Sexo e sexualidade na Educação Infantil: algumas considerações sobre como abordar a questão com crianças de 2 e 3 anos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gislene Silva Martins
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9FSHEV
Resumo: O presente estudo analisou como os profissionais da educação infantil percebem e lidam com as questões de sexo e sexualidade infantil. A proposta de estudo exploratório buscou conhecer o modo como as educadoras, que trabalham com crianças de dois e três anos, percebem e lidam com essas questões no contiano de uma creche, além de procurar comprender o que a legislação traz para orientar esses profissionais. A fim de responder tais questões, decidi pela pesquisa-intervenção, realizando algumas entrevistas exploratórias e, depois, uma intervenção na instituição estudada. Os achados foram analisados e confrontados a partir de Schindhelm, que fez investigações a fim de conhecer a sexualidade infantil e suas manifestações na escola. Também nos baseamos nos RCNEI, que afirmam a importância da sexualidade no desenvolvimento e na vida psíquica das pessoas, e, em Zornig e Schindhelm, que abordam a questão escudados em Freud e Foucault. Podemos afirmar, afinal, que é na escola que aparece a maior parte das manifestações da sexualidade, por ser a um lugar de convívio social muito favorável a elas. Pode-se perceber que as educadoras ainda têm a visão da infância como a época da inocência, não sabendo assim, como agir em algumas situações. Para a maioria das entrevistadas, outro problema é em relação às famílias, o temor da reação dos pais por acharem que a sexualidade infantil é um erro, e por isso deve-se apenas reprimir ou fingir que não se viu nada.
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