As estratégias dativas de segunda pessoa do singular em cartas brasileiras: uma análise variacionista
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/44516 |
Resumo: | Nesta Dissertação de Mestrado, buscamos descrever analiticamente, à luz dos princípios teórico-metodológicos da Teoria da Variação Linguística de orientação Laboviana (LABOV, 1972; LABOV, 1994), as formas pronominais dativas de 2ª pessoa do singular produtivas em cartas brasileiras (Cartas ao Papai Noel) redigidas por crianças, adolescentes e adultos, no espaço geográfico de Minas Gerais, no ano de 2012. A hipótese é a de que tenhamos o te-dativo (forma do paradigma etimológico do tu) em alta produtividade no contexto de você-sujeito das cartas brasileiras produzidas por redatores que nasceram e vivem no espaço geográfico de Minas Gerais, que é o espaço de prevalência do você-sujeito (SCHERRE et alii, 2015). Conjecturamos ainda que as estratégias dativas do paradigma de você-sujeito (a/para você) tendam a acompanhar a opção pelo você-sujeito nas cartas brasileiras em análise, como já discutido por Lopes & Cavalcante (2011), Lopes et alii (2018), Rumeu (2020) em relação às cartas brasileiras de sincronias passadas (séculos XIX e XX). As estratégias dativas de 2ª pessoa do singular foram submetidas ao RBrul (RStudio) para a devida geração dos índices percentuais e probabilísticos voltados para a regra variável eneária em discussão: te versus lhe, a ti, para ti, a você, para você, você e zero. Em termos percentuais, verificamos, uma acirrada concorrência entre as formas zero (48,14%, 594/1232) e te (33,69%, 415/1232), cabendo ao lhe o status de terceira estratégia pronominal dativa mais produtiva (10,71%, 132/1232) nas cartas analisadas. Em termos probabilísticos, tão somente as variáveis linguísticas (pronome-sujeito de 2SG, semântica do dativo e categoria semântica do predicador) mostram-se propulsoras da regra variável em análise a partir do clítico te como valor de aplicação. Em síntese, temos os contextos de você-sujeito (0.558), as semânticas do dativo como meta/fonte (0.724), como receptor (0.607) e os verbos de movimento abstrato (0.722) e de transferência material (0.6) como dinamizadores do te-dativo de 2SG nas cartas brasileiras analisadas. |
id |
UFMG_224fcb56c85309da2283d59ae0b356c3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/44516 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Márcia Cristina de Brito Rumeuhttp://lattes.cnpq.br/7108614018201290Thiago Laurentino de OliveiraLorenzo Teixeira Vitralhttp://lattes.cnpq.br/3982546487558529Fillipe Dias Araújo Vieira2022-08-24T14:37:53Z2022-08-24T14:37:53Z2022-02-22http://hdl.handle.net/1843/44516Nesta Dissertação de Mestrado, buscamos descrever analiticamente, à luz dos princípios teórico-metodológicos da Teoria da Variação Linguística de orientação Laboviana (LABOV, 1972; LABOV, 1994), as formas pronominais dativas de 2ª pessoa do singular produtivas em cartas brasileiras (Cartas ao Papai Noel) redigidas por crianças, adolescentes e adultos, no espaço geográfico de Minas Gerais, no ano de 2012. A hipótese é a de que tenhamos o te-dativo (forma do paradigma etimológico do tu) em alta produtividade no contexto de você-sujeito das cartas brasileiras produzidas por redatores que nasceram e vivem no espaço geográfico de Minas Gerais, que é o espaço de prevalência do você-sujeito (SCHERRE et alii, 2015). Conjecturamos ainda que as estratégias dativas do paradigma de você-sujeito (a/para você) tendam a acompanhar a opção pelo você-sujeito nas cartas brasileiras em análise, como já discutido por Lopes & Cavalcante (2011), Lopes et alii (2018), Rumeu (2020) em relação às cartas brasileiras de sincronias passadas (séculos XIX e XX). As estratégias dativas de 2ª pessoa do singular foram submetidas ao RBrul (RStudio) para a devida geração dos índices percentuais e probabilísticos voltados para a regra variável eneária em discussão: te versus lhe, a ti, para ti, a você, para você, você e zero. Em termos percentuais, verificamos, uma acirrada concorrência entre as formas zero (48,14%, 594/1232) e te (33,69%, 415/1232), cabendo ao lhe o status de terceira estratégia pronominal dativa mais produtiva (10,71%, 132/1232) nas cartas analisadas. Em termos probabilísticos, tão somente as variáveis linguísticas (pronome-sujeito de 2SG, semântica do dativo e categoria semântica do predicador) mostram-se propulsoras da regra variável em análise a partir do clítico te como valor de aplicação. Em síntese, temos os contextos de você-sujeito (0.558), as semânticas do dativo como meta/fonte (0.724), como receptor (0.607) e os verbos de movimento abstrato (0.722) e de transferência material (0.6) como dinamizadores do te-dativo de 2SG nas cartas brasileiras analisadas.In this master’s thesis, we seek to analytically describe, in the light of the theoretical-methodological principles of the Labovian Theory of Linguistic Variation (LABOV, 1972; LABOV, 1994), the productive 2nd person singular dative pronominal forms in Brazilian letters (Letters to the Santa Claus), written by children, adolescents and adults, in the geographic space of Minas Gerais, in 2012. The hypothesis is that we have the te-dativo (form of the etymological paradigm of tu) in high productivity in the context of você-sujeito of Brazilian letters produced by writers who were born and live in the geographic space of Minas Gerais, which is the space of prevalence of você-sujeito (SCHERRE et alii, 2015). We also conjecture that the dative strategies of the paradigm of você-sujeito (a/para você) tend to accompany the option for você-sujeito in the Brazilian letters under analysis, as already discussed by Lopes & Cavalcante (2011), Lopes et alii (2018), Rumeu (2020) in relation to Brazilian letters of past synchronies (19th and 20th centuries). The 2nd person singular dative strategies were submitted to RBrul (RStudio) for the proper generation of percentage and probabilistic indices aimed at the ennea variable rule under discussion: te versus lhe, a ti, para ti, a você, para você, você and null. In percentage terms, we found a fierce competition between the forms null (48.14%, 594/1232) and te (33.69%, 415/1232), and lhe was the third most productive dative pronominal strategy (10 .71%, 132/1232) in the analysed letters. In probabilistic terms, only the linguistic variables (pronoun-subject of 2SG, semantics of the dative and semantic category of the predicator) are shown to be propellers of the variable rule under analysis from the clitic te as application value. In summary, we have the contexts of você-sujeito (0.558), the semantics of the dative as a goal/source (0.724), as a receiver (0.607) and the verbs of abstract movement (0.722) and material transference (0.6) as dynamizers of the te-dativo of 2SG in the Brazilian letters analysed.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos LinguísticosUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRASSociolinguísticaLinguística históricaMudanças linguísticasCartas brasileirasLíngua portuguesa – VariaçãoPronomes de 2ª pessoa do singularComplementação verbal dativaVariação linguísticaAs estratégias dativas de segunda pessoa do singular em cartas brasileiras: uma análise variacionistainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALVieira [03.05.22].pdfVieira [03.05.22].pdfDissertaçãoapplication/pdf1725890https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44516/1/Vieira%20%5b03.05.22%5d.pdf6a2618f29f0c936a316ef8b40b3615d5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44516/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/445162022-08-24 11:37:53.923oai:repositorio.ufmg.br:1843/44516TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-08-24T14:37:53Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
As estratégias dativas de segunda pessoa do singular em cartas brasileiras: uma análise variacionista |
title |
As estratégias dativas de segunda pessoa do singular em cartas brasileiras: uma análise variacionista |
spellingShingle |
As estratégias dativas de segunda pessoa do singular em cartas brasileiras: uma análise variacionista Fillipe Dias Araújo Vieira Pronomes de 2ª pessoa do singular Complementação verbal dativa Variação linguística Sociolinguística Linguística histórica Mudanças linguísticas Cartas brasileiras Língua portuguesa – Variação |
title_short |
As estratégias dativas de segunda pessoa do singular em cartas brasileiras: uma análise variacionista |
title_full |
As estratégias dativas de segunda pessoa do singular em cartas brasileiras: uma análise variacionista |
title_fullStr |
As estratégias dativas de segunda pessoa do singular em cartas brasileiras: uma análise variacionista |
title_full_unstemmed |
As estratégias dativas de segunda pessoa do singular em cartas brasileiras: uma análise variacionista |
title_sort |
As estratégias dativas de segunda pessoa do singular em cartas brasileiras: uma análise variacionista |
author |
Fillipe Dias Araújo Vieira |
author_facet |
Fillipe Dias Araújo Vieira |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Márcia Cristina de Brito Rumeu |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7108614018201290 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Thiago Laurentino de Oliveira |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Lorenzo Teixeira Vitral |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3982546487558529 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fillipe Dias Araújo Vieira |
contributor_str_mv |
Márcia Cristina de Brito Rumeu Thiago Laurentino de Oliveira Lorenzo Teixeira Vitral |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Pronomes de 2ª pessoa do singular Complementação verbal dativa Variação linguística |
topic |
Pronomes de 2ª pessoa do singular Complementação verbal dativa Variação linguística Sociolinguística Linguística histórica Mudanças linguísticas Cartas brasileiras Língua portuguesa – Variação |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Sociolinguística Linguística histórica Mudanças linguísticas Cartas brasileiras Língua portuguesa – Variação |
description |
Nesta Dissertação de Mestrado, buscamos descrever analiticamente, à luz dos princípios teórico-metodológicos da Teoria da Variação Linguística de orientação Laboviana (LABOV, 1972; LABOV, 1994), as formas pronominais dativas de 2ª pessoa do singular produtivas em cartas brasileiras (Cartas ao Papai Noel) redigidas por crianças, adolescentes e adultos, no espaço geográfico de Minas Gerais, no ano de 2012. A hipótese é a de que tenhamos o te-dativo (forma do paradigma etimológico do tu) em alta produtividade no contexto de você-sujeito das cartas brasileiras produzidas por redatores que nasceram e vivem no espaço geográfico de Minas Gerais, que é o espaço de prevalência do você-sujeito (SCHERRE et alii, 2015). Conjecturamos ainda que as estratégias dativas do paradigma de você-sujeito (a/para você) tendam a acompanhar a opção pelo você-sujeito nas cartas brasileiras em análise, como já discutido por Lopes & Cavalcante (2011), Lopes et alii (2018), Rumeu (2020) em relação às cartas brasileiras de sincronias passadas (séculos XIX e XX). As estratégias dativas de 2ª pessoa do singular foram submetidas ao RBrul (RStudio) para a devida geração dos índices percentuais e probabilísticos voltados para a regra variável eneária em discussão: te versus lhe, a ti, para ti, a você, para você, você e zero. Em termos percentuais, verificamos, uma acirrada concorrência entre as formas zero (48,14%, 594/1232) e te (33,69%, 415/1232), cabendo ao lhe o status de terceira estratégia pronominal dativa mais produtiva (10,71%, 132/1232) nas cartas analisadas. Em termos probabilísticos, tão somente as variáveis linguísticas (pronome-sujeito de 2SG, semântica do dativo e categoria semântica do predicador) mostram-se propulsoras da regra variável em análise a partir do clítico te como valor de aplicação. Em síntese, temos os contextos de você-sujeito (0.558), as semânticas do dativo como meta/fonte (0.724), como receptor (0.607) e os verbos de movimento abstrato (0.722) e de transferência material (0.6) como dinamizadores do te-dativo de 2SG nas cartas brasileiras analisadas. |
publishDate |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-08-24T14:37:53Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-08-24T14:37:53Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-02-22 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/44516 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/44516 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
FALE - FACULDADE DE LETRAS |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44516/1/Vieira%20%5b03.05.22%5d.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44516/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
6a2618f29f0c936a316ef8b40b3615d5 cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589217599619072 |