Teste de aprendizagem e preferência com o uso de labirinto em peixes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caroline Teixeira Bonifácio
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/55595
https://orcid.org/0000-0001-9682-8301
Resumo: Pesquisas relacionadas à ciência cognitiva tem sido a chave para entender o estado interno dos animais e através do labirinto é possível medir de forma confiável a manutenção de informações visual e espacial pelos animais. Buscando compreender o efeito de diferentes fatores na capacidade cognitiva de peixes de água doce foram realizados dois artigos. O objetivo do primeiro artigo foi avalaiar se há diferença no aprendizado e preferência entre machos e fêmeas de Aulonocara nyassae blue orchid. Enquanto que, o segundo artigo, teve como objetivo avaliar o efeito da cor do ambiente no desempenho de tarefas que envolvem a cognição em labirinto em T e o efeito na preferência por cor em labirinto em cruz, do peixe Pangasianodon hypothalmus. O primeiro artigo foi dividido em dois experimentos, em que o experimento 1, os animais foram submetidos ao teste de aprendizagem por associação em labirinto em T. Dentro do labirinto foram colocados uma peça de Lego®, como estímulo neutro, associado a pellets de ração, como estímulo positivo. Após 10 dias de treinamento, foi inserido entre a peça de Lego® e o alimento uma barreira visual, como desafio, mantida durante 5 últimos dias de estudo. Em ambas etapas foram observados o tempo despendido em latência, para realizar a primeira escolha, que permaneceu na primeira escolha, para captura do alimento e o número de associações. No segundo experimento, machos e fêmeas foram submetidos a teste de preferência também em labirinto em T, onde cada braço recebeu um estímulo positivo, abrigo ou alimento. Os animais passaram por 10 dias de treinamento. Posteriormente, permaneceram 20 dias sem contato com o labirinto e após esse período retornaram ao labirinto, após serem submetidos a estresse por exposição ao ar por cinco minutos. Também foi identificado o tempo que o animal despendeu em latência, para fazer a primeira escolha, tempo na primeira escolha e qual foi a primeira escolha realizada. No experimento 1, ambos os sexos foram capazes de aprender associação entre um estímulo neutro com um estímulo positivo, sem distinção. Ao decorrer dos dias experimentais, houve queda no tempo despendido em latência e no tempo gasto para a captura do alimento, para ambos os sexos. No experimento 2, independente do sexo, os animais frequentaram mais o braço com a presença de abrigo. Mesmo após desafio de estresse, a taxa de visita ao abrigo foi maior que de captura de alimento. O artigo 2 foi dividido em duas fases: Fase 1 que consistiu na análise do comportamento aprendido em labirinto em T; e Fase 2 que avaliou se a cor do tanque afeta a preferência por cor em labirinto em cruz. Foram utilizados 24 exemplares de P. hypothalmus que participaram de ambos experimentos. O período experimental foi de 37 dias no total. Os peixes foram alojados em grupo de 6 indivíduos, independente do sexo, para cada tanque de cor azul, branco, preto ou verde. Na fase 1, os animais passaram por um período de ambientação de 2 dias ao labirinto em T. Após esse período foram ao labirinto uma vez ao dia durante 15 dias consecutivos para observação dos comportamentos. Dentro do labirinto foi posicionado na entrada de um dos braços, escolhido por sorteio, uma peça de Lego® e no final do mesmo braço uma peça de cano PVC com intuito de fornecer abrigo. Os comportamentos analisados durante 15 minutos que o peixe permaneceu no labirinto em T foram: tempo de latência; tempo que o peixe levou para fazer a primeira escolha; tempo que o peixe permaneceu na primeira escolha; tempo que o peixe permaneceu em ócio e tempo para utilizar o cano de PVC como abrigo. No último dia do teste em labirinto T, ao final de cada observação, foi realizada coleta de sangue para análise de hemoglobina, glicose, colesterol e lactato. Na fase 2 os peixes passaram por um período de ambientação ao labirinto em cruz de 2 dias. Após esse período foram ao labirinto uma vez ao dia durante 8 dias consecutivos. Os braços do labirinto foram revestidos com papel opaco na cor azul, branco, verde ou preto. Foi permitido aos peixes nadarem livremente no labirinto por 15 minutos. Durante esse período foi avaliado o tempo e a frequência de visitação em cada braço do labirinto. A cor do ambiente em que foi alojado teve efeito no comportamento dos peixes no labirinto em T e no nível de lactato sanguíneo. No labirinto em cruz P. hypothalmus demonstraram preferência pela cor verde. Concluímos que machos e fêmeas de A. nyassae blue orchid foram capazes de aprender a tarefa de associação objeto e alimento e que o aprendizado se mantém em condição de desafio. Ambos os sexos também preferem se abrigar a se alimentar mesmo após exposição a estresse. Em relação ao artigo 2 concluímos que a cor do ambiente interfere no comportamento de aprendizado e preferência em labirinto do peixe P. hypothalmus.
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Enquanto que, o segundo artigo, teve como objetivo avaliar o efeito da cor do ambiente no desempenho de tarefas que envolvem a cognição em labirinto em T e o efeito na preferência por cor em labirinto em cruz, do peixe Pangasianodon hypothalmus. O primeiro artigo foi dividido em dois experimentos, em que o experimento 1, os animais foram submetidos ao teste de aprendizagem por associação em labirinto em T. Dentro do labirinto foram colocados uma peça de Lego®, como estímulo neutro, associado a pellets de ração, como estímulo positivo. Após 10 dias de treinamento, foi inserido entre a peça de Lego® e o alimento uma barreira visual, como desafio, mantida durante 5 últimos dias de estudo. Em ambas etapas foram observados o tempo despendido em latência, para realizar a primeira escolha, que permaneceu na primeira escolha, para captura do alimento e o número de associações. No segundo experimento, machos e fêmeas foram submetidos a teste de preferência também em labirinto em T, onde cada braço recebeu um estímulo positivo, abrigo ou alimento. Os animais passaram por 10 dias de treinamento. Posteriormente, permaneceram 20 dias sem contato com o labirinto e após esse período retornaram ao labirinto, após serem submetidos a estresse por exposição ao ar por cinco minutos. Também foi identificado o tempo que o animal despendeu em latência, para fazer a primeira escolha, tempo na primeira escolha e qual foi a primeira escolha realizada. No experimento 1, ambos os sexos foram capazes de aprender associação entre um estímulo neutro com um estímulo positivo, sem distinção. Ao decorrer dos dias experimentais, houve queda no tempo despendido em latência e no tempo gasto para a captura do alimento, para ambos os sexos. No experimento 2, independente do sexo, os animais frequentaram mais o braço com a presença de abrigo. Mesmo após desafio de estresse, a taxa de visita ao abrigo foi maior que de captura de alimento. O artigo 2 foi dividido em duas fases: Fase 1 que consistiu na análise do comportamento aprendido em labirinto em T; e Fase 2 que avaliou se a cor do tanque afeta a preferência por cor em labirinto em cruz. Foram utilizados 24 exemplares de P. hypothalmus que participaram de ambos experimentos. O período experimental foi de 37 dias no total. Os peixes foram alojados em grupo de 6 indivíduos, independente do sexo, para cada tanque de cor azul, branco, preto ou verde. Na fase 1, os animais passaram por um período de ambientação de 2 dias ao labirinto em T. Após esse período foram ao labirinto uma vez ao dia durante 15 dias consecutivos para observação dos comportamentos. Dentro do labirinto foi posicionado na entrada de um dos braços, escolhido por sorteio, uma peça de Lego® e no final do mesmo braço uma peça de cano PVC com intuito de fornecer abrigo. Os comportamentos analisados durante 15 minutos que o peixe permaneceu no labirinto em T foram: tempo de latência; tempo que o peixe levou para fazer a primeira escolha; tempo que o peixe permaneceu na primeira escolha; tempo que o peixe permaneceu em ócio e tempo para utilizar o cano de PVC como abrigo. No último dia do teste em labirinto T, ao final de cada observação, foi realizada coleta de sangue para análise de hemoglobina, glicose, colesterol e lactato. Na fase 2 os peixes passaram por um período de ambientação ao labirinto em cruz de 2 dias. Após esse período foram ao labirinto uma vez ao dia durante 8 dias consecutivos. Os braços do labirinto foram revestidos com papel opaco na cor azul, branco, verde ou preto. Foi permitido aos peixes nadarem livremente no labirinto por 15 minutos. Durante esse período foi avaliado o tempo e a frequência de visitação em cada braço do labirinto. A cor do ambiente em que foi alojado teve efeito no comportamento dos peixes no labirinto em T e no nível de lactato sanguíneo. No labirinto em cruz P. hypothalmus demonstraram preferência pela cor verde. Concluímos que machos e fêmeas de A. nyassae blue orchid foram capazes de aprender a tarefa de associação objeto e alimento e que o aprendizado se mantém em condição de desafio. Ambos os sexos também preferem se abrigar a se alimentar mesmo após exposição a estresse. Em relação ao artigo 2 concluímos que a cor do ambiente interfere no comportamento de aprendizado e preferência em labirinto do peixe P. hypothalmus.Research related to cognitive science has been the key to understanding the internal state of animals and through the maze it is possible to reliably measure the maintenance of visual and spatial information by animals. Seeking to understand the effect of different factors on the cognitive capacities of freshwater fish, two articles were carried out. The objective of the first article was to assess whether there is a difference in learning and preference between males and females of Aulonocara nyassae blue orchid. While the second article aimed to evaluate the effect of the color of the environment on the performance of tasks involving cognition in a T-maze and the effect on preference for color in a plus-maze of the fish Pangasianodon hypothalmus. The first article was divided into two experiments, in which experiment 1, the animals were submitted to the learning test by association in a T-maze. Inside the maze, a Lego® piece was placed, as a neutral stimulus, associated with pellets of food, as a positive stimulus. After 10 days of training, a visual barrier was inserted between the Lego® piece and the food, as a challenge, maintained during the last 5 days of the study. In both stages, the time spent in latency to make the first choice, which remained in the first choice, to capture the food and the number of associations were observed. In the second experiment, males and females were also subjected to a preference test in a T-maze, where each arm received a positive stimulus, shelter or food. The animals underwent 10 days of training. Subsequently, they remained 20 days without contact with the maze and after that period they returned to the maze, after being subjected to stress by exposure to air for five minutes. It was also identified the time that the animal spent in latency, to make the first choice, time in the first choice and which was the first choice made. In experiment 1, both sexes were able to learn the association between a neutral stimulus and a positive stimulus, without distinction. Over the course of the experimental days, there was a decrease in the time spent in latency and in the time spent to capture food, for both sexes. In experiment 2, regardless of sex, the animals frequented the arm with the presence of shelter more. Even after the stress challenge, the shelter visit rate was higher than the food capture rate. Article 2 was divided into two phases: Phase 1, which consisted of analyzing the behavior learned in a T-maze; and Phase 2 which evaluated whether tank color affects color preference in a plus maze. 24 specimens of P. hypothalmus that participated in both experiments were used. The experimental period was 37 days in total. The fish were housed in groups of 6 individuals, regardless of gender, in each blue, white, black or green tank. In phase 1, the animals underwent a 2-day acclimatization period to the T-maze. After this period, they went to the maze once a day for 15 consecutive days to observe behavior. Inside the labyrinth, a Lego® piece was placed at the entrance of one of the arms, chosen by lot, and at the end of the same arm a piece of PVC pipe was placed in order to provide shelter. The behaviors analyzed during the 15 minutes that the fish remained in the T-maze were: latency time; time the fish took to make the first choice; time the fish remained in the first choice; time the fish remained idle and time to use the PVC pipe as a shelter. On the last day of the T-maze test, at the end of each observation, blood was collected for hemoglobin, glucose, cholesterol and lactate analysis. In phase 2, the fish underwent a 2-day acclimatization period to the plus maze. After this period, they went to the maze once a day for 8 consecutive days. The arms of the maze were coated with opaque paper in blue, white, green or black. The fish were allowed to swim freely in the maze for 15 minutes. During this period, the time and frequency of visitation in each arm of the maze was evaluated. The color of the environment in which it was housed had an effect on the behavior of the fish in the T-maze and on the level of blood lactate. In the plus maze P. hypothalmus showed a preference for the green color. We conclude that males and females of A. nyassae blue orchid were able to learn the task of object and food association and that learning is maintained in a challenging condition. Both sexes also prefer shelter to food even after exposure to stress. Regarding article 2, we concluded that the color of the environment interferes with the learning behavior and preference in the labyrinth of the fish P. hypothalmus.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisCurso de Graduação em ZootecniaUFMGBrasilVET - DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessVeterináriaPeixeProdução animalTeste de aprendizagem e preferência com o uso de labirinto em peixesLearning test and preference with a maze in fishinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55595/2/license_rdf00e5e6a57d5512d202d12cb48704dfd6MD52ORIGINALTese final organized.pdfTese final organized.pdfTese Teste de apredizagem e preferência com o uso de labirinto em peixesapplication/pdf1423152https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55595/4/Tese%20final%20organized.pdf9c4b13170ce7636bc393f6d3c3608f82MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55595/5/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD551843/555952023-06-30 11:33:43.508oai:repositorio.ufmg.br:1843/55595TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-06-30T14:33:43Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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