Aspectos competitivos em espécies florestais: interferência de plantas daninhas e de brotações indesejadas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leandro Roberto da Cruz
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/NCAP-9T8JGM
Resumo: O conhecimento do grau de interferência das plantas daninhas sobre as espécies florestais é fundamental para manutenção da produtividade e desenvolvimento, principalmente em sua fase inicial. Na cultura do eucalipto, quando da recondução de sua brotação pós o corte raso da árvore, os próprios brotos podem competir com o fuste principal. O controle das brotações indesejadas tem levantado dúvidas quanto à eficiência das técnicas utilizadas e pela possível intoxicação por glyphosate. O referido estudo visa: 1- avaliar os efeitos da interferência da trapoeraba (Commelina benghalensis) e do capim-braquiarão (Brachiaria brizantha) sobre as características morfofisiológicas e na bioacumulação de nutrientes do mogno-africano (Khaya ivorensis). 2- Avaliar o crescimento e a qualidade da madeira de eucalipto quando da desbrota mecânica ou com uso de glyphosate. No ensaio 1 o mogno-africano foi cultivado em convivência com a C. benghalensis ou com o B. brizantha em diferentes densidades, no delineamento experimental de blocos casualizados no esquema fatorial 2x6, sendo o fator I representado pelas duas plantas daninhas e o fator II por seis densidades de plantas infestantes (0, 1, 2, 3, 4 e 5 indivíduos / vaso ou 0, 14, 28, 42, 56 e 70 indivíduos / m2). No ensaio 2 foram testados diferentes métodos de controle das brotações indesejadas de eucalipto, em plantio clonal com seis meses pós-corte raso das arvores. O ensaio foi montado em delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, com sete tratamentos para o controle das brotações indesejadas do eucalipto, sendo: testemunha (ausência de controle), controle com foice, cavadeira, aplicação de 360, 720, 1080 ou 1440 g ha-1 de glyphosate. Para análises química e física da madeira foram seccionadas plantas de acordo com a faixa de intoxicação pelo glyphosate (testemunha, 1-15, 16-30, 31-45 e 46-60 % de intoxicação) com oito repetições por faixa. Para caracterização dos compostos químicos do extrativo foram escolhidos para comparação e análise descritiva os cromatogramas nas faixas de intoxicação 0 (testemunha), 16-30 e 45-60 %. A B. brizantha promoveu interferência negativa na morfofisiologia do mogno-africano independente da densidade avaliada. A C. benghalensis influenciou negativamente os parâmetros morfológicos e apresentou-se com menor potencial danoso para o mogno-africano, quando comparada a B. brizantha. O mogno-africano sofreu decréscimo de nutrientes em sua parte aérea e menor acúmulo de biomassa em convivência com as plantas daninhas em questão tanto para macro como micronutrientes. O aumento da densidade de plantas daninhas em convivência com mogno-africano aumenta a interferência entre as espécies e afeta negativamente a biomassa individual das infestantes, comprovando a ocorrência da competição intraespecífica. O controle mecânico de brotações indesejadas em árvores de eucalipto sobrepujou o controle químico no volume de madeira produzido por hectare. Árvores de eucalipto submetidas ao controle químico de brotações indesejadas apresentaram sintomas de intoxicação pelo herbicida e menor crescimento, com tendência de recuperação das plantas ao longo do tempo. Os métodos de controle não interferiram na densidade e no teor de extrativos da madeira de eucalipto, porém observaram-se pequenas alterações na caracterização química do extrativo de árvores que apresentaram intoxicação pelo glyphosate. O mogno-africano apresenta danos morfofisiológicos, menor crescimento e decréscimo no acúmulo de nutrientes quando em convivência com plantas daninhas. Essa interferência é crescente com o aumento da densidade das espécies infestantes e a B. brizantha demonstrou-se mais agressiva em relação a C. benghalensis. O controle mecânico de brotações promove maior produtividade em relação ao controle químico que por sua vez provocou intoxicação no fuste principal independentemente da dose utilizada em plantas de eucalipto. As características físico-químicas da madeira não se modificaram em eucalipto intoxicado pelo glyphosate. Houve resposta variável na composição química do extrativo em função das faixas de intoxicação.
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O referido estudo visa: 1- avaliar os efeitos da interferência da trapoeraba (Commelina benghalensis) e do capim-braquiarão (Brachiaria brizantha) sobre as características morfofisiológicas e na bioacumulação de nutrientes do mogno-africano (Khaya ivorensis). 2- Avaliar o crescimento e a qualidade da madeira de eucalipto quando da desbrota mecânica ou com uso de glyphosate. No ensaio 1 o mogno-africano foi cultivado em convivência com a C. benghalensis ou com o B. brizantha em diferentes densidades, no delineamento experimental de blocos casualizados no esquema fatorial 2x6, sendo o fator I representado pelas duas plantas daninhas e o fator II por seis densidades de plantas infestantes (0, 1, 2, 3, 4 e 5 indivíduos / vaso ou 0, 14, 28, 42, 56 e 70 indivíduos / m2). No ensaio 2 foram testados diferentes métodos de controle das brotações indesejadas de eucalipto, em plantio clonal com seis meses pós-corte raso das arvores. 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O mogno-africano sofreu decréscimo de nutrientes em sua parte aérea e menor acúmulo de biomassa em convivência com as plantas daninhas em questão tanto para macro como micronutrientes. O aumento da densidade de plantas daninhas em convivência com mogno-africano aumenta a interferência entre as espécies e afeta negativamente a biomassa individual das infestantes, comprovando a ocorrência da competição intraespecífica. O controle mecânico de brotações indesejadas em árvores de eucalipto sobrepujou o controle químico no volume de madeira produzido por hectare. Árvores de eucalipto submetidas ao controle químico de brotações indesejadas apresentaram sintomas de intoxicação pelo herbicida e menor crescimento, com tendência de recuperação das plantas ao longo do tempo. Os métodos de controle não interferiram na densidade e no teor de extrativos da madeira de eucalipto, porém observaram-se pequenas alterações na caracterização química do extrativo de árvores que apresentaram intoxicação pelo glyphosate. O mogno-africano apresenta danos morfofisiológicos, menor crescimento e decréscimo no acúmulo de nutrientes quando em convivência com plantas daninhas. Essa interferência é crescente com o aumento da densidade das espécies infestantes e a B. brizantha demonstrou-se mais agressiva em relação a C. benghalensis. O controle mecânico de brotações promove maior produtividade em relação ao controle químico que por sua vez provocou intoxicação no fuste principal independentemente da dose utilizada em plantas de eucalipto. As características físico-químicas da madeira não se modificaram em eucalipto intoxicado pelo glyphosate. Houve resposta variável na composição química do extrativo em função das faixas de intoxicação.Knowledge of the degree of weed interference on forest species is critical to maintenance of productivity and development mainly in its early stages. In eucalyptus cultivation, when the renewal of his budding after shallow cutting of the tree, the buds themselves can compete with the main stem. The control of unwanted buds has raised doubts about the efficiency of the techniques used and by the possible poisoning by glyphosate. The referred study aims to: 1- evaluate the effects of interference of spiderwort (Commelina benghalensis) and grass braquiarão (Brachiaria brizantha) on the morphological and physiological characteristics and in the bioaccumulation of nutrients of the mahogany African (Khaya ivorensis). 2- evaluate the growth and the quality of eucalyptus wood when of the mechanical sprout thinning or with the use of glyphosate. In trial 1 the African mahogany was grown in coexistence with C. benghalensis or with B. brizantha in different densities, in an experimental design of randomized blocks in a factorial scheme 2x6, being the factor I represented by both weeds and the factor II for six weed densities (0, 1, 2, 3, 4 and 5 plants / pot or 0, 14, 28, 42, 56 and 70 plants / m2). In trial 2 were tested different methods of controlling of the unwanted budding of eucalyptus in clonal planting with six months after shallow cutting of trees. The trial was arranged in a randomized block design with four replications, with seven treatments for the control of unwanted budding of the eucalyptus, as follows: control (absence of control), control with sickle, spade, application 360, 720, 1080 or 1440 g ha-1 of glyphosate. For physical and chemical analysis of the wood were cut plants according to the range of intoxication by glyphosate (control, 1-15, 16-30, 31-45 and 46-60% intoxication) with eight replicates per group. To characterization of the chemical compounds of the extractive were chosen for comparison and descriptive analysis chromatograms in poisoning rates 0 (control), 16-30 and 45-60%. The B. brizantha promoted negative interference on morphophysiology of the African mahogany independent of the evaluated density. The C. benghalensis influenced negatively the morphological parameters and presented with less potential harmful for the African mahogany, compared to B. brizantha. The African mahogany suffered a decrease of nutrient in its aerial part and smaller accumulation of biomass in coexistence with the weeds in question for both macro and micronutrients. The increased density of weeds in coexistence with African mahogany increases interference between the species and negatively affects the individual biomass of the weeds, proving the occurrence of intraspecific competition. The mechanical control of unwanted budding in eucalyptus trees surpassed the chemical control on volume of wood produced per hectare. Eucalyptus trees subjected to chemical control of unwanted budding showed symptoms of poisoning by the herbicide and lower growth, with plants recovery trend over time. The control methods did not interfere in the density and in content of extractives of the eucalyptus wood, however, were observed small changes in the chemical characterization of the extractive of trees that showed poisoning by glyphosate. The Mahogany African presents morphophysiological damage, lower growth and a decrease in the accumulation of nutrients when in coexistence with weeds. This interference increases with increased density of the weed species, and the B. brizantha showed to be more aggressive in relation to C. benghalensis. The mechanical control of budding promotes higher productivity in relation to chemical control which in turn caused poisoning in the main stem regardless of the dose used in eucalyptus plants. The physico-chemical characteristics of the wood did not change in eucalyptus intoxicated by glyphosate. There was variable response in the chemical composition of the extractive in function of the of intoxication tracks.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGCiências AgráriasMorfofisiologiaComposição químicaMognoControle de brotaçõesEucaliptoAspectos competitivos em espécies florestais: interferência de plantas daninhas e de brotações indesejadasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALleandro_roberto.pdfapplication/pdf1513599https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/NCAP-9T8JGM/1/leandro_roberto.pdf917d7fc91e280a5e50bb655330e1ed47MD51TEXTleandro_roberto.pdf.txtleandro_roberto.pdf.txtExtracted texttext/plain131504https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/NCAP-9T8JGM/2/leandro_roberto.pdf.txtc9eb38824a5f6b5970b2703e1247c79bMD521843/NCAP-9T8JGM2019-11-14 11:48:36.87oai:repositorio.ufmg.br:1843/NCAP-9T8JGMRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T14:48:36Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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