Evolução das lesões valvares mitral e aórtica de pacientes com cardite subclínica e leve segundo avaliação dopplerecocardiográfica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lelia Maria de Almeida Carvalho
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AP5QQF
Resumo: Fundamentos: As cardites reumáticas leve (CRL) e subclínica (CRS) se diferenciam basicamente pela ausculta de sopro regurgitativo mitral. A evolução destas formas não está bem estabelecida na literatura. Objetivo: avaliar a evolução da CRL e CRS, considerando as valvites mitral e/ou aórtica (fase aguda) e a regressão, manutenção ou piora destas ao final do seguimento (fase crônica). Métodos: estudo retrospectivo, longitudinal, incluindo pacientes com CRS e CRL.A evolução ecocardiográfica das valvites mitral e/ou aórtica foi comparada nos dois grupos, considerando a análise ao final do seguimento. Foram utilizados o teste do qui-­quadrado e curvas de sobrevida de Kaplan-­Meier, com nível de significância p < 0,05. Resultados: Foram incluídos 125 pacientes, sendo 69 (55,2%) com CRS e 56 (44,8%) com CRL, com média de idade na fase aguda de 10,4±2,6 anos e ao final do estudo 19,9±4,6 anos. O tempo de seguimento variou de dois a 23 anos (média: 9,38±4,3 anos). Na fase aguda, a regurgitação mitral (RM) leve/moderada ou moderada foi mais frequente nos pacientes com CRL (p=0,001). A regurgitação aórtica (RAo) leve ou leve/moderada também foi mais comum no grupo de CRL (p=0,045). Na fase crônica, observou-­se que tanto RM (p<0,0001) quanto a RAo (p=0,009) foram mais frequentes nos pacientes com CRL e a sobrevida livre de valvopatia residual foi maior no grupo de CRS (p= 0,010). A RM residual foi maior no grupo de CRL p<0,0001) e a RAo residual foi semelhante nos dois grupos (p=0,099). Conclusão: A resolução da RM foi maior nos pacientes com CRS e a involução da RAo foi menos frequente e semelhante nos dois grupos.
id UFMG_3b4e2e83bbcec7a4c90f0e573a3c13b5
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-AP5QQF
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Zilda Maria Alves MeiraCarlos Faria Santos AmaralMaria da Gloria Cruvinel HortaLelia Maria de Almeida Carvalho2019-08-12T10:22:39Z2019-08-12T10:22:39Z2016-05-16http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AP5QQFFundamentos: As cardites reumáticas leve (CRL) e subclínica (CRS) se diferenciam basicamente pela ausculta de sopro regurgitativo mitral. A evolução destas formas não está bem estabelecida na literatura. Objetivo: avaliar a evolução da CRL e CRS, considerando as valvites mitral e/ou aórtica (fase aguda) e a regressão, manutenção ou piora destas ao final do seguimento (fase crônica). Métodos: estudo retrospectivo, longitudinal, incluindo pacientes com CRS e CRL.A evolução ecocardiográfica das valvites mitral e/ou aórtica foi comparada nos dois grupos, considerando a análise ao final do seguimento. Foram utilizados o teste do qui-­quadrado e curvas de sobrevida de Kaplan-­Meier, com nível de significância p < 0,05. Resultados: Foram incluídos 125 pacientes, sendo 69 (55,2%) com CRS e 56 (44,8%) com CRL, com média de idade na fase aguda de 10,4±2,6 anos e ao final do estudo 19,9±4,6 anos. O tempo de seguimento variou de dois a 23 anos (média: 9,38±4,3 anos). Na fase aguda, a regurgitação mitral (RM) leve/moderada ou moderada foi mais frequente nos pacientes com CRL (p=0,001). A regurgitação aórtica (RAo) leve ou leve/moderada também foi mais comum no grupo de CRL (p=0,045). Na fase crônica, observou-­se que tanto RM (p<0,0001) quanto a RAo (p=0,009) foram mais frequentes nos pacientes com CRL e a sobrevida livre de valvopatia residual foi maior no grupo de CRS (p= 0,010). A RM residual foi maior no grupo de CRL p<0,0001) e a RAo residual foi semelhante nos dois grupos (p=0,099). Conclusão: A resolução da RM foi maior nos pacientes com CRS e a involução da RAo foi menos frequente e semelhante nos dois grupos.Background: The mild rheumatic carditis (MRC) and subclinical rheumatic carditis (SRC) are basically distinguished by auscultation of mitral regurgitant murmur. The evolution of these forms is not well established in the literature. Objective: to evaluate the evolution of MRC and SRC, considering mitral and aortic insuficiency (acute phase) and regression, maintenance or worsening of these at the end of follow-­up (chronic phase). Methods: Retrospective, longitudinal study, including patients with SRC and MRC. The echocardiographic evolution of mitraland aortic insuficiency was compared in both groups, considering the analysis at the end of follow-­up. The chi-­square test and Kaplan-­Meier survival curves were used, with significance level p <0.05. Results: A total of 125 patients were included, 69 (55.2%) with SRC and 56 (44.8%) with MRC, mean age in the acute phase was 10.4 ± 2.6 years and at the end of study 19 , 9 ± 4.6 years. Follow-­up time ranged from two to 23 years (mean: 9.38 ± 4.3 years). In the acute phase, mild / moderate or moderate mitral insuficiency (MI) was more frequent in patients with MRC (p = 0.001). Mild or mild / moderate aortic insuficiency (AI) was also more common in the MRC group (p = 0.045). In the chronic phase, it was observed that both MI (p <0.0001) and AI (p = 0.009) were more frequent in patients with MRC and survival free of rheumatic heart disease was higher in the SRC group (p = 0.010). Residual MI was higher in the MRC group p <0.0001) and residual AI was similar in both groups (p = 0.099).Conclusion: The resolution of MI was higher in patients withSRC and the involution of AI was less frequent and similar in both groups.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGFebre reumáticaCardiopatia reumáticaEstudos retrospectivosEcocardiografia dopplerDoenças das valvas cardíacasMedicinaDopplerecocardiogramaCarditeCardite subclínicaCardiopatia reumática crônicareumáticaFebreEvolução das lesões valvares mitral e aórtica de pacientes com cardite subclínica e leve segundo avaliação dopplerecocardiográficainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertac_a_o_lelia_carvalho___final.pdfapplication/pdf7641432https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AP5QQF/1/dissertac_a_o_lelia_carvalho___final.pdf8e13fd4df98d011ad32b607e9e1e2d04MD51TEXTdissertac_a_o_lelia_carvalho___final.pdf.txtdissertac_a_o_lelia_carvalho___final.pdf.txtExtracted texttext/plain189043https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AP5QQF/2/dissertac_a_o_lelia_carvalho___final.pdf.txt1ed8974734b0d2f41483b1199512ba02MD521843/BUOS-AP5QQF2019-11-14 17:14:45.844oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-AP5QQFRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T20:14:45Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Evolução das lesões valvares mitral e aórtica de pacientes com cardite subclínica e leve segundo avaliação dopplerecocardiográfica
title Evolução das lesões valvares mitral e aórtica de pacientes com cardite subclínica e leve segundo avaliação dopplerecocardiográfica
spellingShingle Evolução das lesões valvares mitral e aórtica de pacientes com cardite subclínica e leve segundo avaliação dopplerecocardiográfica
Lelia Maria de Almeida Carvalho
Dopplerecocardiograma
Cardite
Cardite subclínica
Cardiopatia reumática crônica
reumática
Febre
Febre reumática
Cardiopatia reumática
Estudos retrospectivos
Ecocardiografia doppler
Doenças das valvas cardíacas
Medicina
title_short Evolução das lesões valvares mitral e aórtica de pacientes com cardite subclínica e leve segundo avaliação dopplerecocardiográfica
title_full Evolução das lesões valvares mitral e aórtica de pacientes com cardite subclínica e leve segundo avaliação dopplerecocardiográfica
title_fullStr Evolução das lesões valvares mitral e aórtica de pacientes com cardite subclínica e leve segundo avaliação dopplerecocardiográfica
title_full_unstemmed Evolução das lesões valvares mitral e aórtica de pacientes com cardite subclínica e leve segundo avaliação dopplerecocardiográfica
title_sort Evolução das lesões valvares mitral e aórtica de pacientes com cardite subclínica e leve segundo avaliação dopplerecocardiográfica
author Lelia Maria de Almeida Carvalho
author_facet Lelia Maria de Almeida Carvalho
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Zilda Maria Alves Meira
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Carlos Faria Santos Amaral
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Maria da Gloria Cruvinel Horta
dc.contributor.author.fl_str_mv Lelia Maria de Almeida Carvalho
contributor_str_mv Zilda Maria Alves Meira
Carlos Faria Santos Amaral
Maria da Gloria Cruvinel Horta
dc.subject.por.fl_str_mv Dopplerecocardiograma
Cardite
Cardite subclínica
Cardiopatia reumática crônica
reumática
Febre
topic Dopplerecocardiograma
Cardite
Cardite subclínica
Cardiopatia reumática crônica
reumática
Febre
Febre reumática
Cardiopatia reumática
Estudos retrospectivos
Ecocardiografia doppler
Doenças das valvas cardíacas
Medicina
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Febre reumática
Cardiopatia reumática
Estudos retrospectivos
Ecocardiografia doppler
Doenças das valvas cardíacas
Medicina
description Fundamentos: As cardites reumáticas leve (CRL) e subclínica (CRS) se diferenciam basicamente pela ausculta de sopro regurgitativo mitral. A evolução destas formas não está bem estabelecida na literatura. Objetivo: avaliar a evolução da CRL e CRS, considerando as valvites mitral e/ou aórtica (fase aguda) e a regressão, manutenção ou piora destas ao final do seguimento (fase crônica). Métodos: estudo retrospectivo, longitudinal, incluindo pacientes com CRS e CRL.A evolução ecocardiográfica das valvites mitral e/ou aórtica foi comparada nos dois grupos, considerando a análise ao final do seguimento. Foram utilizados o teste do qui-­quadrado e curvas de sobrevida de Kaplan-­Meier, com nível de significância p < 0,05. Resultados: Foram incluídos 125 pacientes, sendo 69 (55,2%) com CRS e 56 (44,8%) com CRL, com média de idade na fase aguda de 10,4±2,6 anos e ao final do estudo 19,9±4,6 anos. O tempo de seguimento variou de dois a 23 anos (média: 9,38±4,3 anos). Na fase aguda, a regurgitação mitral (RM) leve/moderada ou moderada foi mais frequente nos pacientes com CRL (p=0,001). A regurgitação aórtica (RAo) leve ou leve/moderada também foi mais comum no grupo de CRL (p=0,045). Na fase crônica, observou-­se que tanto RM (p<0,0001) quanto a RAo (p=0,009) foram mais frequentes nos pacientes com CRL e a sobrevida livre de valvopatia residual foi maior no grupo de CRS (p= 0,010). A RM residual foi maior no grupo de CRL p<0,0001) e a RAo residual foi semelhante nos dois grupos (p=0,099). Conclusão: A resolução da RM foi maior nos pacientes com CRS e a involução da RAo foi menos frequente e semelhante nos dois grupos.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-05-16
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-12T10:22:39Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-12T10:22:39Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AP5QQF
url http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AP5QQF
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AP5QQF/1/dissertac_a_o_lelia_carvalho___final.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AP5QQF/2/dissertac_a_o_lelia_carvalho___final.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8e13fd4df98d011ad32b607e9e1e2d04
1ed8974734b0d2f41483b1199512ba02
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589561630064640