Hospitalelder life program na unidade de urgência e emergência de um hospital público universitário: um programa de intervenção multicomponente para prevenção de delirium

• Autor(a) principal: Luciana de Oliveira Assis
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Ana Carolina da Silva Pinto, Edgar Nunes de Moraes, Marco Túlio Gualberto Cintra, Maria Aparecida Camargos Bicalho
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/61998
• topic: Modelos de Atenção à Saúde; Cuidadores; Educação em Saúde; Delírio; Idosos; Modelos de Assistência à Saúde; Cuidadores; Educação em Saúde; Delírio; Idosos

Objetivo: Avaliar a viabilidade da implementação de uma adaptação do Hospital Elder Life Program (HELP) com a participação de cuidadores familiares em hospital público universitário. Método: Estudo piloto descritivo exploratório desenvolvido com 30 pacientes internados e seus cuidadores. Os Formulários de Registro foram aplicados para identificar fatores de risco para delirium, selecionar protocolos de intervenção e acompanhar a implementação. Nível de satisfação dos participantes e barreiras para implementar o programa foram avaliados por meio de entrevistas qualitativas. Resultados secundários foram coletados dos prontuários médicos. Análise estatística descritiva foi realizada para caracterizar a amostra e análise de conteúdo foi usada para analisar dados qualitativos. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo feminino (60%), com idade média de 74,3 anos,ensino fundamental incompleto (60%), viúvo/divorciado (56,7%) e morava com familiares (83,3%) em casa (93,3%). Haviam sido hospitalizados 56,7% no último ano e 93,3% tinham pelo menos um fator de risco para delirium. Assistência alimentar e reposição de líquidos foi o protocolo com maior adesão (96,2%) e orientação (76,5%) com menor. Os participantes ficaram satisfeitos e acreditam que o HELP contribuiu para melhorar os resultados dos pacientes. Os motivos para não realização da intervenção proposta estavam relacionados à estrutura ou organização hospitalar, ao paciente e ao acompanhante. Conclusão: Nossos resultados sugerem que ter membros da família atuando como “voluntários” é uma estratégia viável para implementar o HELP. Essa estratégia pode promover sua implementação em hospitais públicos de países de baixa e média renda.