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Michael Manfred HankRonaldo de NoronhaMaria Regina de Paula MotaCarlos Henrique Mendes Santiago2019-08-12T15:58:07Z2019-08-12T15:58:07Z2006-04-26http://hdl.handle.net/1843/VCSA-6UXM4SEste trabalho analisa as conseqüências da produção de imagens técnicas para o conhecimento do cotidiano, entendido como mundo da vida, conceito desenvolvido por Schütz. Embora Flusser considere que as imagens técnicas possuem potencial para transformar tanto o conhecimento (epistemologia), como os modelos de comportamento (ética) e a vivência (estética) do cotidiano, é feito um recorte e as imagens técnicas são analisadas exclusivamente do ponto de vista epistemológico. A análise dos arranjos espacial, temporal e social de Schütz permite ainda a identificação dos aspectos meta-históricos da existência humana. Esses aspectos são aplicados ao mundo da vida constituído intersubjetivamente pelos presos da Casa de Detenção do Carandiru e descrito em depoimentos e imagens feitos por presos, funcionários, jornalistas, fotógrafos e cineastas. São analisadas também as imagens gravadas por dois prisioneiros e incluídas no documentário O prisioneiro da grade de ferro, do diretor Paulo Sacramento. Essa análise, com base nos conceitos de imagem técnica e formas simbólicas, permite perceber as categorias utilizadas pelos presos na representação visual dos arranjos do seu mundo da vida. Produzida por algoritmos, isto é, por uma linguagem artificial desenvolvida a partir de uma reflexão consciente, a fotografia é capaz de representar o tempo como um conceito quantitativo, que pode subsumir as demais representações, dominadas pelo aspecto qualitativo da consciência.This work analyzes the consequences of the production of technical images for the knowledge of the daily life, understood as "life-world", concept developed by Schütz. Although Flusser considers that the technical images possess the potential totransform the knowledge (epistemology), as well as the models of behavior (ethics) and the experience (aesthetics) of the daily life, a cut is made and the technical images are analyzed here exclusively from the epistemological point of view. The analysis of the spatial, temporal and social arrangements made by Schütz allows the identification of the immutable aspects of the existence. These aspects are applied to the life-world construed intersubjectively by the prisoners of the Carandirus prison, in São Paulo, and described in utterings and images made by prisoners, employees, journalists, photographers and filmmakers. The images recorded by two prisonersand included in the documentary O prisioneiro da grade de ferro, by director Paulo Sacramento, are also analyzed. This analysis, based on the concepts of "technical image" and "symbolic forms", allows the perception of the categories used by the prisoners in the visual representation of the arrangements of their life-world. Produced with algorithms, that is, with an artificial language produced from a conscious reflection, the photograph, as well as the film and the video, is able to represent time as a quantitative concept, that may subsume the representations prevailed by the qualitative aspects of the conscience.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPrisões São PauloComunicação socialFotografiaComunicaçãoComunicação SocialFotografia"Uma câmera para o povo": o vídeo digital como meio de representação do cotidiano por presidiários do Carandiruinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALumacameraparaopovo.pdfapplication/pdf501875https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/VCSA-6UXM4S/1/umacameraparaopovo.pdfb48f3253917d2d79b77d5d32f6d373adMD51TEXTumacameraparaopovo.pdf.txtumacameraparaopovo.pdf.txtExtracted texttext/plain242760https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/VCSA-6UXM4S/2/umacameraparaopovo.pdf.txte94572cdf89dcc7e10d621d48e416b94MD521843/VCSA-6UXM4S2019-11-14 18:29:01.136oai:repositorio.ufmg.br:1843/VCSA-6UXM4SRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T21:29:01Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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