Trópicos em arte a abstração geométrica e a busca de uma visualidade auroral
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/EBAP-B6ZUFH |
Resumo: | Esta pesquisa investiga o encontro da abstração geométrica com uma visualidade originária. A colocação de um desenho indígena em diálogo com um guache de Hélio Oiticica, no catálogo da exposição Geometria Sensível realizada pelo crítico Roberto Pontual, no MAM do Rio de Janeiro, em 1978, foi o dado disparador das questões desenvolvidas ao longo da pesquisa. A partir das relações entre a arte moderna e a visualidade das culturas chamadas primitivas, buscou-se rever as tentativas de aproximação dos grafismos ameríndios com a arte construtiva brasileira. Desviando-se de uma análise excessivamente formal, a pesquisa buscou refletir sobre o interesse dos artistas abstratos por um sentido de arte originário (auroral). Uma origem formulada pelo filósofo brasileiro Vicente Ferreira da Silva como um passado mais atual do que qualquer presente, revelando-se aqui e ali, de tempos em tempos; revelando-se no anseio da arte abstrata pelas origens; revelando-se nos estudos etnográficos sobre os sistemas de pensamento não ocidentais. A escolha deste caminho levou a uma reflexão sobre o (re)encontro fascinado do artista moderno com um conhecimento arcaico, promotor de experiências trópicas, ou seja, promotor de mudanças, voltas e desvios a partir de um lugar de partida originário. Questionando-se sobre o modo como uma barbárie de origem poderia se transfigurar em energia moderna; sobre o modo como expressões artísticas primitivas poderiam se transmudar em arte não figurativa, abstrata e moderna, a pesquisa buscou (re)desenhar, no encontro da abstração geométrica com uma visualidade originária, novas cenas para a história das relações entre as culturas visuais não-ocidentais e a arte abstrata. |
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Stephane Denis Albert Rene HuchetMario Cesar de AzevedoMaria Elisa Martins Campos do AmaralMarina Andrade CâmaraVerônica Antonine StiggerRodrigo Borges Coelho2019-08-13T08:51:14Z2019-08-13T08:51:14Z2017-09-15http://hdl.handle.net/1843/EBAP-B6ZUFHEsta pesquisa investiga o encontro da abstração geométrica com uma visualidade originária. A colocação de um desenho indígena em diálogo com um guache de Hélio Oiticica, no catálogo da exposição Geometria Sensível realizada pelo crítico Roberto Pontual, no MAM do Rio de Janeiro, em 1978, foi o dado disparador das questões desenvolvidas ao longo da pesquisa. A partir das relações entre a arte moderna e a visualidade das culturas chamadas primitivas, buscou-se rever as tentativas de aproximação dos grafismos ameríndios com a arte construtiva brasileira. Desviando-se de uma análise excessivamente formal, a pesquisa buscou refletir sobre o interesse dos artistas abstratos por um sentido de arte originário (auroral). Uma origem formulada pelo filósofo brasileiro Vicente Ferreira da Silva como um passado mais atual do que qualquer presente, revelando-se aqui e ali, de tempos em tempos; revelando-se no anseio da arte abstrata pelas origens; revelando-se nos estudos etnográficos sobre os sistemas de pensamento não ocidentais. A escolha deste caminho levou a uma reflexão sobre o (re)encontro fascinado do artista moderno com um conhecimento arcaico, promotor de experiências trópicas, ou seja, promotor de mudanças, voltas e desvios a partir de um lugar de partida originário. Questionando-se sobre o modo como uma barbárie de origem poderia se transfigurar em energia moderna; sobre o modo como expressões artísticas primitivas poderiam se transmudar em arte não figurativa, abstrata e moderna, a pesquisa buscou (re)desenhar, no encontro da abstração geométrica com uma visualidade originária, novas cenas para a história das relações entre as culturas visuais não-ocidentais e a arte abstrata.Cette recherche étudie la rencontre de labstraction géométrique avec une visualité«originale». Le placement dun dessin indigène en dialogue avec une gouache par HélioOiticica, dans le catalogue de lexposition Geometria Sensível du critique RobertoPontual, au MAM à Rio de Janeiro en 1978, a été le déclencheur des problèmes développéstout au long de la recherche. A partir des relations entre lart moderne et la visibilité descultures dites primitives, nous avons cherché à réviser les tentatives dapproximationdes graphiques amérindiens avec lart constructif brésilien. En divergeant dune analysetrop formelle, la recherche a dedié à réfléchir sur lintérêt des artistes abstraits pourun sens de lart original (auroral). Une « origine » formulée par le philosophe brésilienVicente Ferreira da Silva comme un passé plus courant que tout présent, se révélantici et là, de temps en temps; révéler dans laspiration à lart abstrait pour ses origines;révéler dans les études ethnographiques des systèmes de pensée non occidentaux.Le choix de ce chemin a conduit à une réflexion sur une rencontre fascinée de lartistemoderne avec une connaissance archaïque, promoteur dexpériences « tropiques »,cest-à-dire promoteur des changements, des virages et des écarts par rapport à unpoint de départ original. Se demandant comment une barbarie dorigine pourrait êtretransfigurée en énergie moderne; sur la façon dont les expressions artistiques primitifspeuvent être transmuées en art non figuratif, abstrait et moderne, la recherche acherché à redessiner, dans la rencontre de labstraction géométrique avec une visualitéoriginale, de nouvelles scènes pour lhistoire des relations entre les cultures visuellesnon-occidentaux et lart abstrait.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGArte FilosofiaGeometria na arteArte modernaArte abstrataArte indígenaVisãoTrópicoTramaGeometria sensívelArte abstrataOriginárioTrópicos em arte a abstração geométrica e a busca de uma visualidade auroralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtropicos_em_arte_rodrigo_borges_coelho_bx.pdfapplication/pdf3157756https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/EBAP-B6ZUFH/1/tropicos_em_arte_rodrigo_borges_coelho_bx.pdf4523e7474924c9be97759b69d130192fMD51TEXTtropicos_em_arte_rodrigo_borges_coelho_bx.pdf.txttropicos_em_arte_rodrigo_borges_coelho_bx.pdf.txtExtracted texttext/plain372253https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/EBAP-B6ZUFH/2/tropicos_em_arte_rodrigo_borges_coelho_bx.pdf.txtdd8a452d6c09bb184e2dc1c3fe89ad0eMD521843/EBAP-B6ZUFH2019-11-14 22:14:40.898oai:repositorio.ufmg.br:1843/EBAP-B6ZUFHRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T01:14:40Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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