Adaptação transcultural e validação do conteúdo do “formulário de avaliação do desenvolvimento da competência de autocuidado de pessoas com ostomias de eliminação intestinal” para o contexto brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Claudiomiro da Silva Alonso
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/38930
https://orcid.org/0000-0001-5868-1812
Resumo: Introdução: O cuidado à pessoa que possui uma estomia intestinal consolida-se como um processo complexo, pois gera mudanças em todos os níveis de sua vida, em especial na necessidade de realização do autocuidado. O autocuidado de pessoas com estomias intestinais ainda é desafio para os pacientes e profissionais de saúde. Quando as competências para o autocuidado não são desenvolvidas de maneira correta e temporal, complicações podem surgir, aumentar os custos para serviços de saúde e diminuir a qualidade de vida das pessoas com estomias intestinais. No Brasil, ainda não dispomos de um instrumento validado que avalie as competências para o autocuidado dessas pessoas. No cenário internacional, existe o “formulário de avaliação do desenvolvimento da competência de autocuidado de pessoas com ostomias de eliminação intestinal”, criado em Portugal e disseminado na Europa, que é considerado por psicometristas como uma tecnologia coerente, pertinente e específica. Objetivo: realizar adaptação transcultural e a validação do conteúdo do “formulário de avaliação do desenvolvimento da competência de autocuidado de pessoas com ostomias de eliminação intestinal (CAO-EI: ESEP)” para o contexto brasileiro. Método: trata-se de estudo metodológico conduzido por meio da abordagem quantitativa, que realizou a adaptação transcultural e a validação do conteúdo do CAO-EI:ESEP. Preliminarmente, a autorização dos autores e da instituição detentora dos direitos autorais foi solicitada. O estudo seguiu as etapas de tradução, síntese, retrotradução, análise por comitê de juízes, pré-teste e comitê de revisão de adaptação. A coleta de dados foi realizada por meio da plataforma digital Google forms. O comitê de juízes foi dividido em dois núcleos: especialistas e peritos. O núcleo especialista interdisciplinar foi composto de nove membros, os quais avaliaram o formulário em busca de equivalência idiomática, conceitual, semântica e experiencial. O comitê de peritos foi composto de 20 estomaterapeutas oriundos das cinco regiões do país, os quais avaliaram a propriedade psicométrica de validade do conteúdo, pautado nos critérios comportamental, simplicidade, clareza, relevância e tipicidade. O pré-teste foi realizado com 40 enfermeiros que avaliaram o instrumento quanto a clareza dos itens, relevância para o contexto e pertinência conceitual. Utilizaram-se as frequências e porcentagens de concordância e o índice de validade de conteúdo como modelos analíticos. Resultados: após substituição, inserção, modificação e exclusão de termos e expressões, o formulário obteve equivalência nos domínios semântico, idiomático, conceitual e experiencial, evidenciada por porcentagem de concordância > 85% em todos os itens. Após duas rodadas de avaliação pelo comitê de peritos, o conteúdo foi considerado adequado, obtendo IVC próximo de 1,0 na maioria dos itens avaliados. Conclusão: A adaptação transcultural foi o processo utilizado para obter equivalência cultural entre a versão portuguesa e a brasileira do CAO: EI – ESEP, a qual foi confirmada pelas recorrentes frequências de concordância adequadas. A propriedade psicométrica de validade do conteúdo foi alcançada após dois ciclos de avaliação protagonizados por peritos que representavam as cinco regiões do Brasil, o que permitiu a construção de um conteúdo que respeita a pluralidade cultural originária da regionalidade do território brasileiro. Este estudo contribui para transformação na forma de avaliar pessoas com estomias de eliminação intestinal, uma vez que, em seu escopo, enaltece a avaliação sistematizada e individualizada do autocuidado, oferecendo conteúdo representativo e compreensível para enfermeiros que futuramente poderão utilizar o instrumento no desenvolvimento de cuidados.
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spelling Eline Lima Borgeshttp://lattes.cnpq.br/6131663124506585http://lattes.cnpq.br/1010235364852437Claudiomiro da Silva Alonso2021-12-23T14:15:16Z2021-12-23T14:15:16Z2021-09-08http://hdl.handle.net/1843/38930https://orcid.org/0000-0001-5868-1812Introdução: O cuidado à pessoa que possui uma estomia intestinal consolida-se como um processo complexo, pois gera mudanças em todos os níveis de sua vida, em especial na necessidade de realização do autocuidado. O autocuidado de pessoas com estomias intestinais ainda é desafio para os pacientes e profissionais de saúde. Quando as competências para o autocuidado não são desenvolvidas de maneira correta e temporal, complicações podem surgir, aumentar os custos para serviços de saúde e diminuir a qualidade de vida das pessoas com estomias intestinais. No Brasil, ainda não dispomos de um instrumento validado que avalie as competências para o autocuidado dessas pessoas. No cenário internacional, existe o “formulário de avaliação do desenvolvimento da competência de autocuidado de pessoas com ostomias de eliminação intestinal”, criado em Portugal e disseminado na Europa, que é considerado por psicometristas como uma tecnologia coerente, pertinente e específica. Objetivo: realizar adaptação transcultural e a validação do conteúdo do “formulário de avaliação do desenvolvimento da competência de autocuidado de pessoas com ostomias de eliminação intestinal (CAO-EI: ESEP)” para o contexto brasileiro. Método: trata-se de estudo metodológico conduzido por meio da abordagem quantitativa, que realizou a adaptação transcultural e a validação do conteúdo do CAO-EI:ESEP. Preliminarmente, a autorização dos autores e da instituição detentora dos direitos autorais foi solicitada. O estudo seguiu as etapas de tradução, síntese, retrotradução, análise por comitê de juízes, pré-teste e comitê de revisão de adaptação. A coleta de dados foi realizada por meio da plataforma digital Google forms. O comitê de juízes foi dividido em dois núcleos: especialistas e peritos. O núcleo especialista interdisciplinar foi composto de nove membros, os quais avaliaram o formulário em busca de equivalência idiomática, conceitual, semântica e experiencial. O comitê de peritos foi composto de 20 estomaterapeutas oriundos das cinco regiões do país, os quais avaliaram a propriedade psicométrica de validade do conteúdo, pautado nos critérios comportamental, simplicidade, clareza, relevância e tipicidade. O pré-teste foi realizado com 40 enfermeiros que avaliaram o instrumento quanto a clareza dos itens, relevância para o contexto e pertinência conceitual. Utilizaram-se as frequências e porcentagens de concordância e o índice de validade de conteúdo como modelos analíticos. Resultados: após substituição, inserção, modificação e exclusão de termos e expressões, o formulário obteve equivalência nos domínios semântico, idiomático, conceitual e experiencial, evidenciada por porcentagem de concordância > 85% em todos os itens. Após duas rodadas de avaliação pelo comitê de peritos, o conteúdo foi considerado adequado, obtendo IVC próximo de 1,0 na maioria dos itens avaliados. Conclusão: A adaptação transcultural foi o processo utilizado para obter equivalência cultural entre a versão portuguesa e a brasileira do CAO: EI – ESEP, a qual foi confirmada pelas recorrentes frequências de concordância adequadas. A propriedade psicométrica de validade do conteúdo foi alcançada após dois ciclos de avaliação protagonizados por peritos que representavam as cinco regiões do Brasil, o que permitiu a construção de um conteúdo que respeita a pluralidade cultural originária da regionalidade do território brasileiro. Este estudo contribui para transformação na forma de avaliar pessoas com estomias de eliminação intestinal, uma vez que, em seu escopo, enaltece a avaliação sistematizada e individualizada do autocuidado, oferecendo conteúdo representativo e compreensível para enfermeiros que futuramente poderão utilizar o instrumento no desenvolvimento de cuidados.Introduction: The care of people with an intestinal ostomy is consolidated as a complex process, as it generates changes at all levels of their life, especially in the need for self-care. Self-care for people with intestinal ostomies is still a challenge for patients and health professionals. When self-care skills are not developed in a correct and temporal manner, complications can arise, increasing costs for health services and decreasing the quality of life of people with intestinal ostomies. In Brazil, we still do not have a validated instrument that assesses these people's self-care skills. On the international scene, there is a “form for evaluating the development of self-care competence of people with intestinal elimination ostomies”, created in Portugal and disseminated in Europe, which is considered by psychometrists as a coherent, relevant and specific technology. Objective: to perform crosscultural adaptation and content validation of the “form for evaluating the development of selfcare competence of people with intestinal elimination ostomies (CAO-EI: ESEP)” for the Brazilian context. Method: this is a methodological study conducted using a quantitative approach, which performed the cross-cultural adaptation and content validation of the CAOEI: ESEP. Preliminarily, the authorization of the authors and the institution holding the copyright was requested. The study followed the steps of translation, synthesis, backtranslation, analysis by a committee of judges, pre-test and adaptation review committee. Data collection was performed using the digital Google forms platform. The committee of judges was divided into two groups: specialists and experts. The interdisciplinary specialist core was composed of nine members, who evaluated the form in search of idiomatic, conceptual, semantic and experiential equivalence. The expert committee was composed of 20 stomal therapists from the five regions of the country, who assessed the psychometric property of content validity, based on behavioral criteria, simplicity, clarity, relevance and typicality. The pre-test was carried out with 40 nurses who evaluated the instrument for clarity of items, relevance to the context and conceptual relevance. The frequencies and percentages of agreement and the content validity index were used as analytical models. Results: after replacing, inserting, modifying and excluding terms and expressions, the form obtained equivalence in the semantic, idiomatic, conceptual and experiential domains, as evidenced by a percentage of agreement > 85% in all items. After two rounds of evaluation by the expert committee, the content was considered adequate, obtaining a CVI close to 1.0 in most of the items evaluated. Conclusion: cross-cultural adaptation was the process used to obtain cultural equivalence between the Portuguese and Brazilian versions of the CAO: EI – ESEP, which was confirmed by the recurrent frequencies of adequate agreement. The psychometric property of content validity was achieved after two evaluation cycles carried out by experts representing the five regions of Brazil, which allowed the construction of content that respects the cultural plurality originating in the regionality of the Brazilian territory. This study contributes to the transformation in the way of evaluating people with intestinal elimination ostomies, since, in its scope, it praises the systematic and individualized assessment of selfcare, offering representative and understandable content for nurses who will be able to use the instrument in the development of care in the future.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUFMGBrasilENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEMAutocuidadoEnfermagemEstomaterapiaEstomiaEstudos de Validação.AutocuidadoEnfermagemEstomaterapiaEstomiaEstudos de Validação.Adaptação transcultural e validação do conteúdo do “formulário de avaliação do desenvolvimento da competência de autocuidado de pessoas com ostomias de eliminação intestinal” para o contexto brasileiroCross-cultural adaptation and content validation of the “form for evaluating the development of self-care competence of people with intestinal elimination ostomies” for the Brazilian context.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALClaudiomiro Alonso - Dissertação finalizada para repositório com resumo alterado. (1).pdfClaudiomiro Alonso - Dissertação finalizada para repositório com resumo alterado. (1).pdfapplication/pdf4728601https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38930/1/Claudiomiro%20Alonso%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20finalizada%20para%20reposit%c3%b3rio%20com%20resumo%20alterado.%20%20%281%29.pdf46cd3993cf6315d7c20b61cc3f5807e8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38930/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/389302022-01-07 11:38:52.067oai:repositorio.ufmg.br:1843/38930TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-01-07T14:38:52Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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