Uso de biomarcadores na avaliação da resposta de larvas e juvenis de pacamã Lophiosilurus alexandri expostos à amônia e ao nitrito em diferentes salinidades e temperaturas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marcio Jose dos Santos Silva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-ARBH7V
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a tolerância (CL50-96h) das larvas de pacamã Lophiosilurus alexandri, com um e sete dias de vida em diferentes salinidades e larvas com vinte dias nas temperaturas de 25,80±0,17oC; 29,07±0,22oC e 31,53±0,24°C com 2 de salinidade. Juvenis desta mesma espécie (com cento e vinte dias de vida) também foram expostos agudamente a concentrações crescentes de amônia e nitrito. Adicionalmente os juvenis foram submetidos à intoxicação semi crônica por oito dias e desintoxicação de quatro dias para avaliação hematológica. As CL50-96h das larvas de um dia foram de 0,62 (NS= 0,06) mg/L N-NH3 nos tratamentos sem a adição de sal na água e 0,59 (NS= 0,06) mg/L N-NH3 na água com 2 de salinidade. Com sete dias de vida, as larvas em ambiente salobro foram estatisticamente (P<0,05) mais tolerantes, sendo as CL50-96h estimadas em 1,11 (NS= 0,1) mg/L N-NH3 em agua doce e 1,74 (NS= 0,17) mg/L N-NH3 em meio salobro e 3,06 (NS= 0,3) mg/L N-NH3 em animais de 20 dias. O nitrito foi significativamente (P<0,05) mais tóxico para larvas de 1 dia mantidas em água doce, CL50-96h = 170,39 (NS= 17,0) mg/L N-NO2 do que em ambiente salinizado = CL50-96h = 967,98 (NS= 96,98) mg/L-1 N-NO2-. Nas larvas de sete dias de vida, as CL50-96h foram estimadas em 234,05 (NS= 23,4) mg/L N-NO2- e 495,97 (NS= 40,5) mg/L N-NO2-, para água doce e salobra, respectivamente. Nas três temperaturas testadas (26, 29 e 32oC) com NH3 e NO2- em ambiente salobro, não houve diferenças significativas (P>0,05) entre os tratamentos, e as CL50-96h foram estimadas em 3,06 (NS= 0,3); 2,63 (NS= 0,26) e 3,66 (NS= 0,37) mg/L N-NH3, respectivamente. Já as CL50-96h estimadas para o nitrito foram 342,70 (NS= 34,3); 347,49 (NS= 34,7) e 388,03 (NS= 38,8) mg/L N-NO2-. Já os juvenis de 120 dias responderam com CL50-96h = 3,66 mg/L N-NH3 e 5,86 mg/L N-NO2-, respectivamente. A análise histopatológica nas larvas constatou que as brânquias estavam em desenvolvimento e diferenciação tecidual. A lesão mais encontrada foi descolamento de epitélio respiratório. Os resultados indicam que com a idade e em ambiente salobro, a larva do pacamã aumentou a tolerância frente a intoxicação com amônia. A salinidade elevou a tolerância das larvas ao nitrito, mas esta diminuiu com o desenvolvimento da idade. A exposição aguda à amônia elevou as enzimas transaminases, glicose e ureia. A concentração de ureia permaneceu elevada nos testes sub crônico e de desintoxicação. A lesões mais observadas foram descolamento do epitélio respiratório, hiperemia e necrose. A exposição ao nitrito também causou descolamento de epitélio e aneurisma. A vacuolização e edema dos hepatócitos foram efeitos causados por ambos poluentes. Conclui-se que a tolerância do pacamã aos compostos nitrogenados aumenta com o aumento da idade e do tamanho da larva, e em ambiente salinizado a 2. Neste estudo constatamos também que a toxicidade não se diferenciou nas três temperaturas testadas. Já os juvenis apresentam moderada tolerância aos compostos nitrogenados e o período de recuperação apresentou resposta corretiva aos danos subcrônicos causados por estes poluentes.
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Com sete dias de vida, as larvas em ambiente salobro foram estatisticamente (P<0,05) mais tolerantes, sendo as CL50-96h estimadas em 1,11 (NS= 0,1) mg/L N-NH3 em agua doce e 1,74 (NS= 0,17) mg/L N-NH3 em meio salobro e 3,06 (NS= 0,3) mg/L N-NH3 em animais de 20 dias. O nitrito foi significativamente (P<0,05) mais tóxico para larvas de 1 dia mantidas em água doce, CL50-96h = 170,39 (NS= 17,0) mg/L N-NO2 do que em ambiente salinizado = CL50-96h = 967,98 (NS= 96,98) mg/L-1 N-NO2-. Nas larvas de sete dias de vida, as CL50-96h foram estimadas em 234,05 (NS= 23,4) mg/L N-NO2- e 495,97 (NS= 40,5) mg/L N-NO2-, para água doce e salobra, respectivamente. Nas três temperaturas testadas (26, 29 e 32oC) com NH3 e NO2- em ambiente salobro, não houve diferenças significativas (P>0,05) entre os tratamentos, e as CL50-96h foram estimadas em 3,06 (NS= 0,3); 2,63 (NS= 0,26) e 3,66 (NS= 0,37) mg/L N-NH3, respectivamente. Já as CL50-96h estimadas para o nitrito foram 342,70 (NS= 34,3); 347,49 (NS= 34,7) e 388,03 (NS= 38,8) mg/L N-NO2-. Já os juvenis de 120 dias responderam com CL50-96h = 3,66 mg/L N-NH3 e 5,86 mg/L N-NO2-, respectivamente. A análise histopatológica nas larvas constatou que as brânquias estavam em desenvolvimento e diferenciação tecidual. A lesão mais encontrada foi descolamento de epitélio respiratório. Os resultados indicam que com a idade e em ambiente salobro, a larva do pacamã aumentou a tolerância frente a intoxicação com amônia. A salinidade elevou a tolerância das larvas ao nitrito, mas esta diminuiu com o desenvolvimento da idade. A exposição aguda à amônia elevou as enzimas transaminases, glicose e ureia. A concentração de ureia permaneceu elevada nos testes sub crônico e de desintoxicação. A lesões mais observadas foram descolamento do epitélio respiratório, hiperemia e necrose. A exposição ao nitrito também causou descolamento de epitélio e aneurisma. A vacuolização e edema dos hepatócitos foram efeitos causados por ambos poluentes. Conclui-se que a tolerância do pacamã aos compostos nitrogenados aumenta com o aumento da idade e do tamanho da larva, e em ambiente salinizado a 2. Neste estudo constatamos também que a toxicidade não se diferenciou nas três temperaturas testadas. Já os juvenis apresentam moderada tolerância aos compostos nitrogenados e o período de recuperação apresentou resposta corretiva aos danos subcrônicos causados por estes poluentes.The objective of this study was to evaluate the tolerance (LC50-96h) of the larvae of pacamã Lophiosilurus alexandri, with one and seven days of life in different salinities and larvae with twenty days at the temperatures of 25.80± 0.17ºC; 29.07±0.22ºC and 31.53±0.24ºC with 2 of salinity. Juveniles of this same species (one hundred and twenty days of life) were also exposed acutely to increasing concentrations of ammonia and nitrite. Additionally juveniles were submitted to semi-chronic intoxication for eight days and four days detoxification for hematological evaluation. The LC50-96h of the one-day larvae were 0.62 (NS = 0.06) mg.L-1 NH3-N in the treatments without the addition of salt in water and 0.59 (NS = 0.06) mg.L-1 NH3-N in water with 2 of salinity. At seven days of age, the brackish larvae were statistically more tolerant (P <0.05), with LC50-96h estimated to be 1.11 (NS = 0.1) mg.L-1 NH3-N in freshwater and 1.74 (NS = 0.17) mg.L-1 NH3-N in barley medium and 3.06 (NS = 0.3) mg.L-1 NH3-N in 20 day animals. Nitrite was significantly (P <0.05) more toxic for 1-day larvae maintained in freshwater, LC50-96h = 170.39 (NS = 17.0) mg.L-1 NO2--N than in the salinized environment = LC50 -96h = 967.98 (NS = 96.98) mg.L-1 NO2--N. In the larvae of seven days of life, LC50-96h were estimated to be 234.05 mg.L-1 NO2--N and 495.97 mg.L-1 NO2--N, for fresh and brackish water, respectively. At the three temperatures tested (26, 29 and 32ºC) with NH3 and NO2- in the brackish environment, there were no significant differences (P> 0.05) between the treatments, and the LC50-96h were estimated at 3.06 (NS = 0.3); 2.63 (NS = 0.26) and 3.66 (NS = 0.37) mg.L-1 NH3-N, respectively. The estimated LC50-96h for nitrite was 342.70 (NS = 34.3); 347.49 (NS = 34.7) and 388.03 (NS = 38.8) mg.L-1 NO2--N. The juveniles of 120 days responded with CL50-96h = 3.66 mg.L-1 NH3-N and 5.86 mg.L-1 NO2--N, respectively. Histopathological analysis of larvae found that gills were developing and tissue differentiation. The most frequent lesion was respiratory epithelial detachment. The results indicate that with age and in a brackish environment, the pacamã larva increased tolerance to ammonia intoxication. Salinity increased larval tolerance to nitrite, but decreased with age development. Acute exposure to ammonia has elevated the enzymes transaminases, glucose and urea. The urea concentration remained high in the sub chronic and detoxification tests. The most observed lesions were respiratory epithelial detachment, hyperemia and necrosis. Exposure to nitrite also caused epithelial detachment and aneurysm. Vaccination and edema of hepatocytes were effects caused by both pollutants. It is concluded that the tolerance of pacamã to nitrogen compounds increases with increasing age and larval size, and in salinized environment at 2 . In this study we also verified that the toxicity did not differ in the three temperatures tested. The juveniles present moderate tolerance to the nitrogen compounds and the recovery period presented a corrective response to the subchronic damages caused by these pollutants.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGSalinidadePacamã (Peixe)AmôniaNitritos ToxicologiaBiomarcadoresAquaculturaCompostos nitrogenadosSiluriformesToxicidadeUso de biomarcadores na avaliação da resposta de larvas e juvenis de pacamã Lophiosilurus alexandri expostos à amônia e ao nitrito em diferentes salinidades e temperaturasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_marcio_31_7_2017.pdfapplication/pdf2484587https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-ARBH7V/1/tese_marcio_31_7_2017.pdf0c3253fd17ea31ae8318483fc57091e4MD51TEXTtese_marcio_31_7_2017.pdf.txttese_marcio_31_7_2017.pdf.txtExtracted texttext/plain151029https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-ARBH7V/2/tese_marcio_31_7_2017.pdf.txt23031a70457603988e5bb884d53b4b3aMD521843/BUOS-ARBH7V2019-11-14 03:47:17.406oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-ARBH7VRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T06:47:17Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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