Influência da taxa de aquecimento do tratamento térmico final da microestrutura e textura do aço inoxidável ferrítico AISI 430 estabilizado ao nióbio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Daniella Gomes Rodrigues
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-96MGLL
Resumo: A influência da taxa de aquecimento do recozimento final na microestrutura, textura e propriedades mecânicas foi estuda para um aço inoxidável ferrítico estabilizado ao nióbio. O aço em questão foi processado industrialmente até a etapa de laminação a frio, com redução de 85% na espessura. O recozimento final foi realizado em laboratório com taxas de aquecimento de 0,10, 6,8 23,5 e 41,5°C/s. No ciclo de recozimento a temperatura nominal de recozimento foi de 880°C e o tempo de encharque de 24s. Durante o ciclo de recozimento interrompeu-se o ciclo nas temperaturas de 780, 830, 880°C para acompanhar a evolução da microestrutura e textura. O aumento da taxa de aquecimento acarretou em uma redução na intensidade da fibra , aumentou a fração de grãos com orientação aleatória e aumentou levemente a intensidade da componente Goss. O efeito da taxa de aquecimento na microestrutura foi caracterizado por redução do tamanho de grão recristalizado e aumento da temperatura de inicio da recristalização com o aumento da taxa de aquecimento. Para as propriedades mecânicas, ocorreu o aumentou o limite de escoamento e de resistência com o aumento da taxa de aquecimento. Consequentemente, o coeficiente de anisotropia normal médio também variou com a taxa de aquecimento, sendo o valor máximo de 1,99 para o recozimento realizado com taxa de aquecimento de 0,10°C/s. A razão entre a fibra e a fibra Teta decresceu com o aumento da taxa de aquecimento, apresentado um valor máximo de 5,17 para a taxa de aquecimento de 0,10°C/s. Já o nível de estriamento não apresentou uma diferença significante com a variação da taxa de aquecimento.
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