Os limites do moderno na canção de câmara de Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/37265 |
Resumo: | O artigo aborda o contexto histórico em que foi produzido o LP “Canção do Amor Demais”, gravado no Rio de Janeiro em 1958, o qual contém canções de Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes interpretadas pela cantora Elisete Cardoso e grupo instrumental com participação de João Gilberto. Discute-se ao longo do artigo se o LP possui reflexos de uma orientação modernista na realização de um tipo de canção culta e refinada, e ao mesmo tempo de sabor popular. Argumentamos no sentido de que a proposta estética contida neste LP tenha sido abandonada em função da projeção que a bossa nova alcançou à mesma época, mas também em função dos acontecimentos sociais, culturais e políticos ocorridos nos anos subsequentes, que interromperam o fluxo de ideias e provocaram a desorganização do ambiente de produção musical no Brasil. A partir destes argumentos, analisamos o percurso histórico do modernismo, no sentido de aferir se a sonoridade e outros elementos presentes no LP se relacionam ao projeto modernista. Dessa forma, pretende-se contribuir para o aprofundamento nos processos históricos e culturais que marcam a construção e por vezes a desconstrução de nossa identidade musical. |
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2021-08-04T18:00:03Z2021-08-04T18:00:03Z20164845854http://hdl.handle.net/1843/37265O artigo aborda o contexto histórico em que foi produzido o LP “Canção do Amor Demais”, gravado no Rio de Janeiro em 1958, o qual contém canções de Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes interpretadas pela cantora Elisete Cardoso e grupo instrumental com participação de João Gilberto. Discute-se ao longo do artigo se o LP possui reflexos de uma orientação modernista na realização de um tipo de canção culta e refinada, e ao mesmo tempo de sabor popular. Argumentamos no sentido de que a proposta estética contida neste LP tenha sido abandonada em função da projeção que a bossa nova alcançou à mesma época, mas também em função dos acontecimentos sociais, culturais e políticos ocorridos nos anos subsequentes, que interromperam o fluxo de ideias e provocaram a desorganização do ambiente de produção musical no Brasil. A partir destes argumentos, analisamos o percurso histórico do modernismo, no sentido de aferir se a sonoridade e outros elementos presentes no LP se relacionam ao projeto modernista. Dessa forma, pretende-se contribuir para o aprofundamento nos processos históricos e culturais que marcam a construção e por vezes a desconstrução de nossa identidade musical.The article discusses the historical context in which it was produced the LP "Canção do Amor Demais", recorded in Rio de Janeiro in 1958, which contains songs by Antonio Carlos Jobim and Vinicius de Moraes interpreted by the singer Elisete Cardoso and instrumental group featuring Joao Gilberto. Discusses the article if the LP has a modernist orientationreflexes in the execution of a cultured and refined song type, and at the same time of popular taste. We argue that the aesthetic proposal contained in this LP has been abandoned due to the projection that bossa nova reached the same age, but also in the light of the social, cultural and political events occurring in subsequent years, which interrupted the flow of ideas and caused a disorganization of the music production environment in Brazil. From these arguments, we reviewed the history of modernism in the sense of assessing whether the sound and other elements present in the LP relate to modernist design. In this way, we intend to contribute to the deepening cultural and historical processes that mark the construction and deconstruction of our musical identity.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilMUS - DEPARTAMENTO DE INSTRUMENTO E CANTOSimpósio Brasileiro de Pós-Graduandos em MúsicaMúsica brasileiraMusicologiaCanção de câmaraVinícius de MoraesTom JobimModernismo musicalOs limites do moderno na canção de câmara de Antônio Carlos Jobim e Vinícius de MoraesThe limit of the modern song of Antônio Carlos Jobim and Vinícius de Moraesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://seer.unirio.br/simpom/article/view/5754/5191Carlos Ernest Diasapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALOs limites do moderno na canção de câmara de Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes.pdfOs limites do moderno na canção de câmara de Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes.pdfapplication/pdf205387https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37265/2/Os%20limites%20do%20moderno%20na%20can%c3%a7%c3%a3o%20de%20c%c3%a2mara%20de%20Ant%c3%b4nio%20Carlos%20Jobim%20e%20Vin%c3%adcius%20de%20Moraes.pdf4df927e9640e94c3ce9e14b257f3f120MD52LICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37265/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD511843/372652021-08-04 15:00:03.336oai:repositorio.ufmg.br:1843/37265TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-08-04T18:00:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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