Grafias da metamorfose na poesia de Herberto Helder

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dulcirley de Jesus
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9J7H98
Resumo: A poesia de Herberto Helder dialoga com preceitos formais das escolas vanguardistas e, ao mesmo tempo, dilui a tradição no fluxo e no ritmo de um movimento de ressignificação. Devir esse que comporta nascimento, morte e renascimento em um dinâmico retorno em espiral que se estabelece pela diferença, seja esse da palavra, da imagem ou do próprio poema, de modo que este, por comportar todos os deslocamentos e transformações possíveis, assume a condição de corpo orgânico e também de mundo. Tal estilo culmina em divergências entre os críticos que, de um modo geral, na tentativa de explicar as complexas relações de sentido em HH, dividem-se pela concepção de uma poética obscura e, portanto, inacessível, e pela defesa de uma poesia do devir e da ressignificação.
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