Danças de nós: da dança do ventre à dança tribal: entre pistas e reflexões de uma arte cênica em fluxo

• Autor(a) principal: Ana Clara Santos Oliveira
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/63862; https://orcid.org/0000-0003-4810-8507
• topic: Dança do ventre; Dança tribal; Dança do ventre de fusão; Estado da arte; Dança do ventre; Dança - Aspectos sociais; Arte e sociedade; Artes cênicas; Dança - Pesquisa - Brasil

A dança do ventre de fusão, de maneira genérica, tratada como, dança tribal, sugere a transformação de conceitos, técnicas e elementos estéticos de diferentes grupos sociais numa dimensão atualizada. A partir da notável efervescência da dança oriental, nesta situação, dança do ventre, caracteriza-se pelo cultivo da pluralidade “étnica” que afeiçoada aos reprocessamentos e mutações, acondiciona um campo de problemáticas tangíveis no mundo vigente. Como todo ramo em ascensão e repleto de uma natureza de inovação, surge a necessidade de mapear as inúmeras temáticas em desenvolvimento do campo. O objetivo geral desta pesquisa foi compreender o estado da arte da dança do ventre de fusão no Brasil, apresentando um levantamento de suas informações artísticas e pedagógicas em conjunto com questões culturais, econômicas, sociais e políticas. Para dar conta deste delineamento, este estudo se respaldou no método misto que prevê a triangulação quantitativa e qualitativa dos dados. A abordagem metodológica combina revisão de literatura, pesquisa de campo via aplicação de questionários e entrevistas semiestruturadas com pessoas praticantes da dança do ventre de fusão do Brasil e por fim, reflexão conforme as seguintes categorias: dimensões dos aspectos pedagógicos, dimensões dos aspectos criativos, dimensões dos aspectos econômicos e político-sociais. Os resultados apoiam a importância do reconhecimento das narrativas de praticantes da dança para o entendimento “pluriversal” da cena. Espera-se que esta pesquisa possa provocar “movências” no campo tanto no sentido de subsidiar futuras pesquisas, quanto de inspirar debates sobre assuntos educacionais, artísticos, de instrumentalização profissional, das políticas setoriais da dança, e não menos relevante, temas que possam encorajar os processos de humanização.