Maria: fonte fecunda do discurso feminino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miriam Piedade Mansur Andrade
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/57874
https://orcid.org/0000-0002-8261-7914
Resumo: Mary Wollstonecraft (1759-1797), escritora inglesa do século XVIII, afirmava em seu texto, A Vindication of the Rights of Woman (1792), publicado quase 100 anos antes do início do movimento feminista, a necessidade da igualdade entre os sexos, defendendo que todos, homens e mulheres, como seres humanos, são iguais em direitos. Wollstonecraft reforçava seu argumento, discutindo a importância do acesso à educação para as mulheres, pois assim, “a educação mais perfeita” seria adquirida e, para ela, esse era “um exercício do entendimento como é melhor calculado para fortalecer o corpo e formar o coração. Ou, por outras palavras, para permitir que o indivíduo desenvolva hábitos de virtude que o tornem independente” (2016, p.129). Mais de 150 anos depois, em 1949, a escritora feminista francesa Simone de Beauvoir (1908-1986) publicava o tratado “O Segundo Sexo”, ainda teorizando sobre as desigualdades construídas em função das diferenças entre os sexos. Para Beauvoir, a “feminilidade” era uma construção e a mulher é acima de tudo um ser humano, que não nasce mulher, mas se torna mulher através dos hábitos que lhe são impostos e transmitidos ao longo de sua vida. No campo da escrita dos direitos da mulher, esses dois textos são de extrema relevância e se constituem pertinentes para a avaliação da presença da mulher em diversos contextos. Pensando na figura de Maria, como “ícone do Mistério divino”, o objetivo deste texto é apresentar passagens dos evangelhos, nas quais Maria também é ícone do discurso do feminino, como aquela que deteve “a educação mais perfeita”, de acordo com Wollstonecraft, pois “guardava todas estas coisas no seu coração” (Lucas 2:51); aquela que mesmo tendo sido criada para seguir a tradição da feminilidade, teve voz ativa e escolheu tornar-se “a serva do Senhor” (Lucas 1: 38); e aquela que participou ativamente da missão salvífica de Cristo, estimulando-o à operação de seu primeiro milagre nas Bodas de Caná (João 2:1-11). Nesse sentido, a figura de Maria exerce o discurso do feminino e deve ser reconhecida pelo seu papel, como exemplo maior para a promoção do repensar do lugar da mulher nos contextos atuais.
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Mais de 150 anos depois, em 1949, a escritora feminista francesa Simone de Beauvoir (1908-1986) publicava o tratado “O Segundo Sexo”, ainda teorizando sobre as desigualdades construídas em função das diferenças entre os sexos. Para Beauvoir, a “feminilidade” era uma construção e a mulher é acima de tudo um ser humano, que não nasce mulher, mas se torna mulher através dos hábitos que lhe são impostos e transmitidos ao longo de sua vida. No campo da escrita dos direitos da mulher, esses dois textos são de extrema relevância e se constituem pertinentes para a avaliação da presença da mulher em diversos contextos. Pensando na figura de Maria, como “ícone do Mistério divino”, o objetivo deste texto é apresentar passagens dos evangelhos, nas quais Maria também é ícone do discurso do feminino, como aquela que deteve “a educação mais perfeita”, de acordo com Wollstonecraft, pois “guardava todas estas coisas no seu coração” (Lucas 2:51); aquela que mesmo tendo sido criada para seguir a tradição da feminilidade, teve voz ativa e escolheu tornar-se “a serva do Senhor” (Lucas 1: 38); e aquela que participou ativamente da missão salvífica de Cristo, estimulando-o à operação de seu primeiro milagre nas Bodas de Caná (João 2:1-11). 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