Influência do tratamento térmico de austenitização sobre a microestrutura do revestimento e substrato em blanks patchwork de um aço ao Boro laminado a frio com revestimento Zn-Fe para conformação a quente

• Autor(a) principal: Joao Luiz Costa Carvalho
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/RAOA-BCMHG2
• topic: Galvannealing (GA); Revestimento Zn-Fe; Aço ao boro; Conformação a quente; Engenharia metalúrgica; Metalurgia física; Conformação de metais; Laminação (Metalurgia); Revestimento de metal

A demanda por aços temperáveis e revestidos, destinados à produção de autopeças relacionadas com a segurança de passageiros, através do processo de conformação e têmpera simultâneas (CTS), triplicou nos últimos três anos no Mercosul, chegando a quase 60 kt/ano. Os aços ao boro laminados a frio, com revestimentos Zn-Fe ou galvannealed (GA), estão sendo disponibilizados no mercado por serem eficientes em promover a proteção catódica da peça, além de apresentar um comportamento estável no processo de soldagem. Este aço foi desenvolvido pela Usiminas recentemente, recebendo o nome comercial de USIGALGAPHS1500, após um trabalho intenso de parceria com autopeças e montadoras no desenvolvimento e homologações. No presente trabalho, foi avaliada a influência do tratamento térmico de austenitização, anterior à conformação a quente, sobre a integridade do revestimento e substrato de um aço ao boro, com revestimento Zn-Fe, em peças produzidas por CTS em escala laboratorial, a partir de blanks patchwork com espessuras totais de 3,0 mm e 3,4 mm. Os resultados revelaram que as transformações do revestimento após CTS, nas condições avaliadas, foram equivalentes nas faces internas e externas dos blanks que compõem o patchwork, dando origem a um revestimento íntegro, com predominância de solução sólida e porcentagem em massa de Zn variando de 20% a 40%. Os substratos avaliados, nas regiões externas dos raios de dobramento das peças, foram isentos de trincas. Blanks mais espessos, como os de 3,4 mm, poderão exigir tempos maiores que 340 s de permanência no forno para uma têmpera mais eficiente da peça e temperaturas de forno de 900°C e 920°C produziram peças com aspecto superficial mais homogêneo.