Avaliação de imunógenos antibotulínicos em uso no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1989 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8QENH3 |
Resumo: | Foram avaliados os imunógenos antibotulínicos bivalentes C e D dos quatro laboratórios que produzem vacinas no país, quanto a esterilidade, a inocuidade e a eficiência. As vacinas semeadas em meios mantidos em aerobiose e anaerobiose mostraram-se estéreis. No teste de inocuidade em camundongos e cobaios os produtos também se revelaram inócuos, com exceção de uma partida que provocou a morte em cobaios com manifestações clínicas de botulismo. A eficiência foi avaliada através de testes de desafio, soro proteção e soroneutralização em camundongos, cobaios e bovinos vacinados. Apenas duas as oito partidas testadas conferiram proteção a camundongos inoculados com vacina não diluída, uma contra a Toxina D, quando desafiado com 500 DL50. Camundongos que receberam vacina diluida não apresentaram níveis de proteção. Nenhum dos produtos testados, conferiu níveis, mínimos de antitoxinas C e D, em cobaios inoculados com vacina não diluída. Os soros dos bovinos vacinados com as vacinas que indicaram proteção em camundongos, foram titulados por soroneutralização em camundongos mensalmente durante 12 meses pós-vacinação, verificando-se a presença de baixos níveis de antitoxinas séricas [< 0,1 unidade internacional por mililitro (U.I/ml) para o Tipo C e 0,5 U.I/ml para o Tipo D] e apenas transitoriamente após a vacinação de reforço. Conclui-se que as vacinas não atendem satisfatoriamente as exigências mínimas para a imunização dos bovinos. |
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