Uso do esteatito como componente de espumas de poliuretano flexível
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/SFSA-8KZQEG |
Resumo: | Neste trabalho foi realizada a caracterização química e mineralógica de uma amostra da rocha esteatito da Mina de Mostardas, Nova Lima, MG. Brasil. Os resultados demonstraram que o esteatito é composto de aproximadamente 65 % m/m de talco, 29 % m/m de clinocloro, 5 % m/m de anfibólios (tremolita e actinolita) e 1 % m/m de óxidos de ferro e piroxênio. Como o talco é uma carga mineral tradicionalmente usada na indústria, o esteatito foi aplicado em diversas formulações de espumas flexíveis de poliuretano substituindo-se parcialmente o reagente poliol, a fim de baratear os custos e melhorar as propriedades mecânicas do polímero. Os estudos de reatividade demonstraram que o polímero não interage com a superfície do mineral por ligações covalentes, mas apenas interage fracamente por ligações de van der Waals. As imagens de microscopia eletrônica de varredura indicam uma possível interação entre o polímero e o mineral talco. Os compósitos esteatito/poliuretano flexível apresentaram um aumento no fator de conforto e na resistência à compressão das espumas em relação às espumas convencionais de poliuretano flexível, indicando um aumento do suporte de carga e aumento do conforto dos compósitos. A composição química e o comportamento térmico das espumas não foram significativamente afetados pela adição de esteatito às formulações convencionais de poliuretano flexível. |
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Maria Irene YoshidaJosé Domingos FabrisJose Domingos ArdissonPlínio César de Carvalho Pinto2019-08-09T19:15:23Z2019-08-09T19:15:23Z2011-02-24http://hdl.handle.net/1843/SFSA-8KZQEG Neste trabalho foi realizada a caracterização química e mineralógica de uma amostra da rocha esteatito da Mina de Mostardas, Nova Lima, MG. Brasil. Os resultados demonstraram que o esteatito é composto de aproximadamente 65 % m/m de talco, 29 % m/m de clinocloro, 5 % m/m de anfibólios (tremolita e actinolita) e 1 % m/m de óxidos de ferro e piroxênio. Como o talco é uma carga mineral tradicionalmente usada na indústria, o esteatito foi aplicado em diversas formulações de espumas flexíveis de poliuretano substituindo-se parcialmente o reagente poliol, a fim de baratear os custos e melhorar as propriedades mecânicas do polímero. Os estudos de reatividade demonstraram que o polímero não interage com a superfície do mineral por ligações covalentes, mas apenas interage fracamente por ligações de van der Waals. As imagens de microscopia eletrônica de varredura indicam uma possível interação entre o polímero e o mineral talco. Os compósitos esteatito/poliuretano flexível apresentaram um aumento no fator de conforto e na resistência à compressão das espumas em relação às espumas convencionais de poliuretano flexível, indicando um aumento do suporte de carga e aumento do conforto dos compósitos. A composição química e o comportamento térmico das espumas não foram significativamente afetados pela adição de esteatito às formulações convencionais de poliuretano flexível. This work was focused on the chemical and mineralogical characterization of a steatite rock sample from the Mostardas Mine, in Nova Lima, state of Minas Gerais, Brazil. Results showed that steatite sample is composed of approximately 65% w/w talc, 29% w/w clinochlore, 5% w/w amphibole (tremolite and actinolite) and 1% w/w ofiron oxides and pyroxene. As talc is a mineral filler commonly used in industry, steatite was used in various formulations of flexible polyurethane foams partially replacing the polyol reagent in order to lower costs and improve the mechanical properties of the polymer.The reactivity studies showed that the polymer does not interact with the surface of the mineral by covalent bonds; it interacts only weakly via van der Waals bonds. The images of scanning electron microscopy indicate a possible interaction between the polymer and talc. The composites steatite/flexible polyurethane showed an increase in comfort factorand in the compressive strength of the foam, it compared to conventional flexible polyurethane foams, indicating an increase in load support and in comfort, provided by the composites. The chemical composition and thermal behavior of the foams were not significantly affected by steatite addition in polymer.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGQuímica inorgânicaEspumasTalcoRochas metamórficasQuímicaAnálise fatorialEsteatitoTalcoRochas metamórficasEspuma e Análise fatorialPoliuretanoUso do esteatito como componente de espumas de poliuretano flexívelinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_pl_nio_2011_sem_item_3.2.pdfapplication/pdf9075769https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SFSA-8KZQEG/1/disserta__o_pl_nio_2011_sem_item_3.2.pdfd449279fcefc3f5b6fb945cee466c8aaMD51TEXTdisserta__o_pl_nio_2011_sem_item_3.2.pdf.txtdisserta__o_pl_nio_2011_sem_item_3.2.pdf.txtExtracted texttext/plain116688https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SFSA-8KZQEG/2/disserta__o_pl_nio_2011_sem_item_3.2.pdf.txt10c061c0182d794add4bf0b4022f5c02MD521843/SFSA-8KZQEG2019-11-14 05:08:45.415oai:repositorio.ufmg.br:1843/SFSA-8KZQEGRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T08:08:45Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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