Padrão alimentar materno: caracterização e associação com ganho de peso gestacional e com o estado nutricional do recém-nascido.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cecília Viana Lobo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/33313
Resumo: Introdução: Padrões alimentares gestacionais podem impactar na saúde da mãe e do recém-nascido. Revisão sistemática apresentada neste trabalho avaliou oito artigos (n= 173 a 5733) e identificou que padrões com componentes ultraprocessados, ricos em gordura ou açúcares apresentaram associação com aumento do ganho de peso gestacional (GPG) e o consumo de padrões saudáveis e tradicionais esteve relacionado a melhores desfechos, como GPG adequado, nascimento a termo e peso adequado ao nascer. Objetivo: Caracterizar o padrão alimentar gestacional materno e avaliar suas associações com GPG e estado nutricional do recém-nascido. Métodos: Estudo transversal no qual foram avaliadas informações socioeconômicas, pré-natal e parto (idade gestacional, data, tipo de parto), dados do bebê (sexo, peso ao nascer, comprimento ao nascer e perímetro cefálico ao nascer), antropometria da mãe (peso pré-gestacional, altura e GPG) e dados de consumo alimentar materno referentes ao 2° e 3° trimestres da gestação (questionário de frequência alimentar). Os padrões alimentares foram derivados por análise de componentes principais. Foram aplicados os testes estatísticos de qui quadrado e Mann-Whitney, regressão logística e regressão multinomial, com ajustes para confundidores. Utilizou-se o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 19.0 para as análises estatísticas. Resultados: Foram avaliadas 260 mulheres, com maior prevalência de multíparas (64,1%), casadas (63,3%), com nível médio de escolaridade (65,6%) e com GPG insuficiente (38,2%). Foram derivados quatro padrões alimentares: “padrão 1” (19,22%), caracterizado pelo consumo de carnes e ovos, embutidos, cereais e pães, carnes conservadas no sal e peixe enlatado, tubérculos, folhas, legumes e azeite; “padrão 2” (10,96%), composto por leites e derivados, doces, snacks e biscoitos, cereais e pães; “padrão 3” (10,03%) que engloba embutidos, cereais e pães, café e chá, carnes conservadas no sal e peixe enlatado (sardinha e atum) e gorduras ultraprocessadas (margarina, maionese e manteiga) e “padrão 4” (8,95%) caracterizado por bebidas açucaradas, tubérculos e macarrão instantâneo. Mães que tiveram maior aderência ao padrão 3 apresentaram mais chances de filhos com peso ao nascer inadequado (OR 9,19; IC 95% 1,04-81,06; p=0,046; ajustado pelos fatores socioeconômicos e IMC pré-gestacional). As mulheres que tiveram maior aderência ao padrão 2 apresentaram menores chances de GPG inadequado (OR 0,14; IC 95% 0,03-0,60; p = 0,008). Não houve associação com as demais variáveis testadas. Conclusão: Foram identificados quatro padrões alimentares entre as participantes do estudo, com predominância de alimentos ultraprocessados. Dois padrões apresentaram associação com GPG e peso ao nascer, denotando o impacto da alimentação neste período. Os achados evidenciam a necessidade de políticas públicas de alimentação e nutrição voltadas para esta fase a fim de oportunizar melhores desfechos em saúde materno-infantil.
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spelling Luana Caroline dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/0458708740546057http://lattes.cnpq.br/4751298682565671Cecília Viana Lobo2020-04-25T23:30:30Z2020-04-25T23:30:30Z2019-12-17http://hdl.handle.net/1843/33313Introdução: Padrões alimentares gestacionais podem impactar na saúde da mãe e do recém-nascido. Revisão sistemática apresentada neste trabalho avaliou oito artigos (n= 173 a 5733) e identificou que padrões com componentes ultraprocessados, ricos em gordura ou açúcares apresentaram associação com aumento do ganho de peso gestacional (GPG) e o consumo de padrões saudáveis e tradicionais esteve relacionado a melhores desfechos, como GPG adequado, nascimento a termo e peso adequado ao nascer. Objetivo: Caracterizar o padrão alimentar gestacional materno e avaliar suas associações com GPG e estado nutricional do recém-nascido. Métodos: Estudo transversal no qual foram avaliadas informações socioeconômicas, pré-natal e parto (idade gestacional, data, tipo de parto), dados do bebê (sexo, peso ao nascer, comprimento ao nascer e perímetro cefálico ao nascer), antropometria da mãe (peso pré-gestacional, altura e GPG) e dados de consumo alimentar materno referentes ao 2° e 3° trimestres da gestação (questionário de frequência alimentar). Os padrões alimentares foram derivados por análise de componentes principais. Foram aplicados os testes estatísticos de qui quadrado e Mann-Whitney, regressão logística e regressão multinomial, com ajustes para confundidores. Utilizou-se o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 19.0 para as análises estatísticas. Resultados: Foram avaliadas 260 mulheres, com maior prevalência de multíparas (64,1%), casadas (63,3%), com nível médio de escolaridade (65,6%) e com GPG insuficiente (38,2%). Foram derivados quatro padrões alimentares: “padrão 1” (19,22%), caracterizado pelo consumo de carnes e ovos, embutidos, cereais e pães, carnes conservadas no sal e peixe enlatado, tubérculos, folhas, legumes e azeite; “padrão 2” (10,96%), composto por leites e derivados, doces, snacks e biscoitos, cereais e pães; “padrão 3” (10,03%) que engloba embutidos, cereais e pães, café e chá, carnes conservadas no sal e peixe enlatado (sardinha e atum) e gorduras ultraprocessadas (margarina, maionese e manteiga) e “padrão 4” (8,95%) caracterizado por bebidas açucaradas, tubérculos e macarrão instantâneo. Mães que tiveram maior aderência ao padrão 3 apresentaram mais chances de filhos com peso ao nascer inadequado (OR 9,19; IC 95% 1,04-81,06; p=0,046; ajustado pelos fatores socioeconômicos e IMC pré-gestacional). As mulheres que tiveram maior aderência ao padrão 2 apresentaram menores chances de GPG inadequado (OR 0,14; IC 95% 0,03-0,60; p = 0,008). Não houve associação com as demais variáveis testadas. Conclusão: Foram identificados quatro padrões alimentares entre as participantes do estudo, com predominância de alimentos ultraprocessados. Dois padrões apresentaram associação com GPG e peso ao nascer, denotando o impacto da alimentação neste período. Os achados evidenciam a necessidade de políticas públicas de alimentação e nutrição voltadas para esta fase a fim de oportunizar melhores desfechos em saúde materno-infantil.Introduction: Gestational dietary patterns can have a strong impact on the health of both mother and newborn. Systematic review conducted in this master's degree evaluated eight articles (n = 173 to 5733) and identified that patterns with ultra-processed components, rich in fat or sugars were associated with increased gestational weight gain (GWG) and the consumption of healthy and traditional patterns was related to better outcomes, such as adequate GWG, full term birth, and adequate birth weight. Aim: Characterize the gestational dietary pattern of postpartum women and evaluate their associations with GWG and nutritional status of the newborn. Methods: Cross-sectional study which evaluated socioeconomic data, prenatal and parturition information (gestational age, date, type of delivery), newborn data (gender, weight, length and head circumference at birth), maternal anthropometry (pre-gestational weight, height and GWG) and maternal food intake data for the gestational period (food frequency questionnaire). Dietary patterns were a posteriori-derived by principal component analysis. Chi-square, Mann-Whitney, logistic regression and multinomial regression were applied, with adjustments for confounders. Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 19.0 software was used for statistical analysis. Results: 260 women were evaluated, with a higher prevalence of multiparous (64.1%), married women (63.3%), with high school level of education (65.6%) and inadequate GWG (38.2%). Four dietary patterns were derived: “pattern 1” (19.22%), characterized by the consumption of meat and eggs, processed meats, cereals and breads, salt-preserved preserved meat and canned fish, tubers, leaves, vegetables and olive oil; “pattern 2” (10.96%), consisting of milk and dairy products, sweets, snacks and cookies, cereals and breads; “pattern 3” (10.03%) which includes processed meats, cereals and bread, coffee and tea, salt-preserved meat and canned fish and ultra-processed fats and “pattern 4” (8.95%) characterized by sugary drinks, tubers and instant noodles. Women who had greater adherence to pattern 3 were more likely to have children with inadequate birth weight (OR 9.19; 95% CI 1.04-81.06; p = 0.046; adjusted for socioeconomic factors and pre-gestational BMI). Women who had greater adherence to pattern 2 were less likely to have inadequate GWG (OR 0.14; 95% CI 0.03-0.60; p = 0.008). There was no association with the other tested variables. Conclusion: Four dietary patterns were identified among the study participants, with a predominance of ultra-processed foods. Two patterns were associated with GWG and birth weight, denoting the influence of diet during this period. The findings highlight the need for public health policies on food and nutrition aimed at the gestational phase in order to provide better outcomes in maternal and child health.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Nutrição e SaúdeUFMGBrasilENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEMComportamento AlimentarGravidezGanho de Peso na GestaçãoRecém-NascidoPeso ao NascerÍndice de Massa CorporalFatores SocioeconômicosPolítica PúblicaSaúde Materno-InfantilRevisão SistemáticaEstudos TransversaisEstatísticas não ParamétricasPadrões alimentaresGestaçãoGanho de peso gestacionalRecém-nascidoPeso ao nascerPadrão alimentar materno: caracterização e associação com ganho de peso gestacional e com o estado nutricional do recém-nascido.Maternal dietary pattern: characterization and association with gestational weight gain and the nutritional status of the newborn.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertacao_com_Ata_CeciliaVianaLobo_v2.pdfDissertacao_com_Ata_CeciliaVianaLobo_v2.pdfapplication/pdf3874395https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33313/1/Dissertacao_com_Ata_CeciliaVianaLobo_v2.pdff87474d1ab4b73b57640e9f4c1d694e5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33313/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTDissertacao_com_Ata_CeciliaVianaLobo_v2.pdf.txtDissertacao_com_Ata_CeciliaVianaLobo_v2.pdf.txtExtracted texttext/plain107412https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33313/3/Dissertacao_com_Ata_CeciliaVianaLobo_v2.pdf.txt05a6d13cf2a15b63a010560abc610264MD531843/333132020-04-26 03:20:22.111oai:repositorio.ufmg.br:1843/33313TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-04-26T06:20:22Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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