Trabalho em equipe na reanimação cardiorrespiratória pediátrica: capacitação de estudantes de medicina com simulação realística

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Beatriz Adriane Rodrigues Gonçalves
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/35195
https://orcid.org/0000-0001-9300-661X
Resumo: Introdução: o trabalho em equipe constitui um dos principais requisitos no sistema altamente complexo de prestação de cuidados ao paciente crítico pediátrico. Na literatura existe amplo consenso de sua ligação direta à qualidade e segurança da assistência. Objetivos: sintetizar as evidências existentes na literatura sobre o impacto da capacitação para o trabalho em equipe na performance de profissionais que prestam assistência ao paciente crítico pediátrico. Avaliar satisfação dos participantes de capacitação em reanimação cardiorrespiratória em pediatria utilizando simulação de alta fidelidade. Verificar se abordagem específica sobre trabalho em equipe melhora os desempenhos técnico e não técnico. Método: Foi realizada revisão integrativa por meio de busca em bancos de dados da literatura médica de artigos que estudaram o efeito do trabalho em equipe no cuidado do paciente crítico pediátrico. Foi realizada capacitação de 65 alunos de Medicina sobre atendimento de parada cardiorrespiratória em crianças, conforme protocolos da American Heart Association de 2015. O grupo intervenção recebeu, adicionalmente, treinamento sobre trabalho em equipe com versão customizada do protocolo TeamSTEPPS. Houve avaliação teórica e prática antes e após a capacitação, assim como questionário de satisfação. Resultados: na revisão integrativa, os estudos demonstraram a melhora de habilidades não técnicas, autoeficácia e/ou cultura de segurança quando uma intervenção relacionada ao trabalho em equipe foi realizada; além de melhora no desempenho técnico e desfechos clínicos, quando avaliados. A respeito da capacitação realizada, no teste teórico não houve diferença entre os grupos controle e intervenção, tanto pré (p=0,291) quanto pós-teste (p=0,397), mas em ambos houve melhora na nota (p=0,000 e p=0,049). No checklist do teste prático, ambos os grupos apresentaram melhores percentuais de acerto no pós-teste (p=0,000); não houve diferença entre eles no pré-teste (p=0,289), mas, no pós-teste, o grupo intervenção conseguiu melhores escores (p=0,000). Houve um aumento do número de eventos de equipe em ambos os grupos no pós-teste (p=0,000) com maiores valores no grupo intervenção no pré-teste (p=0,017) e no pós-teste (p=0,009). Ambos apresentaram melhora no tempo total gasto para realizar os primeiros passos da reanimação no pós teste (p=0,000), com redução de 33,6% no grupo controle e de 34,2% no grupo intervenção, mas sem diferença entre eles no pré-teste (p=0,994) e pós-teste (p=0,819). Conclusões: as evidências do efeito benéfico do trabalho em equipe na assistência em saúde são crescentes, mas, a despeito disso, as pesquisas na área pediátrica ainda são escassas. A capacitação de trabalho em equipe utilizando protocolo TeamSTEPPS customizado melhorou a atuação em equipe e desempenho técnico. A avaliação dos alunos quanto à capacitação recebida foi favorável.
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Verificar se abordagem específica sobre trabalho em equipe melhora os desempenhos técnico e não técnico. Método: Foi realizada revisão integrativa por meio de busca em bancos de dados da literatura médica de artigos que estudaram o efeito do trabalho em equipe no cuidado do paciente crítico pediátrico. Foi realizada capacitação de 65 alunos de Medicina sobre atendimento de parada cardiorrespiratória em crianças, conforme protocolos da American Heart Association de 2015. O grupo intervenção recebeu, adicionalmente, treinamento sobre trabalho em equipe com versão customizada do protocolo TeamSTEPPS. Houve avaliação teórica e prática antes e após a capacitação, assim como questionário de satisfação. Resultados: na revisão integrativa, os estudos demonstraram a melhora de habilidades não técnicas, autoeficácia e/ou cultura de segurança quando uma intervenção relacionada ao trabalho em equipe foi realizada; além de melhora no desempenho técnico e desfechos clínicos, quando avaliados. A respeito da capacitação realizada, no teste teórico não houve diferença entre os grupos controle e intervenção, tanto pré (p=0,291) quanto pós-teste (p=0,397), mas em ambos houve melhora na nota (p=0,000 e p=0,049). No checklist do teste prático, ambos os grupos apresentaram melhores percentuais de acerto no pós-teste (p=0,000); não houve diferença entre eles no pré-teste (p=0,289), mas, no pós-teste, o grupo intervenção conseguiu melhores escores (p=0,000). Houve um aumento do número de eventos de equipe em ambos os grupos no pós-teste (p=0,000) com maiores valores no grupo intervenção no pré-teste (p=0,017) e no pós-teste (p=0,009). Ambos apresentaram melhora no tempo total gasto para realizar os primeiros passos da reanimação no pós teste (p=0,000), com redução de 33,6% no grupo controle e de 34,2% no grupo intervenção, mas sem diferença entre eles no pré-teste (p=0,994) e pós-teste (p=0,819). Conclusões: as evidências do efeito benéfico do trabalho em equipe na assistência em saúde são crescentes, mas, a despeito disso, as pesquisas na área pediátrica ainda são escassas. A capacitação de trabalho em equipe utilizando protocolo TeamSTEPPS customizado melhorou a atuação em equipe e desempenho técnico. A avaliação dos alunos quanto à capacitação recebida foi favorável.Introduction: teamwork is one of the major requirements in the highly complex system for providing care to pediatric critically ill patients. There is broad consensus in the literature of its direct link to quality and safety of care. Objectives: to summarize the evidence in the literature on the impact of teamwork training on the performance of professionals who provide care to pediatric critically ill patients; to evaluate the satisfaction of people who attended a training on pediatric cardiopulmonary resuscitation using high fidelity simulation; and to check if the specific approach on teamwork improves the technical and non-technical performance. Method: an integrative review was performed by searching for articles that studied the effect of teamwork on the care of pediatric critically ill patients in medical literature databases. Training was given to 65 Medical students on cardiac arrest care in children, according to the 2015 American Heart Association protocols. The intervention group also received training on teamwork with a customized version of the TeamSTEPPS® protocol. There was theoretical and practical evaluation before and after training, as well as a satisfaction questionnaire. Results: in the integrative review, the studies showed improvement in non-technical skills, self-efficacy, and/or safety culture when an intervention related to teamwork was performed; in addition to improvement in technical performance and clinical outcomes, when evaluated. Regarding the training carried out, in the theoretical test, there was no difference between the control and intervention groups, both pre-(p=0.291) and post-test (p=0.397), but in both there was an improvement in the score (p=0.000 and p=0.049). In the practice test checklist, both groups showed better percentages of right answers in the post-test (p=0.000); there was no difference between them in the pre-test (p=0.289), but, in the post-test, the intervention group achieved better scores (p=0.000). There was an increase in the number of team events in both groups in the post-test (p=0.000), with higher values in the intervention group in the pre-test (p=0.017) and in the post-test (p=0.009). Both groups presented improvement in the total time spent to perform the first resuscitation steps in the post-test (p=0.000), with reduction of 33.6% in the control group and 34.2% in the intervention group, but without difference between them in the pre-test (p=0.994) and in the post-test (p=0.819). Conclusions: evidence of the beneficial effect of teamwork on health care is growing, but, despite this, research in the pediatric area is still meager. Teamwork training using the customized TeamSTEPPS® protocol has improved teamwork and technical performance. The evaluation on the part of students regarding the received training was favorable.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Saúde da Criança e do AdolescenteUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAEquipe de Assistência ao PacienteSegurança do PacienteReanimação CardiopulmonarMedicina de EmergênciaTreinamento por SimulaçãoPediatriaEducação MédicaDissertação AcadêmicaEquipe de Assistência ao PacienteSegurança do Paciente.Reanimação cardiopulmonarMedicina de Emergência.Treinamento por simulaçãoPediatriaEducação MédicaDissertação Acadêmica.Trabalho em equipe na reanimação cardiorrespiratória pediátrica: capacitação de estudantes de medicina com simulação realísticaTeamwork on pediatric cardiopulmonary resuscitation: training of medical students with realistic simulationinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35195/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52ORIGINALMESTRADO DISSERTAÇÃO COMPLETA - versão final com correções.pdfMESTRADO DISSERTAÇÃO COMPLETA - versão final com correções.pdfapplication/pdf4604071https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35195/1/MESTRADO%20DISSERTA%c3%87%c3%83O%20COMPLETA%20-%20vers%c3%a3o%20final%20com%20corre%c3%a7%c3%b5es.pdfc0b784f91e5689c2b70a28b1f694937eMD511843/351952023-05-22 15:50:12.112oai:repositorio.ufmg.br:1843/35195TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-05-22T18:50:12Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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Beatriz Adriane Rodrigues Gonçalves
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Treinamento por simulação
Pediatria
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