Aquecimento do paciente no período de recuperação pós-anestésica: ensaio clínico randomizado
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/36525 |
Resumo: | A hipotermia é um dos principais eventos e consequentemente diagnósticos de enfermagem encontrados em pacientes submetidos a procedimento anestésico-cirúrgico. As consequências ocasionadas pela hipotermia interferem diretamente na recuperação do indivíduo após o procedimento anestésico-cirúrgico, podendo ocasionar aumento da morbidade cardíaca e respiratória, aumento do índice de infecções e elevação do período de internação hospitalar. O estudo teve como objetivo geral avaliar o aquecimento do paciente por meio do Sistema de Aquecimento de Ar Forçado, no período de recuperação pós-anestésica. O método utilizado foi ensaio clínico, randomizado-controlado, sem cegamento, seguindo as recomendações do Consolidated Standards of Reporting Trials, realizado no período de agosto a outubro de 2020, em um hospital público municipal, geral, de grande porte na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. A amostra foi constituída por 66 pacientes, sendo 33 pertencentes ao Grupo Controle (método de aquecimento passivo) e 33 ao Grupo Experimental (intervenção de aquecimento por Sistema de Aquecimento de Ar Forçado), alocados por técnica de amostragem probabilística sistemática, associada à amostragem aleatória simples. Os dados coletados englobaram aspectos sociodemográficos, clínicos, cirúrgicos e parâmetros avaliados no período de recuperação pós-anestésica. A condução da pesquisa seguiu todo princípio ético e o projeto de pesquisa foi submetido ao Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos. Foram utilizados o Teste Qui-Quadrado, Teste Exato de Fisher, Teste de Mann-Whitney e o método Generalized Equations Estimating. O software utilizado nas análises foi o R (versão 4.0.2). Os resultados demonstraram que o aquecimento do paciente com o sistema de aquecimento de ar forçado não foi eficiente no reestabelecimento do estado de normotermia, mas outros benefícios relacionados ao aquecimento foram evidenciados. A média de temperatura dos pacientes na saída da sala de recuperação pós-anestésica foi maior para o grupo experimental (35,78ºC) do que para o grupo controle (35,60ºC), mas essa diferença não foi significativa (p=0,274); o grupo experimental apresentou maior tempo médio de permanência na sala de recuperação pós-anestésica (96,97 minutos) do que o grupo controle (82,67 minutos) (p = 0,011); a temperatura corpórea média de entrada do paciente na sala de recuperação pós-anestésica foi superior nos pacientes do grupo controle (34,91ºC) do que no grupo experimental (34,57ºC), sendo essa diferença significativa (p = 0,003); a média da diferença da temperatura corpórea de entrada e saída da sala de recuperação pós-anestésica foi superior no grupo experimental (1,21ºC) do que o grupo controle (0,69ºC); os pacientes do grupo controle apresentaram maior média de pressão arterial sistólica nos tempos de 15 minutos (p=0,043) e 90 minutos (p=0,007) de recuperação anestésica e mais episódios de hipertensão e hipotensão (p<0,001) do que os pacientes do grupo experimental; os pacientes do grupo controle apresentaram mais episódios de hipoxemia leve e moderada (p<0,001) do que os pacientes do grupo experimental; e apenas os pacientes do grupo experimental apresentaram relatos de melhora da sensação de frio e dos tremores. |
id |
UFMG_4419f3adc18812ebf6b02505e43b7573 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/36525 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Ana Lúcia de Mattiahttp://lattes.cnpq.br/4915785840339022Cristina Maria GalvãoMaria Helena BarbosaSônia Maria SoaresVanessa de Brito Povedahttp://lattes.cnpq.br/7114744508034112Nathália Haib Costa Pereira2021-06-21T15:19:12Z2021-06-21T15:19:12Z2021-03-05http://hdl.handle.net/1843/36525A hipotermia é um dos principais eventos e consequentemente diagnósticos de enfermagem encontrados em pacientes submetidos a procedimento anestésico-cirúrgico. As consequências ocasionadas pela hipotermia interferem diretamente na recuperação do indivíduo após o procedimento anestésico-cirúrgico, podendo ocasionar aumento da morbidade cardíaca e respiratória, aumento do índice de infecções e elevação do período de internação hospitalar. O estudo teve como objetivo geral avaliar o aquecimento do paciente por meio do Sistema de Aquecimento de Ar Forçado, no período de recuperação pós-anestésica. O método utilizado foi ensaio clínico, randomizado-controlado, sem cegamento, seguindo as recomendações do Consolidated Standards of Reporting Trials, realizado no período de agosto a outubro de 2020, em um hospital público municipal, geral, de grande porte na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. A amostra foi constituída por 66 pacientes, sendo 33 pertencentes ao Grupo Controle (método de aquecimento passivo) e 33 ao Grupo Experimental (intervenção de aquecimento por Sistema de Aquecimento de Ar Forçado), alocados por técnica de amostragem probabilística sistemática, associada à amostragem aleatória simples. Os dados coletados englobaram aspectos sociodemográficos, clínicos, cirúrgicos e parâmetros avaliados no período de recuperação pós-anestésica. A condução da pesquisa seguiu todo princípio ético e o projeto de pesquisa foi submetido ao Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos. Foram utilizados o Teste Qui-Quadrado, Teste Exato de Fisher, Teste de Mann-Whitney e o método Generalized Equations Estimating. O software utilizado nas análises foi o R (versão 4.0.2). Os resultados demonstraram que o aquecimento do paciente com o sistema de aquecimento de ar forçado não foi eficiente no reestabelecimento do estado de normotermia, mas outros benefícios relacionados ao aquecimento foram evidenciados. A média de temperatura dos pacientes na saída da sala de recuperação pós-anestésica foi maior para o grupo experimental (35,78ºC) do que para o grupo controle (35,60ºC), mas essa diferença não foi significativa (p=0,274); o grupo experimental apresentou maior tempo médio de permanência na sala de recuperação pós-anestésica (96,97 minutos) do que o grupo controle (82,67 minutos) (p = 0,011); a temperatura corpórea média de entrada do paciente na sala de recuperação pós-anestésica foi superior nos pacientes do grupo controle (34,91ºC) do que no grupo experimental (34,57ºC), sendo essa diferença significativa (p = 0,003); a média da diferença da temperatura corpórea de entrada e saída da sala de recuperação pós-anestésica foi superior no grupo experimental (1,21ºC) do que o grupo controle (0,69ºC); os pacientes do grupo controle apresentaram maior média de pressão arterial sistólica nos tempos de 15 minutos (p=0,043) e 90 minutos (p=0,007) de recuperação anestésica e mais episódios de hipertensão e hipotensão (p<0,001) do que os pacientes do grupo experimental; os pacientes do grupo controle apresentaram mais episódios de hipoxemia leve e moderada (p<0,001) do que os pacientes do grupo experimental; e apenas os pacientes do grupo experimental apresentaram relatos de melhora da sensação de frio e dos tremores.Hypothermia is one of the main events and consequently nursing diagnoses found in patients undergoing anesthetic-surgical procedures. The consequences caused by hypothermia directly interfere with the individual's recovery after the surgical anesthetic procedure, which can cause an increase in cardiac and respiratory morbidity, an increase in the rate of infections and an increase in the hospital stay. It aimed to evaluate the patient's warm-up using the Forced Air Heating System, during the post-anesthetic recovery period. The method used was a clinical trial, randomized-controlled, without blinding, following the recommendations of the Consolidated Standards of Reporting Trials, carried out from August to October 2020, in a large, public Municipal Hospital in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais. The sample consisted of 66 patients, 33 belonging to the Control Group (standard care of the Institution) and 33 to the Experimental Group (heating intervention by Forced Air Heating System), allocated by systematic probabilistic sampling technique, associated with random sampling simple. Data were collected with sociodemographic, clinical, surgical aspects and parameters evaluated in the post-anesthetic recovery period. The research project followed all ethical principles and was submitted to the Brazilian Registry of Clinical Trials. The Chi-square test, Fisher's exact test, Mann-Whitney test and the Generalized Equations Estimating method were used. The software used in the analyzes was R (version 4.0.2). The results demonstrate that the patient heating as a forced air system was not efficient and did not reestablish the normothermic state, but other benefits related to the heating were evidenced. The mean temperature of the patients at the exit of the post-anesthetic recovery room was higher for the experimental group (35.78ºC) than for the control group (35.60ºC), but this difference was not significant (p = 0.274); the experimental group shows a higher mean time of permanence in the post-anesthetic recovery room (96.97 minutes) than the control group (82.67 minutes) (p = 0.011); the mean body temperature of the patient's entry into the post-anesthetic recovery room was higher in patients in the control group (34.91ºC) than in the experimental group (34.57ºC), this difference being significant (p = 0.003); the mean difference in body temperature in and out of the post-anesthetic recovery room was higher in the experimental group (1.21ºC) than in the control group (0.69ºC); the control group patients present a higher mean systolic blood pressure in the 15 minutes (p = 0.043) and 90 minutes (p = 0.007) of anesthetic recovery and more episodes of hypertension and hypotension (p <0.001) than the patients in the experimental group; the patients of the control group present more episodes of mild and moderate hypoxemia (p <0.001) than the patients of the experimental group; and only the patients in the experimental group presented reports of improvement in the sensation of cold and tremors.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUFMGBrasilENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEMAssistência PerioperatóriaPeríodo PerioperatórioEnfermagem PerioperatóriaSala de RecuperaçãoHipotermiaAssistência PerioperatóriaPeríodo PerioperatórioEnfermagem PerioperatóriaSala de recuperaçãoHipotermiaAquecimentoAquecimento do paciente no período de recuperação pós-anestésica: ensaio clínico randomizadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESE - NATHÁLIA HAIB COSTA PEREIRA.pdfTESE - NATHÁLIA HAIB COSTA PEREIRA.pdfapplication/pdf2230361https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36525/1/TESE%20-%20NATH%c3%81LIA%20HAIB%20COSTA%20PEREIRA.pdfeac730c756c7239c9cc00efb3a91f787MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36525/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/365252021-06-21 12:19:12.976oai:repositorio.ufmg.br:1843/36525TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-06-21T15:19:12Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Aquecimento do paciente no período de recuperação pós-anestésica: ensaio clínico randomizado |
title |
Aquecimento do paciente no período de recuperação pós-anestésica: ensaio clínico randomizado |
spellingShingle |
Aquecimento do paciente no período de recuperação pós-anestésica: ensaio clínico randomizado Nathália Haib Costa Pereira Assistência Perioperatória Período Perioperatório Enfermagem Perioperatória Sala de recuperação Hipotermia Aquecimento Assistência Perioperatória Período Perioperatório Enfermagem Perioperatória Sala de Recuperação Hipotermia |
title_short |
Aquecimento do paciente no período de recuperação pós-anestésica: ensaio clínico randomizado |
title_full |
Aquecimento do paciente no período de recuperação pós-anestésica: ensaio clínico randomizado |
title_fullStr |
Aquecimento do paciente no período de recuperação pós-anestésica: ensaio clínico randomizado |
title_full_unstemmed |
Aquecimento do paciente no período de recuperação pós-anestésica: ensaio clínico randomizado |
title_sort |
Aquecimento do paciente no período de recuperação pós-anestésica: ensaio clínico randomizado |
author |
Nathália Haib Costa Pereira |
author_facet |
Nathália Haib Costa Pereira |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Ana Lúcia de Mattia |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4915785840339022 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Cristina Maria Galvão |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Maria Helena Barbosa |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Sônia Maria Soares |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Vanessa de Brito Poveda |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7114744508034112 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Nathália Haib Costa Pereira |
contributor_str_mv |
Ana Lúcia de Mattia Cristina Maria Galvão Maria Helena Barbosa Sônia Maria Soares Vanessa de Brito Poveda |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Assistência Perioperatória Período Perioperatório Enfermagem Perioperatória Sala de recuperação Hipotermia Aquecimento |
topic |
Assistência Perioperatória Período Perioperatório Enfermagem Perioperatória Sala de recuperação Hipotermia Aquecimento Assistência Perioperatória Período Perioperatório Enfermagem Perioperatória Sala de Recuperação Hipotermia |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Assistência Perioperatória Período Perioperatório Enfermagem Perioperatória Sala de Recuperação Hipotermia |
description |
A hipotermia é um dos principais eventos e consequentemente diagnósticos de enfermagem encontrados em pacientes submetidos a procedimento anestésico-cirúrgico. As consequências ocasionadas pela hipotermia interferem diretamente na recuperação do indivíduo após o procedimento anestésico-cirúrgico, podendo ocasionar aumento da morbidade cardíaca e respiratória, aumento do índice de infecções e elevação do período de internação hospitalar. O estudo teve como objetivo geral avaliar o aquecimento do paciente por meio do Sistema de Aquecimento de Ar Forçado, no período de recuperação pós-anestésica. O método utilizado foi ensaio clínico, randomizado-controlado, sem cegamento, seguindo as recomendações do Consolidated Standards of Reporting Trials, realizado no período de agosto a outubro de 2020, em um hospital público municipal, geral, de grande porte na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. A amostra foi constituída por 66 pacientes, sendo 33 pertencentes ao Grupo Controle (método de aquecimento passivo) e 33 ao Grupo Experimental (intervenção de aquecimento por Sistema de Aquecimento de Ar Forçado), alocados por técnica de amostragem probabilística sistemática, associada à amostragem aleatória simples. Os dados coletados englobaram aspectos sociodemográficos, clínicos, cirúrgicos e parâmetros avaliados no período de recuperação pós-anestésica. A condução da pesquisa seguiu todo princípio ético e o projeto de pesquisa foi submetido ao Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos. Foram utilizados o Teste Qui-Quadrado, Teste Exato de Fisher, Teste de Mann-Whitney e o método Generalized Equations Estimating. O software utilizado nas análises foi o R (versão 4.0.2). Os resultados demonstraram que o aquecimento do paciente com o sistema de aquecimento de ar forçado não foi eficiente no reestabelecimento do estado de normotermia, mas outros benefícios relacionados ao aquecimento foram evidenciados. A média de temperatura dos pacientes na saída da sala de recuperação pós-anestésica foi maior para o grupo experimental (35,78ºC) do que para o grupo controle (35,60ºC), mas essa diferença não foi significativa (p=0,274); o grupo experimental apresentou maior tempo médio de permanência na sala de recuperação pós-anestésica (96,97 minutos) do que o grupo controle (82,67 minutos) (p = 0,011); a temperatura corpórea média de entrada do paciente na sala de recuperação pós-anestésica foi superior nos pacientes do grupo controle (34,91ºC) do que no grupo experimental (34,57ºC), sendo essa diferença significativa (p = 0,003); a média da diferença da temperatura corpórea de entrada e saída da sala de recuperação pós-anestésica foi superior no grupo experimental (1,21ºC) do que o grupo controle (0,69ºC); os pacientes do grupo controle apresentaram maior média de pressão arterial sistólica nos tempos de 15 minutos (p=0,043) e 90 minutos (p=0,007) de recuperação anestésica e mais episódios de hipertensão e hipotensão (p<0,001) do que os pacientes do grupo experimental; os pacientes do grupo controle apresentaram mais episódios de hipoxemia leve e moderada (p<0,001) do que os pacientes do grupo experimental; e apenas os pacientes do grupo experimental apresentaram relatos de melhora da sensação de frio e dos tremores. |
publishDate |
2021 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-06-21T15:19:12Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-06-21T15:19:12Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-03-05 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/36525 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/36525 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEM |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36525/1/TESE%20-%20NATH%c3%81LIA%20HAIB%20COSTA%20PEREIRA.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36525/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
eac730c756c7239c9cc00efb3a91f787 34badce4be7e31e3adb4575ae96af679 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589335868506112 |