Cinética de fermentação ruminal in vitro, cinética de degradação ruminal, comportamento ingestivo, consumo, digestibilidade e partição da energia em ovinos alimentados com silagens de milho reensiladas
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BBZKDU |
Resumo: | No Brasil e em algumas regiões do mundo como em Israel e Estados Unidos, as silagens de milho têm sido expostas ao ar pela reensilagem. Esta consiste na transferência de silagens entre propriedades como medida adotada para solucionar a escassez de volumosos. De fato, este procedimento tem suprido a falta de volumosos em muitas propriedades de diversas regiões brasileiras. Porém, tal prática pode alterar o valor nutricional das silagens reensiladas pela sua exposição ao ar. Por isso, objetivou-se determinar o valor nutricional das silagens de milho submetidas à reensilagem nos tempos de zero, 12, 24 e 48 horas de exposição ao ar. O valor nutricional das silagens de milho reensiladas foi determinado a partir da avaliação da cinética de fermentação in vitro, da cinética de degradação ruminal, do comportamento ingestivo, do consumo, da digestibilidade e da partição energia em ovinos. As silagens de milho foram confeccionadas na Embrapa Milho e Sorgo em Sete Lagoas, MG. Foram confeccionados 80 silos e, após 56 dias de ensilagem, 60 deles foram desensilados e reensilados nos tempos de 12, 24 e 48 de exposição ao ar. Após 56 dias de reensilagem, os silos foram abertos para a realização do ensaio de avaliação da cinética de fermentação in vitro, da cinética de fermentação ruminal, do comportamento ingestivo, do consumo, da digestibilidade e da partição energergia em ovinos. Para o estudo do comportamento ingestivo, do consumo, da digestibilidade e da partição de energia, foram utilizados 20 ovinos adultos em um delineamento inteiramente casualizado. Os ovinos passaram por um período de 21 dias de adaptação e 5 dias de coleta de amostras de material oferecido - sobras, fezes e urina. Nós 2 últimos dias de coleta foi realizado o estudo de comportamento ingestivo em ovinos. Em seguida, a emissão de CH4 foi mensurada em câmara respirométrica de fluxo aberto. Durante o ensaio de consumo e digestibilidade, foram realizadas amostragens nas silagens oferecidas. Estas foram présecadas e moídas a 5mm e a 1mm, respectivamente, para a realização do ensaio de cinética de fermtação in vitro e cinética de fermentação ruminal das silagens de milho reensiladas. A cinética de fermentação ruminal das silagens de milho reensiladas foi determinada pela técnica de incubação ruminal dos sacos de náilon utilizando 4 vacas adultas. As amostras moídas a 5mm foram pesadas em sacos de náilon (50 µm) e incubadas no rúmen de bovinos por 0, 6, 12, 24, 48, 96 e 120 horas. Para o experimento de cinética de produção de gases in vitro, as amostras moídas a 1mm foram pesadas em sacos Ankom® F-57 e incubadas no interior de frascos de fermentação por 12 e 96 horas. Para todas as variáveis analisadas neste trabalho adotou-se P<0,05 como nível de significância nas análises de variância e regressões realizadas. Os diferentes tempos de reensilagem não influenciaram a cinética de fermentação in vitro, o comportamento ingestivo, o consumo, a digestibilidade, a partição de energia e a produção de CH4 em ovinos alimentados com as silagens de milho reensiladas (P>0,05). Para a cinética de fermentação ruminal das silagens de milho reensiladas foi observado que a taxa de desaparecimento (C) da MO para o tratamento controle (zero hora) foi maior, sendo superior em 5,05%, 27,21% e 7,47%, aos tempos de 12, 24 e 48 horas de reensilagem, respectivamente. A fração solúvel (S) da matéria orgânica (MO) foi maior para o tempo de zero hora de reensilagem, sendo superior em 10,56%, 5,95% e 13,75%, aos tempos de 12, 24 e 48 horas de reensilagem, respectivamente. Neste trabalho, somente algumas variáveis relacionadas a cinética de fermentação ruminal sofreram influências dos diferentes tempos de reensilagem. Contudo, tais variações não são de importância prática para a recomendação ou não da reensilagem. Portanto, com base neste estudo, a reensilagem não comprometeu o valor nutricional das silagens de milho. |
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Diogo Gonzaga JaymeLucio Carlos GoncalvesRicardo Reis e SilvaJose Avelino Santos RodriguesThierry Ribeiro TomichEduardo Moura de Lima2019-08-13T03:00:33Z2019-08-13T03:00:33Z2019-02-25http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BBZKDUNo Brasil e em algumas regiões do mundo como em Israel e Estados Unidos, as silagens de milho têm sido expostas ao ar pela reensilagem. Esta consiste na transferência de silagens entre propriedades como medida adotada para solucionar a escassez de volumosos. De fato, este procedimento tem suprido a falta de volumosos em muitas propriedades de diversas regiões brasileiras. Porém, tal prática pode alterar o valor nutricional das silagens reensiladas pela sua exposição ao ar. Por isso, objetivou-se determinar o valor nutricional das silagens de milho submetidas à reensilagem nos tempos de zero, 12, 24 e 48 horas de exposição ao ar. O valor nutricional das silagens de milho reensiladas foi determinado a partir da avaliação da cinética de fermentação in vitro, da cinética de degradação ruminal, do comportamento ingestivo, do consumo, da digestibilidade e da partição energia em ovinos. As silagens de milho foram confeccionadas na Embrapa Milho e Sorgo em Sete Lagoas, MG. Foram confeccionados 80 silos e, após 56 dias de ensilagem, 60 deles foram desensilados e reensilados nos tempos de 12, 24 e 48 de exposição ao ar. Após 56 dias de reensilagem, os silos foram abertos para a realização do ensaio de avaliação da cinética de fermentação in vitro, da cinética de fermentação ruminal, do comportamento ingestivo, do consumo, da digestibilidade e da partição energergia em ovinos. Para o estudo do comportamento ingestivo, do consumo, da digestibilidade e da partição de energia, foram utilizados 20 ovinos adultos em um delineamento inteiramente casualizado. Os ovinos passaram por um período de 21 dias de adaptação e 5 dias de coleta de amostras de material oferecido - sobras, fezes e urina. Nós 2 últimos dias de coleta foi realizado o estudo de comportamento ingestivo em ovinos. Em seguida, a emissão de CH4 foi mensurada em câmara respirométrica de fluxo aberto. Durante o ensaio de consumo e digestibilidade, foram realizadas amostragens nas silagens oferecidas. Estas foram présecadas e moídas a 5mm e a 1mm, respectivamente, para a realização do ensaio de cinética de fermtação in vitro e cinética de fermentação ruminal das silagens de milho reensiladas. A cinética de fermentação ruminal das silagens de milho reensiladas foi determinada pela técnica de incubação ruminal dos sacos de náilon utilizando 4 vacas adultas. As amostras moídas a 5mm foram pesadas em sacos de náilon (50 µm) e incubadas no rúmen de bovinos por 0, 6, 12, 24, 48, 96 e 120 horas. Para o experimento de cinética de produção de gases in vitro, as amostras moídas a 1mm foram pesadas em sacos Ankom® F-57 e incubadas no interior de frascos de fermentação por 12 e 96 horas. Para todas as variáveis analisadas neste trabalho adotou-se P<0,05 como nível de significância nas análises de variância e regressões realizadas. Os diferentes tempos de reensilagem não influenciaram a cinética de fermentação in vitro, o comportamento ingestivo, o consumo, a digestibilidade, a partição de energia e a produção de CH4 em ovinos alimentados com as silagens de milho reensiladas (P>0,05). Para a cinética de fermentação ruminal das silagens de milho reensiladas foi observado que a taxa de desaparecimento (C) da MO para o tratamento controle (zero hora) foi maior, sendo superior em 5,05%, 27,21% e 7,47%, aos tempos de 12, 24 e 48 horas de reensilagem, respectivamente. A fração solúvel (S) da matéria orgânica (MO) foi maior para o tempo de zero hora de reensilagem, sendo superior em 10,56%, 5,95% e 13,75%, aos tempos de 12, 24 e 48 horas de reensilagem, respectivamente. Neste trabalho, somente algumas variáveis relacionadas a cinética de fermentação ruminal sofreram influências dos diferentes tempos de reensilagem. Contudo, tais variações não são de importância prática para a recomendação ou não da reensilagem. Portanto, com base neste estudo, a reensilagem não comprometeu o valor nutricional das silagens de milho.In Brazil and in some regions of the world as in Israel and in the United States, corn silages are constantly exposed to the air because of the re-ensilage process. The silage transfer between properties is a valuable measure adopted to solve the bulky scarcity. In fact, this procedure has supplied the lack of bulky in many properties of several Brazilian regions. However, this practice can change the nutritional value of the silage that have been exposured to the atmospheric air. Therefore, this study aimed to determine the nutritional value of the corn silage subjected to re-ensilage in zero, 12, 24 and 48 hours after exposure to the atmospheric air. The nutritional value of the re-ensiled corn silage was determined from the evaluation of the in vitro fermentation kinectics, the ruminal degradation of the ingestive behavior kinectics, intake, digestibility and energy partition in sheep. The corn silage were planted at Embrapa Maize and Sorghum in Sete Lagoas, MG. 80 containers were provided to support the silage and, after 56 days of the process, 60 of them were taken out of the containers and re-ensiled after 12, 24 and 48 of exposure to atmospheric air. 56 days after the re-ensilage process, the containers were opened for the execution of the test to evaluate the kinetics of fermentation in vitro, the kinetics of ruminal fermentation, the kinectics of the ingestive behavior, intake, digestibility and energy partition in sheep. For the ingestive behavior, intake, digestibility and energy partition studies, 20 adult sheep were used in a completely randomized experimental design. The sheep went through a 21 day adaptation period and a 5 day sample collection of the offered material - leftovers, feces and urine. In the last two days of collection, a study of the ingestive behavior in sheep was conducted. Then, the CH4 emission was measured in open-flow respirometric chamber. During the consumption and digestibility test, samplings were carried out in the offered silage. They were pre-dried and milled to 5mm and 1mm, respectively, for the achievement of the kinetic assay in vitro fermentation and kinetics of ruminal fermentation of the reensiled corn silages. The corn silage ruminal fermentation kinectics of the re-ensiled material was determined by ruminal incubation nylon bags technique using 4 adult cows. The samples milled to 5mm were weighed in nylon bags (50 µm) and incubated in the rumen of cattle for 0, 6, 12, 24, 48, 96 and 120 hours. For the in vitro gas production kinectics experiment, the samples milled to 1mm were weighed 3536 Ankom® F-57 and incubated inside containers of fermentation for 12 and 96 hours. For all variables analyzed in this study, we adopted p<0.05 as significance level in the variance analyzes and performed regressions. The different times of the re-ensilage did not influence the in vitro fermentation kinectics, the ingestive behavior, the intake, the digestibility, the partition of energy and the production of CH4 in sheep fed with re-ensiled corn silage (P>0.05). For the ruminal fermentation kinectics of the re-ensiled corn silages it was observed that the rate of disappearance (C) of the organic matter (OM) for the control treatment (zero hour) was higher in 5.05%, 27.21% and 7.47% compared to the 12, 24 and 48 hours re-ensilage corn silage, respectively. The soluble fraction (S) of organic matter was higher for the time of zero hour of re-ensilage, being higher in 10.56%, 5.95% and 13.75% compared to the 12, 24 and 48 hours of reensilage, respectively. In this study, only some variables related to the kinetics of ruminal fermentation were influenced by different times of re-ensilage. However, such variations are not of practical importance for the recommendation of re-ensilage. Therefore, based on this study, the re-ensilage did not compromise the nutritional value of the corn silage.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGFermentação no rumeEnergia MetabolismoOvino Alimentação e raçõesMilho SilagemValor nutricionalTransferência de SilagensBalanço de NitrogênioPartição EnergéticaCinética RuminalDesaparecimento in situMetanoTempo de Exposição ao ArPerdas AeróbiasCinética de fermentação ruminal in vitro, cinética de degradação ruminal, comportamento ingestivo, consumo, digestibilidade e partição da energia em ovinos alimentados com silagens de milho reensiladasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_doutorado___eduardo_moura_de_lima._.pdfapplication/pdf1984844https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-BBZKDU/1/tese_doutorado___eduardo_moura_de_lima._.pdf1930bc518feeac5b9c07042229957c34MD51TEXTtese_doutorado___eduardo_moura_de_lima._.pdf.txttese_doutorado___eduardo_moura_de_lima._.pdf.txtExtracted texttext/plain235191https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-BBZKDU/2/tese_doutorado___eduardo_moura_de_lima._.pdf.txta13aefde78daede3cc83169006da4716MD521843/BUOS-BBZKDU2019-11-14 20:56:51.64oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-BBZKDURepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T23:56:51Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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