Análise da amplitude do sinal eletromiográfico das porções do músculo quadríceps em protocolos de treinamento com diferentes durações das ações musculares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gisele Freire da Silva
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/EEFF-BB5QYW
Resumo: O presente estudo teve como objetivo comparar a amplitude do sinal EMG das porções VM, VL e RF ao longo das repetições equivalentes de cada série de protocolos equiparados com séries múltiplas, duração da repetição semelhante e diferentes durações das ações musculares e realizar essas comparações nas relações de ativação VM/VL, VM/RF e VL/RF. Doze voluntárias do sexo feminino realizaram de forma balanceada três protocolos de treinamento de força no exercício extensor de joelhos com 3 séries de 6 repetições, 180 s de pausa entre séries e intensidade de 50% de 1RM, duração da repetição de 6s, sendo configurada de formas distintas para os 3 protocolos: Protocolo 1- 1s para a ação concêntrica e 5s para a ação excêntrica (1-5); Protocolo 2- 3s de concêntrica e 3s de excêntrica (3:3); e para o Protocolo 3 - 5s de concêntrica e 1s de excêntrica (5:1). Foram registradas as ativações do vasto medial, vasto lateral e reto femoral durante a realização dos protocolos do treinamento de força e a root mean square da amplitude do sinal eletromiográfico normalizada (EMG RMS normalizada) foi calculada para cada repetição. Através dos valores obtidos da ativação das porções foram calculadas as relações VM/VL, VM/RF e VL/RF. Os resultados mostraram que as diferentes durações das ações musculares resultaram em alterações da ativação do VM e VL ao longo das repetições equivalentes de cada série, porém de forma semelhante entre os protocolos. Para o RF a alteração na ativação EMG ao longo do protocolo ocorreu de forma diferente para os três protocolos (1:5, 3:3 e 5:1). Os protocolos com diferentes durações das ações musculares adotadas no presente estudo foram capazes de alterar a relação VM/VL e VL/RF apenas entre algumas repetições equivalentes de cada série. Para a relação VM/RF não foram verificadas diferenças significantes. Assim, protocolos com diferentes durações das ações musculares parecem alterar de maneira distinta a ativação ao longo das repetições equivalentes apenas para o RF
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