Reabsorção radicular externa cervical invasiva: revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leisa Martins Guimaraes
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ODON-AJRN6F
Resumo: A reabsorção externa cervical (REC) caracteriza-se pela invasão da região cervical da raiz pelo tecido fibrovascular nas fases iniciais e, em seguida, por tecido fibro-ósseo que progressivamente reabsorve o cemento, a dentina e o esmalte. De acordo com Heithersay (2004) podem ser classificadas em 4 estágios de acordo com suas características clinicas e radiográficas. A REC é uma entidade insidiosa e, por isso, seu diagnóstico é eminentemente radiográfico. Uma vez identificada, a TCCB é um exame complementar essencial para o planejamento do melhor plano de tratamento por permitir a localização do ponto de início da reabsorção e da natureza do processo. A etiologia da REC ainda é mal compreendida Sabe-se que seu início depende da lesão ou deficiência da camada de cemento na região cervical da raiz, logo abaixo do epitélio juncional, na região correspondente à junção amelocementária. O tratamento ortodôntico, o traumatismo dentário, o clareamento endógeno e os procedimentos cirúrgicos representam os principais fatores predisponentes por resultarem na quebra de homeostasia desta região. Uma vez instalada a reabsorção, a natureza do estímulo necessário para sustentar a REC também gera discussões. Alguns autores o consideram puramente inflamatório, enquanto outros como reabsorção asséptica que pode ser invadida, secundariamente, por microrganismos oriundos do sulco gengival e, mais raramente dos túbulos dentinários em dentes com polpa necrótica. O tratamento cirúrgico/restaurador está indicado nas REC em estágios iniciais e médios classificação 1,2 e 3 de Heythersay, 1999. Quanto mais precoce o diagnostico maiores os índices de sucesso. As reabsorções classificadas como classe 4 tem baixa taxa de sucesso após o tratamento.
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