Energia e proteína para frangos de corte fêmeas em ambiente termoneutro e em estresse por calor

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Anna Rosa Chagas Abreu
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-ARDHRA
Resumo: Dois experimentos foram realizados para avaliar os efeitos dos níveis de energia, 3150 kcal/kg e 3200 kcal/kge proteína bruta, 19,2% e 21%, na ração para frangos de corte fêmeas em crescimento sob condições de ambiente termoneutro (experimento I) ou em estresse cíclico por calor (experimento II). Foram utilizadas 288 aves para cada experimento, distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso em esquema fatorial 2 x 2 (dois níveis de energia x dois níveis de proteína bruta na ração), sendo utilizadas 12 aves por unidade experimental e seis repetições por tratamento. No experimento I, ambiente termoneutro, os tratamentos não influenciaram as variáveis de desempenho (P>0,05). Houve interação entre energia e proteína bruta da ração para todas as variáveis do ensaio de metabolismo (CDMS, CDPB, CDEE, EMA e EMAn) (P0,05). Os tratamentos não influenciaram o peso relativo do fígado e intestinos (P>0,05), mas o maior nível de proteína bruta proporcionou maior peso de peito (P0,05) e o nível energético 3200 kcal/kg proporcionou redução no peso relativo da gordura abdominal das aves, mas somente quando utilizado com 21% de proteína bruta na ração. Os tratamentos não influenciaram os parâmetros fisiológicos das aves em nenhuma das idades avaliadas (P>0,05). O maior nível de energia, assim como o maior nível proteico, independentemente, proporcionaram maior custo de ração por quilo de frango (P0,05). Para o experimento II, a única variável de desempenho influenciada pelos tratamentos foi o consumo de ração (P0,05), onde a redução do nível energético proporcionou aumento no consumo de ração. No ensaio de metabolismo, a interação entre os níveis de energia e proteína bruta da ração foi significativa para CDMS, EMA e EMAn (P0,05). O maior nível de proteína bruta da ração reduziu o CDPB (P0,05). O maior nível de energia e de proteína bruta na ração, independentemente, proporcionaram aumento no CDEE (P0,05). O menor nível proteico proporcionou aumento no peso relativo do fígado (P0,05). Os tratamentos não influenciaram o peso relativo dos intestinos, peito, coxa e gordura abdominal (P>0,05). Houve interação entre energia e idade das aves para temperatura retal (P0,05), o nível 3200 kcal/kg de energia na ração aumentou a temperatura retal das aves, mas somente com 26 dias de idade. Os tratamentos não influenciaram a frequência respiratória das aves (P>0,05). Assim como em ambiente termoneutro, no ambiente com estresse por calor cíclico, o maior nível de energia e o maior nível proteico, independentemente, proporcionaram maior custo de ração por quilo de frango (P0,05). Os menores níveis nutricionais, 3150 kcal/kg de energia e 19,2% de proteína bruta na ração, devem ser utilizados para frangos de corte fêmeas em fase de crescimento sob condições de ambiente termoneutro ou estresse cíclico por calor, pois o aumento dos níveis nutricionais não alterou o desempenho das aves e aumentou o custo de produção.
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Houve interação entre energia e proteína bruta da ração para todas as variáveis do ensaio de metabolismo (CDMS, CDPB, CDEE, EMA e EMAn) (P0,05). Os tratamentos não influenciaram o peso relativo do fígado e intestinos (P>0,05), mas o maior nível de proteína bruta proporcionou maior peso de peito (P0,05) e o nível energético 3200 kcal/kg proporcionou redução no peso relativo da gordura abdominal das aves, mas somente quando utilizado com 21% de proteína bruta na ração. Os tratamentos não influenciaram os parâmetros fisiológicos das aves em nenhuma das idades avaliadas (P>0,05). O maior nível de energia, assim como o maior nível proteico, independentemente, proporcionaram maior custo de ração por quilo de frango (P0,05). Para o experimento II, a única variável de desempenho influenciada pelos tratamentos foi o consumo de ração (P0,05), onde a redução do nível energético proporcionou aumento no consumo de ração. No ensaio de metabolismo, a interação entre os níveis de energia e proteína bruta da ração foi significativa para CDMS, EMA e EMAn (P0,05). O maior nível de proteína bruta da ração reduziu o CDPB (P0,05). O maior nível de energia e de proteína bruta na ração, independentemente, proporcionaram aumento no CDEE (P0,05). O menor nível proteico proporcionou aumento no peso relativo do fígado (P0,05). Os tratamentos não influenciaram o peso relativo dos intestinos, peito, coxa e gordura abdominal (P>0,05). Houve interação entre energia e idade das aves para temperatura retal (P0,05), o nível 3200 kcal/kg de energia na ração aumentou a temperatura retal das aves, mas somente com 26 dias de idade. Os tratamentos não influenciaram a frequência respiratória das aves (P>0,05). Assim como em ambiente termoneutro, no ambiente com estresse por calor cíclico, o maior nível de energia e o maior nível proteico, independentemente, proporcionaram maior custo de ração por quilo de frango (P0,05). Os menores níveis nutricionais, 3150 kcal/kg de energia e 19,2% de proteína bruta na ração, devem ser utilizados para frangos de corte fêmeas em fase de crescimento sob condições de ambiente termoneutro ou estresse cíclico por calor, pois o aumento dos níveis nutricionais não alterou o desempenho das aves e aumentou o custo de produção.Two experiments were conducted to evaluate the effects of energy levels, 3150 kcal/kg and 3200 kcal/kg, and crude protein, 19,2% and 21%, in diet for female broilers, in growth phase, under thermoneutral conditions (experiment I) or cyclic heat stress (experiment II). In each experiment, 288 broilers were used, distributed in a completely randomized factorial 2x2 (two energy levels x two levels of crude protein in the diet), using 12 broilers per experimental unit and 6 replicates per treatment. In the first experiment, thermoneutral condition, the treatment did not affect the performance variables (P>0.05). There was interaction between energy and crude protein of diet for all variables of metabolism experiment (CDMS, CDCP, CDEE, AME and AMEn) (P0.05). The treatments did not affect the relative weight of liver and intestines (P>0.05), but the highest level of crude protein resulted in higher breast weight (P0.05) and the use of 3200 kcal/kg of energy level resulted in a reduction in abdominal fat weight, but only when used with 21% of crude protein in diet. The treatments did not influence broilers physiological index in none of the ages (P>0.05). The higher energy level and higher protein level, independently, resulted in higher cost of feed per pound of chicken (P0.05). In the second experiment, the only performance variable influenced by the treatments was feed intake (P 0.05), in which the reduction of energy levels resulted in an increase in feed intake. In the metabolism assay, the interaction between energy levels and dietary crude protein was significant for CDMS, AME and AMEn (P 0.05). The highest crude protein level in diet reduced the CDCP (P0.05). The highest level of energy and crude protein in diet, independently, resulted in increased CDEE (P0.05). The lower level of protein led to an increase in relative liver weight (P0.05). The treatments did not influence the relative weight of intestines, breast, thigh and abdominal fat (P>0.05). There was interaction between energy and broilers age for rectal temperature (P0.05), in which the energy level of 3200 kcal/kg increased the rectal temperature of broilers, but only in the 26th day of age. The treatments did not affect respiratory rate of broilers (P>0.05). As well as in thermoneutral conditions, in the cyclic heat stress condition, the highest energy and protein level, independently, resulted in a higher cost of feed per pound of chicken (P0.05). The lower nutritional levels, 3150 kcal/kg of energy and 19,2% of crude protein in diet, should be used for female broilers in growth phase under thermoneutral or cyclic heat stress conditions, once the increased nutritional levels did not affect broilers performance and increased the production cost.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGFrango de corte Alimentação e raçõesEnergia MetabolismoProteinas na nutrição animalNutrição animalProteína brutaEstresse por calorFrangos de corte fêmeasEnergiaEnergia e proteína para frangos de corte fêmeas em ambiente termoneutro e em estresse por calorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_anna_rosa_chagas_abreu.pdfapplication/pdf717046https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-ARDHRA/1/disserta__o_anna_rosa_chagas_abreu.pdf72f504d7e97ac2ea8cfc18a74e07115aMD51TEXTdisserta__o_anna_rosa_chagas_abreu.pdf.txtdisserta__o_anna_rosa_chagas_abreu.pdf.txtExtracted texttext/plain174891https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-ARDHRA/2/disserta__o_anna_rosa_chagas_abreu.pdf.txtb23499e6fdecbbbc2a73d5ac63d8d6edMD521843/BUOS-ARDHRA2019-11-14 13:40:14.279oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-ARDHRARepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T16:40:14Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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