Entre estilos, técnicas e iconografias: algumas reflexões sobre o retrato através das capas das revistas Alfa e Lola Magazine
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9M3JV6 |
Resumo: | Desde que o meio revista é segmentado a públicos femininos e masculinos, encontraremos fórmulas editoriais adaptadas a contextos e linguagens específicos. A partir de 1936, por exemplo, podemos destacar não apenas, a fotogravura como uma expressão imprescindível à revista, como também, a influência de indústrias como a cosmética e a cinematográfica implicadas, diretamente, na imprensa feminina. No que diz respeito aos anos 70, evidenciaremos a expansão da revista segmentada a partir da adaptação de modelos estrangeiros às diversas nacionalidades mundiais. Fruto de estratégias que remontam desde esta época, encontraremos no século XXI, os títulos Alfa e Lola Magazine, nos apontando uma iconografia predominante em suas capas, que nos remete à apropriação do retrato em busto como uma linguagem característica deste estilo de revista. Partindo do pressuposto que considerará a cabeça como uma espécie de mediadora entre técnicas e estilos artísticos, implicados em formas e processos de representação da figura humana, nos embasaremos em um estudo, desde a arte funerária egípcia, passando pelo Renascimento no século XV, pelo invento da fotografia e a intensificação da produção industrial, do século XX ao XXI, conciliado a um intuito investigativo sobre as adaptações da linguagem do retrato junto à sua perpetuação ao longo da história. Ao supormos a capa de revista como um dos gêneros desta linguagem, encontraremos uma vertente que a considerará para além do retrato comercial. Não apenas como um mero artefato industrial, a capa de revista é tornada um espaço de leituras e releituras. |
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