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Antonio Luiz Pinho RibeiroCristina Costa Duarte LannaEmília Inoue SatoCarlos Faria Santos AmaralRosa Weiss Telles2019-08-14T06:18:03Z2019-08-14T06:18:03Z2007-10-01http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7ENMQUIntrodução: Pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) apresentam freqüência aumentada de aterosclerose clinicamente manifesta e, também, de aterosclerose subclínica. Fatores de risco tradicionais para doença arterial coronariana e características do próprio lúpus parecem estar associados à aterosclerose nesses indivíduos. Objetivos: Determinar a freqüência da doença cardiovascular manifesta e dos fatores de risco tradicionais para doença arterial coronariana em pacientes com LES acompanhados no Serviço de Reumatologia doHospital das Clínicas da UFMG. Determinar a freqüência de placa aterosclerótica e a espessura média-intimal (EMI) da parede de carótidas nesses pacientes, avaliando a associação entre alterações ateroscleróticas subclínicas, os fatores de risco tradicionais e características do LES. Métodos: Trata-se de um estudo transversal.Foram incluídos consecutivamente pacientes que preenchiam os critérios de classificação para LES, segundo o Colégio Americano de Reumatologia, e maiores de 18 anos. A pesquisa de doença cardiovascular aterosclerótica, fatores de risco tradicionais e manifestações clínico-laboratoriais e de tratamento do lúpus foramrealizadas por revisão em prontuários e entrevista e exame físico com os pacientes. A pesquisa de placa aterosclerótica e a medida da EMI foram realizadas pela ultrasonografia. Resultados: Foram avaliados 172 pacientes (mulheres: 95,9%, cor não branca: 64,5%), com média de idade de 38,5 anos (desvio padrão: 11,2 anos). Identificou-se doença cardiovascular em oito pacientes (4,7%), com onze diagnósticos diferentes. Três apresentaram evento coronariano, três acidentevascular cerebral isquêmico e cinco doença arterial periférica. O fator de risco mais freqüente foi hipertensão arterial sistêmica (48,8% dos indivíduos estudados), seguido pela dislipidemia em 70 pacientes (40,7%) e hipertrigliceridemia em 51 (29,7%). O colesterol de baixa densidade (c-LDL)>100mg/dl foi encontrado em 77 (44,8%) pacientes. Dentre as 165 pacientes do sexo feminino, 67 (40,6%) encontravam-se na pós-menopausa, sendo que 43,3% tiveram o diagnóstico demenopausa precoce. A freqüência de placas ateroscleróticas foi de 9,3%. A mediana da EMI foi 0,60mm (intervalo interquartil: 0,540,71mm). Houve associação significativa (p<0,05) entre placa e idade, história familiar, c-LDL>100mg/dl, hipertrigliceridemia, diabetes mellitus, hipertensão arterial, tabagismo, menopausa, número de fatores de risco e escore de Framingham, idade ao diagnóstico, tempo de doença, manifestações mucocutâneas e tempo de uso da prednisona. Diagnóstico de nefrite, uso de imunossupressores, metilprednisolona endovenosa em pulso e maior dose média de prednisona associaram-se à ausência de placas, análise univariada. Tabagismo (p=0,004), c-LDL>100mgdl (p=0,044), escore de Framingham(p=0,006) e ausência de uso de imunossupressores (p=0,032) associaram-se de forma independente à presença de placa aterosclerótica. Houve correlação independente entre EMI e idade (p<0,001) e tempo de uso de prednisona (p=0,020). Conclusões: Doença cardiovascular manifesta foi encontrada em baixa freqüênciana amostra de pacientes estudados. Aproximadamente 74% dos pacientes apresentavam algum fator de risco tradicional para doença arterial coronariana, sendo a hipertensão arterial sistêmica o fator de risco mais freqüente. O presente sugere que os níveis de c-LDL deveriam ser mantidos abaixo de 100mg/dl e que a imunossupressão está associada à menor chance de aparecimento de ateroscleroseem carótidas nesses indivíduos.Introduction: Patients with systemic lupus erythematosus (SLE) have a high frequency of cardiovascular disease and subclinic atherosclerosis. The pathogenesis of atherosclerosis in SLE is not completely understood. SLE-related factors may be associated with traditional risk factors for coronary disease. Objective: To determine the frequency of cardiovascular disease and traditional risk factors in patients withSLE at Rheumatology Division of Hospital das Clínicas of the Federal University of Minas Gerais. To determine the frequency of carotid plaque and intima-media thickness (IMT) and to evaluate their association with risk factors for coronary artery disease and lupus-specific variables. Methods: This is an observational crosssectional study. Patients 18 years-old or older who met the American College of Rheumatology classification criteria for SLE were consecutively included. Data oncardiovascular disease, traditional risk factors e SLE-related factors were collected from an interview, physical examination and from the medical charts. Carotid plaque and IMT were identified and measured by ultrasonography. Results: 172 patients were evaluated. The mean age of the patients was 38.5 years (standard deviation: 11.2 years), 95.9% were female, and 64,5% non white. Cardiovascular disease was identified in 8 patients (4.7%), with 11 different diagnoses. Three patients had coronary insufficiency, three had stroke and five had peripheral arterial disease.Hypertension was the most frequent risk factor (48.8%), followed by dyslipidemia in 70 patients (40.7%) and hypertriglyceridemia in 51 patients (29.7%). Low density lipoprotein cholesterol (LDL-c) >100mg/dl was found in 77 patients (44.8%). Among 165 female patients, 67 (40.6%) had menopause, 43.3% of them with early menopause. The frequency of carotid plaque was 9.3%. The median IMT was 0.60 mm (interquatile range: 0.54-0.71 mm). Age, family history of prematurecoronary disease, LDL-c>100 mg/dl, hypertriglyceridemia, diabetes mellitus, hypertension, smoking, menopause, number of risk factors and Framingham risk score, age at diagnosis, duration of lupus, mucocutaneous manifestations, and duration of prednisone use were associated with focal plaque (p<0.005), univariate analysis. Diagnosis of nephritis, immunosuppressive therapy, intravenous methylprednisolone, and the higher average daily dose of prednisone over the followup period were associated with the absence of plaques, univariate analysis.Independent predictors of the presence of plaque were smoking (p=0.004), LDLc> 100 mg/dl (p=0.044), Framingham risk score (p=0.006) and absence of use of immunosuppressive drugs (p=0.032). There was an independent correlation between IMT and age (p<0.001) and duration of prednisone use (p=0,020).Conclusion: The patients studied had a low frequency of cardiovascular events. About 74% of patients had at least one traditional risk factor and hypertension was the most frequent riskfactor found. The presence of subclinical atherosclerosis has been associated with traditional risk factors as well as SLE-related factors, especially the absence of immunosuppressive therapy. The present study suggests that the levels of LDL-c should be kept under 100 mg/dl in lupus patients.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGAterosclerose DeCsArteriosclerose coranáriaDoenças cardiovascularesClínica MédicaVasos coronáriosFatores de riscoDoenças das artérias carótidasLupus eritematoso sistêmicoAteroscleroseDoença cardiovascular manifestaUltra-sonografia de carótidasFatores de risco para doença arterial coronarianaLúpus eritematoso sistêmicoAterosclerose no Lúpus Eritematoso Sistêmico: fatores de risco para doença arterial coronariana e alterações ateroscleróticas ultra-sonográficas em carótidasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALrosa_weiss_telles.pdfapplication/pdf732373https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7ENMQU/1/rosa_weiss_telles.pdfc9ba64c3de3b22177024de64fca409f4MD51TEXTrosa_weiss_telles.pdf.txtrosa_weiss_telles.pdf.txtExtracted texttext/plain262437https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7ENMQU/2/rosa_weiss_telles.pdf.txtb517d801cc4dd4f9adb1dd76f89e46f3MD521843/ECJS-7ENMQU2019-11-14 13:48:37.559oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7ENMQURepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T16:48:37Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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