O efeito de 10 semanas de protocolos de treinamento de força, diferenciados pelas durações das ações musculares, na resposta EMG das porções do músculo quadríceps
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/30593 |
Resumo: | O presente estudo objetivou investigar o efeito de um período de 10 semanas de treinamento de força baseados em protocolos de séries múltiplas com diferentes durações das ações musculares sobre as ativações do vasto medial (VM), vasto lateral (VL) e reto femoral (RF) e na relação das ativações entre as porções (RAEP) (VM/VL, VM/RF e VL/RF) através da comparação das repetições equivalentes entre o pré e o pós-treinamento. Trinta e seis voluntárias destreinadas, divididas de forma balanceada em três grupos (5:1, 3;3 e 1:5) executaram, no banco extensor de joelhos, de 3 a 5 séries (3 séries para as semanas 1 e 2; 4 séries para as semanas 3 e 4; 5 séries entre as semanas 5 e 10) de 6 repetições à uma intensidade 50% de 1RM, 3 min de pausa entre as séries e uma duração da repetição de 6 s. Os protocolos eram diferenciados apenas pela duração da ação muscular (DA): grupo 5:1 (ação concêntrica (CON) de 5 s e excêntrica (EXC) de 1 s), 3:3 (CON de 3 s e EXC de 3 s) e 1:5 (CON de 1 s e EXC de 5 s). Utilizando o Root Mean Square (RMS), as atividades EMG do VM, VL e RF foram registradas em cada repetição das 3 séries da primeira sessão de treinamento (sessão 3) e nas três primeiras séries da última sessão (sessão 33) representando, respectivamente, os testes pré e pós-treinamento. O protocolo praticado pelo grupo 5:1 provocou respostas adaptativas em todas as porções, sendo que o VL e o RF mostraram um número maior de repetições apresentando diferenças. No grupo 3:3 apenas o VM e o RF responderam ao protocolo, com o VM demonstrando diferenças em praticamente todas as repetições pertencentes à metade final das três séries. Nenhuma diferença foi constatada no grupo 1:5. Para a variável RAEP, diferenças foram identificadas apenas no grupo 3:3 e somente nas relações VM/VL e VM/RF. Com relação à variável ativação, o principal achado revelou que o aumento da demanda neuromuscular nas repetições finais durante o treinamento pode ter sido o principal fator promovedor das adaptações. Adicionalmente, concluiu-se que os protocolos de treinamento e seus respectivos testes diagnósticos não foram capazes de detectar diferenças nas RAEP´s, provavelmente pelos limitados graus de liberdade permitidos pelo aparelho extensor de joelhos. |
id |
UFMG_b025114f28638eb993938874d34835d6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/30593 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Fernando Vitor Limahttp://lattes.cnpq.br/5936655116367021Fernando Vitor Limahttp://lattes.cnpq.br/5111576441733017Frank Douglas Tourino2019-10-22T10:09:50Z2019-10-22T10:09:50Z2016-10-06http://hdl.handle.net/1843/30593O presente estudo objetivou investigar o efeito de um período de 10 semanas de treinamento de força baseados em protocolos de séries múltiplas com diferentes durações das ações musculares sobre as ativações do vasto medial (VM), vasto lateral (VL) e reto femoral (RF) e na relação das ativações entre as porções (RAEP) (VM/VL, VM/RF e VL/RF) através da comparação das repetições equivalentes entre o pré e o pós-treinamento. Trinta e seis voluntárias destreinadas, divididas de forma balanceada em três grupos (5:1, 3;3 e 1:5) executaram, no banco extensor de joelhos, de 3 a 5 séries (3 séries para as semanas 1 e 2; 4 séries para as semanas 3 e 4; 5 séries entre as semanas 5 e 10) de 6 repetições à uma intensidade 50% de 1RM, 3 min de pausa entre as séries e uma duração da repetição de 6 s. Os protocolos eram diferenciados apenas pela duração da ação muscular (DA): grupo 5:1 (ação concêntrica (CON) de 5 s e excêntrica (EXC) de 1 s), 3:3 (CON de 3 s e EXC de 3 s) e 1:5 (CON de 1 s e EXC de 5 s). Utilizando o Root Mean Square (RMS), as atividades EMG do VM, VL e RF foram registradas em cada repetição das 3 séries da primeira sessão de treinamento (sessão 3) e nas três primeiras séries da última sessão (sessão 33) representando, respectivamente, os testes pré e pós-treinamento. O protocolo praticado pelo grupo 5:1 provocou respostas adaptativas em todas as porções, sendo que o VL e o RF mostraram um número maior de repetições apresentando diferenças. No grupo 3:3 apenas o VM e o RF responderam ao protocolo, com o VM demonstrando diferenças em praticamente todas as repetições pertencentes à metade final das três séries. Nenhuma diferença foi constatada no grupo 1:5. Para a variável RAEP, diferenças foram identificadas apenas no grupo 3:3 e somente nas relações VM/VL e VM/RF. Com relação à variável ativação, o principal achado revelou que o aumento da demanda neuromuscular nas repetições finais durante o treinamento pode ter sido o principal fator promovedor das adaptações. Adicionalmente, concluiu-se que os protocolos de treinamento e seus respectivos testes diagnósticos não foram capazes de detectar diferenças nas RAEP´s, provavelmente pelos limitados graus de liberdade permitidos pelo aparelho extensor de joelhos.This study aimed to investigate the effect of a 10-week period of resistance training based on multiple sets of protocols with different durations of muscle action on the activation of the vastus medialis (VM), vastus lateralis (VL) and rectus femoris (RF) and the ratio of activations among the portions (RAAP) (VM/VL, VM/RF and VL/RF) through the report of equivalent repetitions between pre and post training. Thirty-six untrained volunteers, divided in a balanced way in three groups (5:1, 3:3 and 1:5) performed in the extensor bench knees, 3-5 sets (3 sets for weeks 1 and 2; 4 series for weeks 3 and 4; 5 series between weeks 5 and 10) 6 repetitions at an intensity 50% of 1RM, 3 min rest between sets and a repetition duration of 6 s. The protocols were distinguished only by the duration of the muscle action (AD): group 5:1 (concentric action (CON) of 5 to eccentric (EXC) 1 s), 3:3 (CON 3 s EXC 3 s), and 1:5 (CON 1 s EXC 5 s). Using the Root Mean Square (RMS), the VM, VL and RF EMG activities were recorded in each repetition of the three series of the first training session (session 2) and the first three series of the last session (session 33) representing, respectively, pre and post-training tests. The protocol practiced by the group 5:1 led to adaptive responses in all portions, with the VL and RF showed a greater number of repetitions presenting differences. Group 3:3 only the VM and RF responded to the protocol, with the VM demonstrating differences in almost all repetitions belonging to the latter half of the three series. No difference was found in group 1:5. It was verified that all the differences occurred in the latter half of the series. For the RAEP variable, differences were only identified in the 3:3 group and only in the VM/VL and VM/RF ratios. Regarding the activation variable, the main finding revealed that the increased neuromuscular demand in the final repetitions during training may have been the main factor promoting the adaptations. In addition, it was concluded that the training protocols and their respective diagnostic tests were not able to detect differences in RAEPs, probably because of the limited degrees of freedom allowed by the knee extensor apparatus.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências do EsporteUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALEletromiografia,Treinamento de forçaDuração da ação muscularRelação entre ativaçõesJoelhoO efeito de 10 semanas de protocolos de treinamento de força, diferenciados pelas durações das ações musculares, na resposta EMG das porções do músculo quadrícepsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30593/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52ORIGINALDISSERTAÇÃO FRANK DOUGLAS TOURINO.pdfDISSERTAÇÃO FRANK DOUGLAS TOURINO.pdfAbertoapplication/pdf920368https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30593/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20FRANK%20DOUGLAS%20TOURINO.pdf9e2fb7e75b6348e9aee95c06f7343b5dMD51TEXTDISSERTAÇÃO FRANK DOUGLAS TOURINO.pdf.txtDISSERTAÇÃO FRANK DOUGLAS TOURINO.pdf.txtExtracted texttext/plain138645https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30593/3/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20FRANK%20DOUGLAS%20TOURINO.pdf.txte9db45df6c8b60123f8c62f2243a69c5MD531843/305932019-11-14 13:00:52.575oai:repositorio.ufmg.br:1843/30593TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T16:00:52Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
O efeito de 10 semanas de protocolos de treinamento de força, diferenciados pelas durações das ações musculares, na resposta EMG das porções do músculo quadríceps |
title |
O efeito de 10 semanas de protocolos de treinamento de força, diferenciados pelas durações das ações musculares, na resposta EMG das porções do músculo quadríceps |
spellingShingle |
O efeito de 10 semanas de protocolos de treinamento de força, diferenciados pelas durações das ações musculares, na resposta EMG das porções do músculo quadríceps Frank Douglas Tourino Eletromiografia, Treinamento de força Duração da ação muscular Relação entre ativações Joelho |
title_short |
O efeito de 10 semanas de protocolos de treinamento de força, diferenciados pelas durações das ações musculares, na resposta EMG das porções do músculo quadríceps |
title_full |
O efeito de 10 semanas de protocolos de treinamento de força, diferenciados pelas durações das ações musculares, na resposta EMG das porções do músculo quadríceps |
title_fullStr |
O efeito de 10 semanas de protocolos de treinamento de força, diferenciados pelas durações das ações musculares, na resposta EMG das porções do músculo quadríceps |
title_full_unstemmed |
O efeito de 10 semanas de protocolos de treinamento de força, diferenciados pelas durações das ações musculares, na resposta EMG das porções do músculo quadríceps |
title_sort |
O efeito de 10 semanas de protocolos de treinamento de força, diferenciados pelas durações das ações musculares, na resposta EMG das porções do músculo quadríceps |
author |
Frank Douglas Tourino |
author_facet |
Frank Douglas Tourino |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Fernando Vitor Lima |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5936655116367021 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Fernando Vitor Lima |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5111576441733017 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Frank Douglas Tourino |
contributor_str_mv |
Fernando Vitor Lima Fernando Vitor Lima |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Eletromiografia, Treinamento de força Duração da ação muscular Relação entre ativações Joelho |
topic |
Eletromiografia, Treinamento de força Duração da ação muscular Relação entre ativações Joelho |
description |
O presente estudo objetivou investigar o efeito de um período de 10 semanas de treinamento de força baseados em protocolos de séries múltiplas com diferentes durações das ações musculares sobre as ativações do vasto medial (VM), vasto lateral (VL) e reto femoral (RF) e na relação das ativações entre as porções (RAEP) (VM/VL, VM/RF e VL/RF) através da comparação das repetições equivalentes entre o pré e o pós-treinamento. Trinta e seis voluntárias destreinadas, divididas de forma balanceada em três grupos (5:1, 3;3 e 1:5) executaram, no banco extensor de joelhos, de 3 a 5 séries (3 séries para as semanas 1 e 2; 4 séries para as semanas 3 e 4; 5 séries entre as semanas 5 e 10) de 6 repetições à uma intensidade 50% de 1RM, 3 min de pausa entre as séries e uma duração da repetição de 6 s. Os protocolos eram diferenciados apenas pela duração da ação muscular (DA): grupo 5:1 (ação concêntrica (CON) de 5 s e excêntrica (EXC) de 1 s), 3:3 (CON de 3 s e EXC de 3 s) e 1:5 (CON de 1 s e EXC de 5 s). Utilizando o Root Mean Square (RMS), as atividades EMG do VM, VL e RF foram registradas em cada repetição das 3 séries da primeira sessão de treinamento (sessão 3) e nas três primeiras séries da última sessão (sessão 33) representando, respectivamente, os testes pré e pós-treinamento. O protocolo praticado pelo grupo 5:1 provocou respostas adaptativas em todas as porções, sendo que o VL e o RF mostraram um número maior de repetições apresentando diferenças. No grupo 3:3 apenas o VM e o RF responderam ao protocolo, com o VM demonstrando diferenças em praticamente todas as repetições pertencentes à metade final das três séries. Nenhuma diferença foi constatada no grupo 1:5. Para a variável RAEP, diferenças foram identificadas apenas no grupo 3:3 e somente nas relações VM/VL e VM/RF. Com relação à variável ativação, o principal achado revelou que o aumento da demanda neuromuscular nas repetições finais durante o treinamento pode ter sido o principal fator promovedor das adaptações. Adicionalmente, concluiu-se que os protocolos de treinamento e seus respectivos testes diagnósticos não foram capazes de detectar diferenças nas RAEP´s, provavelmente pelos limitados graus de liberdade permitidos pelo aparelho extensor de joelhos. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-10-06 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-10-22T10:09:50Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-10-22T10:09:50Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/30593 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/30593 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Esporte |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30593/2/license.txt https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30593/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20FRANK%20DOUGLAS%20TOURINO.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30593/3/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20FRANK%20DOUGLAS%20TOURINO.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679 9e2fb7e75b6348e9aee95c06f7343b5d e9db45df6c8b60123f8c62f2243a69c5 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589488790732800 |