Caracterização mineralógica dos minérios de magnesita do conjunto mineiro Pedra Preta-Jatobá-Pomba (Serra das Éguas, Brumado, BA)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8DPFTW |
Resumo: | Na planta de Brumado, BA, magnesita em fragmentos com tamanho entre 70,0mm e 28,6mm é queimada em fornos de carregamento vertical, num processo de calcinação e sinterização denominado monoqueima, para a produção de magnésia calcinada à morte (ou sínter magnesiano). Alguns minérios se prestam bem a esse processo, enquanto outros sofrem desagregação; esta degradação dominério se denomina decrepitação. Os finos gerados diminuem a permeabilidade aos gases, dificultando a calcinação e, conseqüentemente, diminuindo a produção do forno. Os operadores do forno têm um conhecimento empírico do comportamento dos diversos minérios disponíveis e evitam a utilização daqueles que podem, potencialmente, causar problemas. Não se conhecem, todavia, ascausas do fenômeno. As características mineralógicas, físicas e químicas de amostras de minério e de produtos obtidos em testes de queima que simulam o processo de monoqueima são estudadas com o auxílio de diversas técnicas analíticas. O objetivo foi encontrar características que permitissem entender o fenômeno de tal modo a se poder fazer uma utilização racional e consciente da matéria-prima. À luz dos resultados conclui-se que a principal responsável pela manutenção da integridade mecânica do minério (a não decrepitação) é asinterização acelerada (ou facilitada) por elementos constituintes dos minérios com comportamento aceitável. Esses elementos são o Mn, o Fe3+ e o Ti. Outrossim contatos endentados entre os cristais de magnesita também são considerados como tendo efeito positivo na diminuição da decrepitação. Por outro lado, considera-se o baixo de teor em Mn e a presença de Ca e Fe2+, além de contatos simples entre cristais, como facilitadores da decrepitação. |
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Paulo Roberto Gomes BrandaoJoel Jean Gabriel QuemeneurJose Marques Correia NevesLuiz Rodolfo Mariani BittencourtLuis Rodrigues Armoa Garcia2019-08-14T00:57:23Z2019-08-14T00:57:23Z2004-02-03http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8DPFTWNa planta de Brumado, BA, magnesita em fragmentos com tamanho entre 70,0mm e 28,6mm é queimada em fornos de carregamento vertical, num processo de calcinação e sinterização denominado monoqueima, para a produção de magnésia calcinada à morte (ou sínter magnesiano). Alguns minérios se prestam bem a esse processo, enquanto outros sofrem desagregação; esta degradação dominério se denomina decrepitação. Os finos gerados diminuem a permeabilidade aos gases, dificultando a calcinação e, conseqüentemente, diminuindo a produção do forno. Os operadores do forno têm um conhecimento empírico do comportamento dos diversos minérios disponíveis e evitam a utilização daqueles que podem, potencialmente, causar problemas. Não se conhecem, todavia, ascausas do fenômeno. As características mineralógicas, físicas e químicas de amostras de minério e de produtos obtidos em testes de queima que simulam o processo de monoqueima são estudadas com o auxílio de diversas técnicas analíticas. O objetivo foi encontrar características que permitissem entender o fenômeno de tal modo a se poder fazer uma utilização racional e consciente da matéria-prima. À luz dos resultados conclui-se que a principal responsável pela manutenção da integridade mecânica do minério (a não decrepitação) é asinterização acelerada (ou facilitada) por elementos constituintes dos minérios com comportamento aceitável. Esses elementos são o Mn, o Fe3+ e o Ti. Outrossim contatos endentados entre os cristais de magnesita também são considerados como tendo efeito positivo na diminuição da decrepitação. Por outro lado, considera-se o baixo de teor em Mn e a presença de Ca e Fe2+, além de contatos simples entre cristais, como facilitadores da decrepitação.At the Brumado plant, magnesite fragments ranging in size from 70,0mm down to 28,6mm, are burned in kilns, in a calcination and sinterization process known as single burning, to produce dead-burned magnesite (magnesian sinter). Some ores are quite suitable to this process while others are disintegrated down to a powder. This degradation of the ore is called decrepitation. The fines that are produced in this way decrease the permeability to the gases, slowing down the calcination and, consequently, the furnace production. The kiln operators acquired an empirical knowledge of the different available ores behavior during the burning so that they avoid the usage of those that can potentially cause any harm. However, the causes of the phenomenon are unknown. The mineralogical, physical and chemical characteristics of ore samples and products from burning tests that simulate the single burning process are studied with the help of several analytical techniques. The aim of this study was to find out characteristics that could possibly contribute to the understanding of the problem in such a way that the raw materials could have a more rational and conscious usage. The results obtained lead to the conclusion that the main responsible for the keeping of the ores mechanical integrity after burning is the initial sintering made easier by some elements that are present in the ores that have an acceptable behavior. These elements are Mn, Fe3+ and Ti. Also, the indented contact between the magnesite crystals is considered to have a positive effect in decreasing decrepitation. On the other way,the low content of Mn and the presence of Ca and Fe2+ and straight contacts are considered to favor decrepitation.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEngenharia metalúrgicamagnesitaminériosPlanta de BrumadoCaracterização mineralógica dos minérios de magnesita do conjunto mineiro Pedra Preta-Jatobá-Pomba (Serra das Éguas, Brumado, BA)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINAL379d.pdfapplication/pdf8550697https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8DPFTW/1/379d.pdf8be9dd05ec1121f81e77904012e819e8MD51TEXT379d.pdf.txt379d.pdf.txtExtracted texttext/plain240720https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8DPFTW/2/379d.pdf.txtc9653fb1a3fee70b1aa54329863cb61aMD521843/BUOS-8DPFTW2019-11-14 16:47:00.339oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8DPFTWRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T19:47Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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