Configurações subjetivas na gestão metropolitana em Vitória - ES
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WVJNK |
Resumo: | O tema desta pesquisa é a gestão metropolitana, entendida para fins deste estudo como a cooperação entre representantes do poder público local, com a participação da sociedade, com vistas à administração democrática da região ou do espaço social metropolitano onde vivem e atuam. É um estudo sobre a subjetividade das pessoas envolvidas nos processos de construção da gestão metropolitana em Vitória, no Espírito Santo, por meio do qual se procura compreender essa construção. Trata-se de uma reflexão que tangencia a situação da gestão nas metrópoles brasileiras, acometidas pelo vácuo de governo institucional no contexto federativo; desequilibradas pela má distribuição de recursos públicos entre os municípios; marcadas por graves problemas estruturais decorrentes do modo de produção capitalista e caracterizadas pelo insuficiente diálogo sobre a gestão democrática dessas regiões num contexto de sistema representativo de governo. O problema de pesquisa está assim formulado: que modos de pensar e de agir ou que configurações subjetivas predominantes repercutem na construção da gestão metropolitana? O objetivo de pesquisa é compreender como a subjetividade social, constituída a partir do entrelaçamento de configurações subjetivas, aparece nos processos de construção da gestão metropolitana em Vitória, no Espírito Santo. Defende-se a tese da gestão metropolitana como construção subjetivo-social, e não como uma estrutura que possa ser implantada meramente por ato legal, ou como um modelo que possa ser implantado de maneira heterônoma. Por isso, a pertinência de estudá-la a partir de outros prismas epistemológicos, além da objetividade. A opção epistemológica é pela Teoria da Subjetividade numa perspectiva histórico-cultural. O referencial teórico que sustenta esta pesquisa é a Teoria da Subjetividade, realizada a partir dos princípios da Epistemologia Qualitativa (GONZÁLEZ REY, 2003; 2005). O método de pesquisa adotado é o estudo de caso (GONZÁLEZ REY, 1999) e o instrumento de pesquisa é a conversação. Os resultados mostram configurações subjetivas que refletem na construção e no funcionamento da gestão metropolitana em Vitória, associadas a noções de autonomia, política e cooperação; centralismo e personalismo; participação; conduta imediatista; visão heteronômica ou estruturante; visão de auto-organização administrativa; protagonismo do servidor público; subjetividade política e aprendizado histórico-cultural; interesse privado e de mercado; e gestão pública como processo. Na formação dessas configurações, estão entrelaçados diferentes modos de pensar e de agir subjetivamente conformados, entre inúmeros fenômenos humanos como mitos, sentimentos morais e éticos, emoções, retóricas, discursos, entre outros que permeiam configurações subjetivas. Antes de se mostrarem na forma de dicotomias ou fragmentos da subjetividade social, configurações subjetivas apresentam-se em rede complexa que repercutem na gestão metropolitana. A partir dos resultados, são apontados cenários possíveis para a gestão metropolitana em Vitória. Os resultados apontam para a quase inexistência de gestão metropolitana na região de Vitória, apesar de mecanismos legais incrementados há aproximadamente vinte anos. Paralelamente, mostram também que a participação da sociedade é ausente nas tentativas de gestão metropolitana: a sociedade simplesmente desconhece a gestão metropolitana. |
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Ivan Beck CkagnazaroffAlexandre de Padua CarrieriAntonio Moreira de Carvalho NetoArmindo dos Santos de Souza TeodósioMarcia Prezotti PalassiRoberto Luís de Melo Monte-mórRogerio Zanon da Silveira2019-08-11T09:03:18Z2019-08-11T09:03:18Z2015-02-23http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WVJNKO tema desta pesquisa é a gestão metropolitana, entendida para fins deste estudo como a cooperação entre representantes do poder público local, com a participação da sociedade, com vistas à administração democrática da região ou do espaço social metropolitano onde vivem e atuam. É um estudo sobre a subjetividade das pessoas envolvidas nos processos de construção da gestão metropolitana em Vitória, no Espírito Santo, por meio do qual se procura compreender essa construção. Trata-se de uma reflexão que tangencia a situação da gestão nas metrópoles brasileiras, acometidas pelo vácuo de governo institucional no contexto federativo; desequilibradas pela má distribuição de recursos públicos entre os municípios; marcadas por graves problemas estruturais decorrentes do modo de produção capitalista e caracterizadas pelo insuficiente diálogo sobre a gestão democrática dessas regiões num contexto de sistema representativo de governo. O problema de pesquisa está assim formulado: que modos de pensar e de agir ou que configurações subjetivas predominantes repercutem na construção da gestão metropolitana? O objetivo de pesquisa é compreender como a subjetividade social, constituída a partir do entrelaçamento de configurações subjetivas, aparece nos processos de construção da gestão metropolitana em Vitória, no Espírito Santo. Defende-se a tese da gestão metropolitana como construção subjetivo-social, e não como uma estrutura que possa ser implantada meramente por ato legal, ou como um modelo que possa ser implantado de maneira heterônoma. Por isso, a pertinência de estudá-la a partir de outros prismas epistemológicos, além da objetividade. A opção epistemológica é pela Teoria da Subjetividade numa perspectiva histórico-cultural. O referencial teórico que sustenta esta pesquisa é a Teoria da Subjetividade, realizada a partir dos princípios da Epistemologia Qualitativa (GONZÁLEZ REY, 2003; 2005). O método de pesquisa adotado é o estudo de caso (GONZÁLEZ REY, 1999) e o instrumento de pesquisa é a conversação. Os resultados mostram configurações subjetivas que refletem na construção e no funcionamento da gestão metropolitana em Vitória, associadas a noções de autonomia, política e cooperação; centralismo e personalismo; participação; conduta imediatista; visão heteronômica ou estruturante; visão de auto-organização administrativa; protagonismo do servidor público; subjetividade política e aprendizado histórico-cultural; interesse privado e de mercado; e gestão pública como processo. Na formação dessas configurações, estão entrelaçados diferentes modos de pensar e de agir subjetivamente conformados, entre inúmeros fenômenos humanos como mitos, sentimentos morais e éticos, emoções, retóricas, discursos, entre outros que permeiam configurações subjetivas. Antes de se mostrarem na forma de dicotomias ou fragmentos da subjetividade social, configurações subjetivas apresentam-se em rede complexa que repercutem na gestão metropolitana. A partir dos resultados, são apontados cenários possíveis para a gestão metropolitana em Vitória. Os resultados apontam para a quase inexistência de gestão metropolitana na região de Vitória, apesar de mecanismos legais incrementados há aproximadamente vinte anos. Paralelamente, mostram também que a participação da sociedade é ausente nas tentativas de gestão metropolitana: a sociedade simplesmente desconhece a gestão metropolitana.The theme of this research is the Metropolitan management and aims to understand the cooperation between representatives of local public authorities, with the participation of society, with a view to the democratic administration of the region or metropolitan social space where they live and work. It is a study on the subjectivity of the persons involved in the processes of Metropolitan management formation in Vitória, Espírito Santo, through which one seek to understand them. It is a reflection on the situation of management in Brazilian cities, broken down by the institutional Government vacuum in the federal context; unbalanced by the uneven distribution of public resources between the municipalities; marked by serious structural problems arising from the capitalist mode of production and characterized by insufficient dialogue on democratic management in these regions in a context of representative system of Government. This thesis is oriented by the following search problem: what ways of thinking and acting and what settings prevailing Metropolitan management affect subjectively? The goal of research is to understand how social subjectivity, constituted from the intertwining of subjective settings, appears in the processes of construction of Metropolitan management in Vitória, Espírito Santo. Safeguarding the Metropolitan management thesis as subjective social construct and not a structure that can be deployed merely by legal act. Therefore, the relevance of studying it from other epistemological prisms, beyond objectivity. The epistemological option is by the theory of Subjectivity in a historical and cultural perspective. The theoretical framework that underpins this research is the theory of subjectivity, held from the principles of Qualitative Epistemology (GONZÁLEZ REY, 2003; 2005), and the research method adopted is the case study (GONZÁLEZ REY, 1999). The results show subjective impactful settings on metropolitan management in Vitória, associated with the quality of public administration: individualistic, authoritarian mode of conduct, systemic or structural vision, self-management, political subjectivity and historical-cultural learning. Before resemble in form of dichotomies or fragments of social subjectivity, subjective settings present in complex network that impact on metropolitan management. From the results, are singled out possible scenarios for metropolitan management in Vitória. The results point to the near absence of metropolitan management in the Vitoria metropolitan region, although enhanced legal mechanisms for nearly twenty years. At the same time, also show that the participation of society is absent in attempts to metropolitan management: society simply unaware of the metropolitan management.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGParticipação política Vitória (ES)SubjetividadeAdministração municipal Participação do cidadão Vitória (ES)Gestão metropolitanaSubjetividadeAdministração públicaConfigurações subjetivasConfigurações subjetivas na gestão metropolitana em Vitória - ESinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese___rog_rio_z.__silveira___29_04_2015__vers_o_final_.pdfapplication/pdf2608138https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9WVJNK/1/tese___rog_rio_z.__silveira___29_04_2015__vers_o_final_.pdfbb7e8896f80e745f34b4f6cf1461412aMD51TEXTtese___rog_rio_z.__silveira___29_04_2015__vers_o_final_.pdf.txttese___rog_rio_z.__silveira___29_04_2015__vers_o_final_.pdf.txtExtracted texttext/plain758654https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9WVJNK/2/tese___rog_rio_z.__silveira___29_04_2015__vers_o_final_.pdf.txt3debfc9b2d1f9dc3140d7719a4678709MD521843/BUBD-9WVJNK2019-11-14 08:04:50.085oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9WVJNKRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T11:04:50Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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