Antilira do eu, anteverso da morte, antiode de amor: subjetividade, finitude e erotismo na poesia de João Cabral de Melo Neto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sérgio Roberto Gomide Filho
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9J6H72
Resumo: Esta tese propõe um estudo das figurações da subjetividade, da morte e do erotismo na poesia de João Cabral de Melo Neto. A partir das especificidades e da interdependência que tais figurações estabelecem entre si, o objetivo é demonstrar que sujeito, morte e erotismo, mais do que simples eixos temáticos, são instâncias constitutivas do fazer poético cabralino. Para isso, em um primeiro momento, investiga-se de que modo os diversos recursos de dessubjetivação presentes no ideário estético de João Cabral atuam como mecanismos de subjetivação, pelos quais se dá a emergência negativa do sujeito no poema. Em seguida, a investigação volta-se para as questões que a morte suscita na poesia cabralina e que vão desde a autonomia do texto até a problemática existencial nele dissimulada, passando pela questão das imagens de si, da referência à realidade concreta, da temática sertaneja e do estabelecimento da pedra como modelo de poética em clara contraposição à finitude. Propõe-se, também, uma investigação do erotismo na obra de João Cabral, buscando evidenciar as novas possibilidades de leitura e interpretação que se configuram quando se considera a mútua constituição entre erotismo, subjetividade e morte. Nesse sentido, postulando a faca como imagem paradigmática do erótico na poesia cabralina, a tese examina as representações do feminino e da passionalidade, sobretudo aquelas ancoradas no espaço andaluz, para, em seguida, analisar de que modo não somente a morte e a subjetividade, mas outros elementos basilares do fazer poético de João Cabral podem ser ressignificados à luz das questões que o erotismo instaura.
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