Forma sonata: o drama musical do dilaceramento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ibaney Chasin
Data de Publicação: 1990
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9P8HA5
Resumo: A dissertação tem por objrtivo central a determinação do conteúdo próprio a Forma Sonata beethoveniana. Em outros termos, o que se pretendeu capturar e explicitar foi a lógica essencial dessa específica expressão musical, a razão de ser de seu ser-precisamente-assim.Dada a proposta assumida e perseguida, julgou-se adequado dividir o texto em duas partes distintas e conexas. Na primeira procura-se delinear, a partir da análise dos movimentos em Forma Sonata das sonatas pianisticas de Beethoven, o conteúdo neles presente, ou seja, determinar o que a Forma Sonata diz. Nesse sentido, a análise tecno-formal desenvolvida possui, simultaneamente, dimensão estética: a determinação da lógica de sua organicidade formal - a descrição e análise de seu modo de estruturação - e concomitantemente uma tentativa de elucidar as razões que a tornam aquilo que precisamente é. A divisão e o conteúdo dos Capitulos que integram a Parte I podem ser sintetizados como se segue. No Capítulo I, cujo título - A Exposição - corresponde à designação da seção ou parte inicial da Forma Sonata, procura ser demonstrado que essa seção estrutural se realiza como dação de forma a uma colisão entre pólos ou regiões musicais distintas; forças que se realizam enquanto tal a partir de dois pólos, regiões ou tonalidades musicais específicas - tônica e dominante. No Capítulo 2 - O Desenvolvimento - designação da segunda parte estrutural da Forma Sonata, procura-se estabelecer que a função por ela cumprida é a de concretar a colisão configurada pela Exposição, ou seja, intenta-se explicitar que o Desenolvimento de uma obra arquitetada em Forma Sonata se põe como radicalização, aprofundamento ou intensificação da colisão polar. É dito, em última análse, que o Desenvolvimento é a corporificação musical da exteriorização do caráter da colisão, ou ainda, que é a configuração de seu desenvolvimento ou desdobramento. O Capítulo 3 - A Reexposição - analisa esta que é a terceira e última parte constitutiva da Forma Sonata, buscando evidenciar, por seu turno, que esse momento do discurso musical é dação de forma a " resolução" da colisão posta e desenvolvida. Em outros termos, quer demonstrar que a Reexposição é a consubstanciação de um dever-ser, que é expressão da tentativa de dar forma musical à superação do conflito polar fragmentário configurado pela Exposição e radicalizado no Desenvolvimento. O Capítulo 4, por fim, objetiva evidenciar e reafirmar a consistência da análise e das reflexões efetivadas ao longo dos capítulos anteriores, a partir do exame e tematização detalhados da Op. 106 - Hammerklavier - talvez a mais densa sonata pianística de Beethoven, por isso mesmo típica objetivação da lógica que matriza a Forma Sonata. Na parte II do texto, por um lado, busca-se dar concreção às determinações anteriores, que não poderiam ultrapassar um dado nível de explicitação da lógica do objeto no plano da análise tecno-formal. Esta, isoladamente tomada, não é capaz de revelar a malha determinativa substancial de uma forma ou gênero estético. De outra parte, procura fundamentar estético-filosoficamente aquilo que foi posto e conquistado na Parte I. Nesse intinerário, é sustentado que a Forma Sonata é um drama sob forma musical - Capítulo I -. Determinação que subentendeu a tematização da forma dramática na literatura. O que é sustentável na exata medida em que essa expressão sonora se realiza como configuração e "resolução" de uma colisão (tônica e dominante) são geneticamente interconectadas, ou seja, como essas forças estão primariamente em vinculação intrínseca, unitária, o Capítulo 2 sustenta a interpretação de que o drama configurado pela Forma Sonata, dado seu solo genético humano-societário - também tematizado nesse Capítulo por extensão - é o drama do homem dividido, do homem dilacerado do universo do capital. Por fim, o Capítulo 3, que desenvolve suscinta tematização sobre algumas categorias estéticas fundamentais, pretende fundar e reafirmar o conteúdo básico que procura ser demonstrado e defendido ao longo de toda dissertação. Conteúdo que pode ser resumido na seguinte colocação: A Forma Sonata é dação de forma musical ao nexo essencial que matriza a individualização na sociedade do capital. Em termos mais concretos, a Forma Sonata é a dação de forma à dilaceração ou frgamentação do homem do mundo burguês, à inautencidade da vida regida pelo capital, à impossibilidade objetiva da auto-construção da personalidade. Impossibilidade que é traduzida em perda de humanidade, em dilaceração ou ruptura do indivíduo que, ao perder sua intrínseca dimensão genérica, perde a si mesmo.
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Nesse sentido, a análise tecno-formal desenvolvida possui, simultaneamente, dimensão estética: a determinação da lógica de sua organicidade formal - a descrição e análise de seu modo de estruturação - e concomitantemente uma tentativa de elucidar as razões que a tornam aquilo que precisamente é. A divisão e o conteúdo dos Capitulos que integram a Parte I podem ser sintetizados como se segue. No Capítulo I, cujo título - A Exposição - corresponde à designação da seção ou parte inicial da Forma Sonata, procura ser demonstrado que essa seção estrutural se realiza como dação de forma a uma colisão entre pólos ou regiões musicais distintas; forças que se realizam enquanto tal a partir de dois pólos, regiões ou tonalidades musicais específicas - tônica e dominante. No Capítulo 2 - O Desenvolvimento - designação da segunda parte estrutural da Forma Sonata, procura-se estabelecer que a função por ela cumprida é a de concretar a colisão configurada pela Exposição, ou seja, intenta-se explicitar que o Desenolvimento de uma obra arquitetada em Forma Sonata se põe como radicalização, aprofundamento ou intensificação da colisão polar. É dito, em última análse, que o Desenvolvimento é a corporificação musical da exteriorização do caráter da colisão, ou ainda, que é a configuração de seu desenvolvimento ou desdobramento. O Capítulo 3 - A Reexposição - analisa esta que é a terceira e última parte constitutiva da Forma Sonata, buscando evidenciar, por seu turno, que esse momento do discurso musical é dação de forma a " resolução" da colisão posta e desenvolvida. Em outros termos, quer demonstrar que a Reexposição é a consubstanciação de um dever-ser, que é expressão da tentativa de dar forma musical à superação do conflito polar fragmentário configurado pela Exposição e radicalizado no Desenvolvimento. O Capítulo 4, por fim, objetiva evidenciar e reafirmar a consistência da análise e das reflexões efetivadas ao longo dos capítulos anteriores, a partir do exame e tematização detalhados da Op. 106 - Hammerklavier - talvez a mais densa sonata pianística de Beethoven, por isso mesmo típica objetivação da lógica que matriza a Forma Sonata. Na parte II do texto, por um lado, busca-se dar concreção às determinações anteriores, que não poderiam ultrapassar um dado nível de explicitação da lógica do objeto no plano da análise tecno-formal. Esta, isoladamente tomada, não é capaz de revelar a malha determinativa substancial de uma forma ou gênero estético. De outra parte, procura fundamentar estético-filosoficamente aquilo que foi posto e conquistado na Parte I. Nesse intinerário, é sustentado que a Forma Sonata é um drama sob forma musical - Capítulo I -. Determinação que subentendeu a tematização da forma dramática na literatura. O que é sustentável na exata medida em que essa expressão sonora se realiza como configuração e "resolução" de uma colisão (tônica e dominante) são geneticamente interconectadas, ou seja, como essas forças estão primariamente em vinculação intrínseca, unitária, o Capítulo 2 sustenta a interpretação de que o drama configurado pela Forma Sonata, dado seu solo genético humano-societário - também tematizado nesse Capítulo por extensão - é o drama do homem dividido, do homem dilacerado do universo do capital. 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