Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Álvaro Eduardo Eirashttp://lattes.cnpq.br/2761389246297718Kelly da Silva PaixãoKarlos Diogo de Melo ChalegreMarcelo Carvalho de ResendeTatiana Mingote Ferreira de ÁzaraÉrika Martins Bragahttp://lattes.cnpq.br/3547408022885228Elis Paula de Almeida Batista2020-01-22T14:05:47Z2020-01-22T14:05:47Z2019-08-30http://hdl.handle.net/1843/32102https://orcid.org/0000-0002-5545-6633A armadilha BG-Malária (BGM) foi desenvolvida a partir de modificações realizadas na armadilha BG-Sentinel (BGS), sendo demonstrada como uma ferramenta eficaz para capturar o principal vetor brasileiro da malária, o Nyssorhincus darlingi, porém ainda não foi testada para capturar anofelinos africanos. Nesse sentido, a BGM foi avaliada para capturar anofelinos africanos em experimentos conduzidos na Tanzânia, onde foi comparada à BGS e à atração humana (HLC) em campo. Em semicampo a comparação foi realizada somente com a BGS, utilizando fêmeas de Anopheles arabiensis da colônia do Ifakara Health Institute. A dinâmica de voo de An. arabiensis próximos às armadilhas BGM e BGS também foi avaliada em estúdio de filmagem. Em campo, a HLC mostrou-se mais eficaz para capturar Anopheles gambiae s.l. que ambas as armadilhas juntas (p <0,001), embora a BGM tenha sido mais eficaz que a BGS (p <0,001), resultado que também foi obtido no semicampo com a BGM capturando o dobro de mosquitos que a BGS (p <0,001). A BGM capturou mais Anopheles funestus s.l., vetor dominante no sudeste da Tanzânia, do que os outros métodos, inclusive a HLC, porém não houve diferença significativa. A superioridade da BGM em relação à BGS também foi demonstrada nos testes de filmagem, onde mais mosquitos voaram ao redor da BGM, com maior frequência e por mais tempo. Posteriormente, foi realizada uma comparação entre as BGMs iscadas com os atraentes Ifakara Blend (IB), Mbita Blend (MB5) e CO2 (proveniente da fermentação de melaço de cana por Saccharomyces cerevisae). Os experimentos em campo foram realizados na Tanzânia e no Brasil e o semicampo na Tanzânia, utilizando fêmeas de An. arabiensis. No Brasil, a adição de CO2 elevou o número de Ny. darlingi capturados pelos atraentes IB e MB5 (p <0,05). Na comparação entre o IB, MB5 e CO2, não houve diferença significativa nas capturas de An. arabiensis, An. gambiae s.l. e Ny. darlingi em semicampo, campo na Tanzânia e campo no Brasil, respectivamente (p >0,05). Ademais, no Brasil e na Tanzânia, foram comparadas BGMs iscadas com o IB em diferentes liberadores: (1) um novo liberador desenvolvido na UFMG, (2) o BG-Cartucho (Biogents Company) e (3) tiras de nylon. Nos testes realizados em campo no Brasil e semicampo na Tanzânia não houve diferença entre os tratamentos avaliados (p >0,05), entretanto, no campo na Tanzânia, o BG-Cartucho capturou mais An. gambiae s.l. que os outros liberadores (p <0,001). A BGM também foi avaliada como componente de um sistema push-pull, composto por um repelente espacial (o piretróide transflutrina (0,25g/m2) e a armadilha. O número de BGMs (1, 2 ou 4) e a sua distância em relação às casas experimentais no semicampo (5m, 15m ou 30m), foram avaliados. O sistema push-pull ofereceu maior proteção contra picadas de An. arabiensis do que seus componentes avaliados individualmente, porém, a sua eficácia foi atribuída ao uso do repelente, havendo diferença somente quando comparado com o uso das armadilhas isoladas (p <0,05). A melhor configuração do push-pull foi a do repelente com duas armadilhas instaladas a pelo menos 15m das casas. Assim, o presente trabalho avaliou a BGM de modo a fornecer informações que contribuam para a sua incorporação nos programas de monitoramento e controle de vetores da malária no Brasil e no mundo.The BG-Malaria trap (BGM) was developed was conceived by adapting the BG-Sentinel trap (BGS), and it was demonstrated as efficient tool for sampling the main Brazilian malaria vector, Nyssorhincus darlingi, but it has not previously been tested for African malaria vectors. Thus, BGM was evaluated to collect African anophelines in experiments conducted in Tanzania, where it was compared to BGS and human landing catch (HLC) in field. In semi-field the comparison was done only against BGS with Anopheles arabiensis females from the Ifakara Health Institute colony. The An. arabiensis flight dynamics near both traps, BGM and BGS, was also evaluated in a video studio. In field, HLC caught more Anopheles gambiae s.l. than either trap (p <0.001), although BGM was more effective than BGS (p <0.001) and this result was also obtained in the semi-field with BGM catching twice as many mosquitoes as BGS (p <0.001). BGM caught more Anopheles funestus s.l., the dominant vector in southeastern Tanzania, than the other methods, including HLC, but there was no significant difference. BGM's superiority over BGS was also demonstrated in the filming tests, where more mosquitoes flew around BGM, more often and for longer. Subsequently, a comparison was made between BGMs baited with the attractants Ifakara Blend (IB), Mbita Blend (MB5) and CO2 (from sugarcane molasses-yeast fermentation). Field experiments were conducted in Tanzania and Brazil and the semi-field in Tanzania with An. Arabiensis females. In Brazil, the addition of CO2 increased the number of Ny. darlingi caught by IB and MB5 (p <0.05). In the comparison between IB, MB5 and CO2, there was no significant difference in the catches of An. arabiensis, An. gambiae s.l. and Ny. darlingi in semi-field, field in Tanzania and field in Brazil, respectively (p >0.05). In addition, In Brazil and Tanzania, BGMs were compared when baited with IB dispensed by different dispensers: (1) a new dispenser developed at UFMG, (2) BG-Cartridge (Biogents Company) and (3) nylon strips. In the field tests in Brazil and semi-field in Tanzania, there was no difference between treatments evaluated in the semi-field and field in Brazil (p >0.05), however, in the field in Tanzania, BG-Cartridge caught more An. gambiae s.l. than the other dispensers (p <0.001). BGM was also evaluated as a component of a push-pull system, comprised of a spatial repellent (the pyrethroid transfluthrin (0.25g/m2)) and the trap. Number of BGMs (1, 2 or 4) and their distance (5m, 15m or 30m) from semi-field trial houses were evaluated. The push-pull system offered greater protection against An. arabiensis bites than its components individually evaluated, but its effectiveness was attributed to the use of the repellent, differing only when compared with the traps alone (p <0.05). The best configuration of push–pull was comprised of the spatial repellent plus two traps, each at least 15m from houses. Therefore, the present work evaluated BGM in order to provide information that contributes to its incorporation in malaria vector monitoring and control programs in Brazil and worldwide.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em ParasitologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIAPrograma Institucional de Internacionalização – CAPES - PrIntParasitologiaMalária - ControleMonitoramentoAnophelesArmadilhas para insetosBG-MaláriaVetores de Plasmodium spp.Monitoramento vetorialPush-pullArmadilha BG-Malária para monitoramento de anofelinos neotropicais e afro-tropicais: otimização e avaliação da aplicabilidade como ferramenta complementar de controle da maláriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALArmadilha BG-Malária para monitoramento de anofelinos neotropicais e afro-tropicais - otimização e avaliação da aplicabilidade como ferramenta complementar de controle da malá.pdfArmadilha BG-Malária para monitoramento de anofelinos neotropicais e afro-tropicais - otimização e avaliação da aplicabilidade como ferramenta complementar de controle da malá.pdfapplication/pdf37419635https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32102/1/Armadilha%20BG-Mal%c3%a1ria%20para%20monitoramento%20de%20anofelinos%20neotropicais%20e%20afro-tropicais%20-%20otimiza%c3%a7%c3%a3o%20e%20avalia%c3%a7%c3%a3o%20da%20aplicabilidade%20como%20ferramenta%20complementar%20de%20controle%20da%20mal%c3%a1.pdfbffadc9c16fb0d40cab8495b4fb35642MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32102/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/321022020-01-22 11:05:47.535oai:repositorio.ufmg.br:1843/32102TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-22T14:05:47Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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