Uso de uma quimera multiepitópica (rMEPLox) na produção de anticorpos monoclonais contra venenos de aranhas do gênero Loxosceles spp.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/50421 |
Resumo: | O Loxoscelismo é um sério problema de saúde pública na América do Sul. No Brasil três espécies são responsáveis pelos maiores números de casos notificados: Loxoceles intermedia, Loxosceles laeta e Loxoscele gaucho. O tratamento para esses acidentes se baseia na administração de antivenenos produzidos em animais de grande porte através da imunização com o veneno bruto de Loxosceles. Entretanto, existem alguns problemas relacionados à produção de antivenenos como o alto número de animais utilizados e a toxicidade que o veneno causa aos animais produtores. Neste contexto, uma alternativa para melhorar a produção dos antivenenos é o desenvolvimento de anticorpos monoclonais que sejam capazes de neutralizar os efeitos tóxicos dos componentes dos venenos dessas aranhas. Nesse trabalho, uma proteína quimérica multiepitópica (rMEPLox), previamente produzida por nosso grupo, composta por epítopos derivados das principais famílias de toxinas do veneno de Loxosceles (fosfolipase, metaloprotease e hialuronidase), foi utilizada como antígeno para produzir anticorpos monoclonais (mAbs). O anticorpo monoclonal anti-rMEPLox selecionado (Lox-mAb3) reconhece metaloproteases do veneno de L. intermedia, as quais possuem cerca de 20 kDa, e apresentam reatividade cruzada com metaloproteases dos venenos de outras espécies de Loxosceles, L. laeta brasileira e peruana e L. gaucho através de imunoensaios. A sequêcia reconhecida por Lox-mAb3 (184ENNTRTIGPFDYDSIMLYGAY205) corresponde à região Cterminal da metaloprotease do tipo Astacina 1 e a sequência de aminoácidos IGPFDYDSI, conservada entre as sequências homologas de metaloproteases, é importante no reconhecimento do anticorpo. Lox-mAb3 neutraliza, in vitro, a atividade fibrinogenolítica das metaloproteases do veneno de L. intermedia, o que poderia reduzir os distúrbios hemorrágicos causados pelo envenenamento por Loxosceles. Outros mAbs foram produzidos utilizando rMEPLox como antígeno, porém suas capacidades de reconhecimento se limitam apenas a proteína multiepitópica, não reconhecendo o veneno de Loxosceles. Nossos resultados demonstram, pela primeira vez, o uso de uma proteína multiepitópica não tóxica na produção de anticorpos monoclonais neutralizantes contra metaloproteases de veneno loxoscélico de importância médica, podendo contribuir no melhoramento da produção de antivenenos terapêuticos contra o loxoscelismo. |
id |
UFMG_211878670d19c1bb9a9958ea9a930cef |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/50421 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Carlos Delfin Chavez Olorteguihttp://lattes.cnpq.br/9104198360189577Marcella Nunes de Melo BragaFlávio de Almeida AmaralJuliana de MouraMarcelo de Oliveira Santoshttp://lattes.cnpq.br/3765241231118312Tamara Gabriela Fernandes Costa2023-02-27T13:52:13Z2023-02-27T13:52:13Z2022-03-23http://hdl.handle.net/1843/50421O Loxoscelismo é um sério problema de saúde pública na América do Sul. No Brasil três espécies são responsáveis pelos maiores números de casos notificados: Loxoceles intermedia, Loxosceles laeta e Loxoscele gaucho. O tratamento para esses acidentes se baseia na administração de antivenenos produzidos em animais de grande porte através da imunização com o veneno bruto de Loxosceles. Entretanto, existem alguns problemas relacionados à produção de antivenenos como o alto número de animais utilizados e a toxicidade que o veneno causa aos animais produtores. Neste contexto, uma alternativa para melhorar a produção dos antivenenos é o desenvolvimento de anticorpos monoclonais que sejam capazes de neutralizar os efeitos tóxicos dos componentes dos venenos dessas aranhas. Nesse trabalho, uma proteína quimérica multiepitópica (rMEPLox), previamente produzida por nosso grupo, composta por epítopos derivados das principais famílias de toxinas do veneno de Loxosceles (fosfolipase, metaloprotease e hialuronidase), foi utilizada como antígeno para produzir anticorpos monoclonais (mAbs). O anticorpo monoclonal anti-rMEPLox selecionado (Lox-mAb3) reconhece metaloproteases do veneno de L. intermedia, as quais possuem cerca de 20 kDa, e apresentam reatividade cruzada com metaloproteases dos venenos de outras espécies de Loxosceles, L. laeta brasileira e peruana e L. gaucho através de imunoensaios. A sequêcia reconhecida por Lox-mAb3 (184ENNTRTIGPFDYDSIMLYGAY205) corresponde à região Cterminal da metaloprotease do tipo Astacina 1 e a sequência de aminoácidos IGPFDYDSI, conservada entre as sequências homologas de metaloproteases, é importante no reconhecimento do anticorpo. Lox-mAb3 neutraliza, in vitro, a atividade fibrinogenolítica das metaloproteases do veneno de L. intermedia, o que poderia reduzir os distúrbios hemorrágicos causados pelo envenenamento por Loxosceles. Outros mAbs foram produzidos utilizando rMEPLox como antígeno, porém suas capacidades de reconhecimento se limitam apenas a proteína multiepitópica, não reconhecendo o veneno de Loxosceles. Nossos resultados demonstram, pela primeira vez, o uso de uma proteína multiepitópica não tóxica na produção de anticorpos monoclonais neutralizantes contra metaloproteases de veneno loxoscélico de importância médica, podendo contribuir no melhoramento da produção de antivenenos terapêuticos contra o loxoscelismo.Loxoscelism is a serious health issue in the South America. In Brazil three species are involved in the highest notified cases: Loxoceles intermedia, Loxosceles laeta and Loxosceles gaucho. The treatment for these accidents is based on the administration of antivenom produced in animals immunized with Loxosceles crude venom. However, there are some issues related to antivenom production, such as the high number of animals used and the toxicity that the crude venom can cause to producer animals. An aternative approach to improve antivenom production is monoclonal antibodies development (mAbs) against spider venoms components, able to neutralize its toxic effects. In this work, a previously produced non-toxic multiepitopic chimeric protein (rMEPLox), composed of epitopes derived from the main toxin families (sphyngomielinase-D, metalloproteases, and hyaluronidases) of Loxosceles spider venoms, was used as antigen to produce monoclonal antibodies. A selected anti-rMEPLox mAb (Lox-mAb3) reacted with 20 kDa metalloprotease from L. intermedia venom and showed cross-reactivity with metalloproteases from Brazilian and Peruvian Loxosceles laeta and Loxosceles gaucho venoms in immunoassays. The sequence recognized by Lox-mAb3 (184ENNTRTIGPFDYDSIMLYGAY205) corresponds to the C-terminal region of Astacin-like metalloprotease 1 and the amino acid sequence IGPFDYDSI, conserved among the homologs metalloproteases sequences, is important for antibody recognition. Lox-mAb3 neutralizes the fibrinogenolytic activity caused by metalloprotease from L. intermedia spider venom in vitro, which may lead to a decrease in hemorrhagic disturbances caused by Loxosceles envenomation. Other mAbs were produced using rMEPLox as antigen, however, although they recognize rMEPLox they did not recognize Loxosceles venom. Our results show, for the first time, the use of a non-toxic multiepitopic protein for the production of neutralizing monoclonal antibody against a metalloprotease of the medically important Loxosceles venoms. These results contribute for the improvement of therapeutic antivenom production against loxoscelism.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Bioquímica e ImunologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessBioquímica e imunologiaVenenos de AranhaLoxoscelesMetaloproteaseAnticorpos monoclonaisProteínas recombinantesVeneno da aranha LoxoscelesMetaloproteaseAnticorpo monoclonalProteína recombinante multiepitópicaUso de uma quimera multiepitópica (rMEPLox) na produção de anticorpos monoclonais contra venenos de aranhas do gênero Loxosceles spp.Use of a multiepitopic recombinant protein (rMEPlox) for monoclonal antibodies production against Loxosceles spp spider venomsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese Tamara G. F. Costa versao final.pdfTese Tamara G. F. Costa versao final.pdfapplication/pdf5966760https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50421/1/Tese%20Tamara%20G.%20F.%20Costa%20versao%20final.pdf62247fa35446f34637feea9895123b7dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50421/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50421/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/504212023-02-27 10:52:13.843oai:repositorio.ufmg.br:1843/50421TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-02-27T13:52:13Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Uso de uma quimera multiepitópica (rMEPLox) na produção de anticorpos monoclonais contra venenos de aranhas do gênero Loxosceles spp. |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Use of a multiepitopic recombinant protein (rMEPlox) for monoclonal antibodies production against Loxosceles spp spider venoms |
title |
Uso de uma quimera multiepitópica (rMEPLox) na produção de anticorpos monoclonais contra venenos de aranhas do gênero Loxosceles spp. |
spellingShingle |
Uso de uma quimera multiepitópica (rMEPLox) na produção de anticorpos monoclonais contra venenos de aranhas do gênero Loxosceles spp. Tamara Gabriela Fernandes Costa Veneno da aranha Loxosceles Metaloprotease Anticorpo monoclonal Proteína recombinante multiepitópica Bioquímica e imunologia Venenos de Aranha Loxosceles Metaloprotease Anticorpos monoclonais Proteínas recombinantes |
title_short |
Uso de uma quimera multiepitópica (rMEPLox) na produção de anticorpos monoclonais contra venenos de aranhas do gênero Loxosceles spp. |
title_full |
Uso de uma quimera multiepitópica (rMEPLox) na produção de anticorpos monoclonais contra venenos de aranhas do gênero Loxosceles spp. |
title_fullStr |
Uso de uma quimera multiepitópica (rMEPLox) na produção de anticorpos monoclonais contra venenos de aranhas do gênero Loxosceles spp. |
title_full_unstemmed |
Uso de uma quimera multiepitópica (rMEPLox) na produção de anticorpos monoclonais contra venenos de aranhas do gênero Loxosceles spp. |
title_sort |
Uso de uma quimera multiepitópica (rMEPLox) na produção de anticorpos monoclonais contra venenos de aranhas do gênero Loxosceles spp. |
author |
Tamara Gabriela Fernandes Costa |
author_facet |
Tamara Gabriela Fernandes Costa |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Carlos Delfin Chavez Olortegui |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9104198360189577 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Marcella Nunes de Melo Braga |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Flávio de Almeida Amaral |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Juliana de Moura |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Marcelo de Oliveira Santos |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3765241231118312 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Tamara Gabriela Fernandes Costa |
contributor_str_mv |
Carlos Delfin Chavez Olortegui Marcella Nunes de Melo Braga Flávio de Almeida Amaral Juliana de Moura Marcelo de Oliveira Santos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Veneno da aranha Loxosceles Metaloprotease Anticorpo monoclonal Proteína recombinante multiepitópica |
topic |
Veneno da aranha Loxosceles Metaloprotease Anticorpo monoclonal Proteína recombinante multiepitópica Bioquímica e imunologia Venenos de Aranha Loxosceles Metaloprotease Anticorpos monoclonais Proteínas recombinantes |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Bioquímica e imunologia Venenos de Aranha Loxosceles Metaloprotease Anticorpos monoclonais Proteínas recombinantes |
description |
O Loxoscelismo é um sério problema de saúde pública na América do Sul. No Brasil três espécies são responsáveis pelos maiores números de casos notificados: Loxoceles intermedia, Loxosceles laeta e Loxoscele gaucho. O tratamento para esses acidentes se baseia na administração de antivenenos produzidos em animais de grande porte através da imunização com o veneno bruto de Loxosceles. Entretanto, existem alguns problemas relacionados à produção de antivenenos como o alto número de animais utilizados e a toxicidade que o veneno causa aos animais produtores. Neste contexto, uma alternativa para melhorar a produção dos antivenenos é o desenvolvimento de anticorpos monoclonais que sejam capazes de neutralizar os efeitos tóxicos dos componentes dos venenos dessas aranhas. Nesse trabalho, uma proteína quimérica multiepitópica (rMEPLox), previamente produzida por nosso grupo, composta por epítopos derivados das principais famílias de toxinas do veneno de Loxosceles (fosfolipase, metaloprotease e hialuronidase), foi utilizada como antígeno para produzir anticorpos monoclonais (mAbs). O anticorpo monoclonal anti-rMEPLox selecionado (Lox-mAb3) reconhece metaloproteases do veneno de L. intermedia, as quais possuem cerca de 20 kDa, e apresentam reatividade cruzada com metaloproteases dos venenos de outras espécies de Loxosceles, L. laeta brasileira e peruana e L. gaucho através de imunoensaios. A sequêcia reconhecida por Lox-mAb3 (184ENNTRTIGPFDYDSIMLYGAY205) corresponde à região Cterminal da metaloprotease do tipo Astacina 1 e a sequência de aminoácidos IGPFDYDSI, conservada entre as sequências homologas de metaloproteases, é importante no reconhecimento do anticorpo. Lox-mAb3 neutraliza, in vitro, a atividade fibrinogenolítica das metaloproteases do veneno de L. intermedia, o que poderia reduzir os distúrbios hemorrágicos causados pelo envenenamento por Loxosceles. Outros mAbs foram produzidos utilizando rMEPLox como antígeno, porém suas capacidades de reconhecimento se limitam apenas a proteína multiepitópica, não reconhecendo o veneno de Loxosceles. Nossos resultados demonstram, pela primeira vez, o uso de uma proteína multiepitópica não tóxica na produção de anticorpos monoclonais neutralizantes contra metaloproteases de veneno loxoscélico de importância médica, podendo contribuir no melhoramento da produção de antivenenos terapêuticos contra o loxoscelismo. |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-03-23 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-02-27T13:52:13Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-02-27T13:52:13Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/50421 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/50421 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Imunologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ICB - DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50421/1/Tese%20Tamara%20G.%20F.%20Costa%20versao%20final.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50421/2/license_rdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50421/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
62247fa35446f34637feea9895123b7d cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589274356940800 |