Identificaçao de patologias em revestimentos cerâmicos de fachadas por meio de termografia

• Autor(a) principal: Fabiola Martins Mesquita Pereira Nunes
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/RAOA-BAUL22
• topic: Fachadas; Revestimentos; Termografia; Patologias; Fachadas; Revestimentos; Patologia de construção; Termografia; Construção civil

A utilização de ensaios térmicos não destrutivos é cada vez mais comum devido, principalmente, ao caráter não intrusivo e não destrutivo da técnica, a facilidade de operação do equipamento e o tempo reduzido para obtenção das imagens resultantes, o que possibilita sua interpretação in loco. A termografia infravermelha é utilizada para avaliar a temperatura superficial de diferentes materiais por meio da captação da radiação térmica na sua superfície, e pode ser aplicada em várias situações, como na detecção de objetos em ambientes não iluminados, identificação de defeitos ocultos, inspeções prediais, dentre outros. A utilização da termografia em análises de fachadas apresenta algumas vantagens, já que não existe necessidade de realizar testes diretamente no revestimento (tais como o teste de percussão, ou a procura da identificação de som cavo em um sistema de revestimento cerâmico), o que agiliza o processo de avaliação, além de possibilitar a avaliação de uma grande área em uma só inspeção. Patologias relacionadas à aderência de revestimentos cerâmicos em fachadas são comuns, e é importante que sejam identificadas, pois interferem na arquitetura e na durabilidade da edificação. A termografia infravermelha seria uma opção para identificar tais patologias, contudo, existem alguns parâmetros que precisam ser considerados e que podem influenciar esta técnica (como a emissividade do material, temperatura ambiente, umidade relativa e transmissividade do meio). O objetivo deste trabalho é identificar e caracterizar patologias que ocorrem em fachadas utilizando a termografia infravermelha ativa. Para isto, foram construídas amostras de blocos cerâmicos estruturais, utilizando revestimentos cerâmicos assentados de forma correta e assentados com defeitos inseridos propositalmente. Tais resultados foram comparados com os resultados obtidos por simulação teórica. Os resultados mostram que a termografia pode identificar diferenciais de temperatura relevantes para a análise de patologias, mas, devido ao pequeno tempo de análise após o assentamento do revestimento, as patologias não se desenvolveram adequadamente e, assim, não foram identificadas neste estudo