Representação espacial e visão de mundo: uma abordagem crítica em favor de uma arquitetura experienciada.

• Autor(a) principal: Michela Perígolo Rezende
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/38068; https://orcid.org/0000-0003-0779-4758
• topic: Arquitetura; Percepção; Representação; Modelagem da informação; Espaço (Arquitetura) - Teses; Perspectiva - Teses; Representação arquitetônica - Teses; Modelagem de informações - Teses; Desenho arquitetônico - Teses

As recentes técnicas de representação espacial estão desencadeando profundas mudanças na vida humana. Em meio a estas importantes transformações, evidencia-se a necessidade de refletir criticamente sobre a qualidade da formação do arquiteto urbanista em favor de espaços arquitetônicos mais humanizados. O argumento desta tese considera que a atual crítica apontada por alguns autores a respeito da descorporificação da arquitetura contemporânea segue como efeito da criação de um padrão, definido pela visão de mundo renascentista, para um modo único de perceber e representar o espaço. Entende-se que a partir daquele período houve um aprimoramento destas normatizações, chegando até hoje com a representação de espaços concebidos por meios digitais. Para esta defesa foram realizados experimentos, no ensino da arquitetura e urbanismo e na cidade de São Lourenço em Minas Gerais. Eles demostram que a construção e percepção das técnicas de representação do espaço não são neutras ou universais, e portanto, o uso de diferentes técnicas de representação espacial pode favorecer na aproximação de diferentes visões de mundo. Esta constatação levaria a colocar a representação não com uma resposta linear e evolucionista, visão própria do renascimento, mas antes, ela é heterogênea, policromática e cíclica tal qual o real parece responder.