Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
id UFMG_4febdd3088478932d64cc0045041c796
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7K2JNF
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
instacron_str UFMG
institution Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
spelling Aloisio Sales da CunhaMagda BahiaMagda BahiaLorete Maria da SilvaEduardo Garcia VilelaLuiz Gonzaga Vaz CoelhoVictor de Barros Koehne2019-08-10T12:23:51Z2019-08-10T12:23:51Z2007-11-30http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7K2JNFRealizou-se estudo clínico, transversal, com o objetivo de investigar a prevalência de exames sorológicos positivos para doença celíaca, especificamente anticorpos antigliadina (AGA) das classes imunoglobulina A (IgA) e imunoglobulina G (IgG) e anticorpos antiendomísio classe IgA (EmA), em pacientes com doençasreumatológicas auto-imunes acompanhados no Ambulatório de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Procurou-se também avaliar a correlação entre a positividade dos testes sorológicos com o uso de prednisona e de medicamentos imunossupressores. Os pacientes com exames sorológicos suspeitos para doença celíaca foram submetidos a biópsia duodenal endoscópica e o material obtido examinado por patologista experiente. De novembro de 2005 a março de 2007, avaliaram-se 190 pacientes adultos e pediátricos, com diagnósticosreumatológicos já estabelecidos previamente, divididos nos seguintes grupos: lúpus eritematoso sistêmico (LES) (n= 69), artrite reumatóide (AR) (n= 48), artrite reumatóide juvenil (ARJ) (n= 32) e espondiloartropatias (n= 41). Em todos foi realizada pesquisa de AGA IgA e AGA IgG por ensaio imunoenzimático enzime linked immunosorbent assay (ELISA) e pesquisa de EmA por imunofluorescência indireta, utilizando-se como substrato cordão umbilical humano. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os quatro grupos de pacientes em relação às leituras de densidade óptica dos AGA IgA e dos AGA IgG. Houve quatro soros positivos (2,1%) para AGA IgA, todos com resultados negativos paraAGA IgG e EmA, sendo dois deles de pacientes com AR, um com LES e um com ARJ. Três soros (1,6%) tiveram resultado positivo para AGA IgG, todos com resultado negativo para AGA IgA e EmA, sendo um de paciente com LES, um com AR e um com espondiloartropatia relacionada à doença de Crohn. Todos os sete pacientes com anticorpos antigliadina positivos foram submetidos à biópsiaduodenal endoscópica. Na pesquisa de EmA, a diluição do soro em 1:2,5 mostrou resultados positivos em 94 pacientes (49,5%); e na diluição de 1:5, em 41 (21,6%). Em 11 indivíduos obteve-se resultado positivo para EmA na diluição 1:40, correspondendo a três pacientes com LES, quatro com AR e quatro com espondiloartropatias, sendo realizadas biópsias endoscópicas duodenais em nove deles. O material de biópsia foi considerado satisfatório para análise histológicaem todos os 16 pacientes estudados, não se constatando alterações significativas da mucosa duodenal em nenhum deles. Todos os soros positivos para EmA apresentaram resultado negativo para a pesquisa de anticorpos antitransglutaminase tecidual classe IgA (tTG). A positividade para EmA associouse a leituras de densidade óptica mais altas para AGA IgA, mas não se observou relação entre positividade de EmA e as leituras de densidade óptica de AGA IgG. O uso de prednisona e de imunossupressores não se relacionou às leituras de densidade óptica dos AGA IgA, tampouco dos AGA IgG. O uso dessasmedicações se relacionou, contudo, à menor positividade para EmA. Emconclusão, os resultados positivos para AGA IgA, AGA IgG ou EmA nãoimplicaram na presença de doença celíaca na população estudada. Mais estudos são necessários para se avaliar com maior acurácia a prevalência dessa doença em pacientes reumatológicos.A clinical study was carried out for investigating the prevalence of positive serologic tests for coeliac disease, particularly IgA and IgG classes antigliadine antibodies (AGA) and IgA class antiendomysium antibodies (EmA), in autoimmune rheumatologic disease patients followed in the Ambulatório de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, in Belo Horizonte.It has also been tried to evaluate the correlation between the positive serologic tests with the use of prednisone and immunosupressor medication. Patients presenting serologic tests suspected for coeliac disease underwent duodenal endoscopic biopsy and the collected material was examined by an expert pathologist. From November 2005 to March 2007, 190 adult and pediatric patients with previous rheumatologic diagnosis were evaluated, divided into groups as follows: systemic lupus erythematosus (LES) (n=69), rheumatoid arthritis (AR) (n=48), juvenile rheumatoid arthritis (ARJ) (n=32) and spondyloarthropathies (n=41). IgA AGA and IgG AGA research was carried out on all of them byimmunoenzimatic assay (ELISA) and EmA research by indirectimmunoflorescence, using human umbilical cord substract. There was no statistically significant difference among the four patients groups related to the IgA AGA and IgG AGA optical density readings. There was four positive sera (2.1%) for IgA AGA, all with negative results for IgG AGA and EmA, two of these from AR patients, one LES, one from ARJ. Three sera (1.6%) had positive results for IgG AGA, all with negative results for IgA AGA and EmA, one from LES patient, one from AR patient and one with spondiloarthropathy related to Crohns disease. All seven patientes presenting positive antigliadine antibodies tests underwent duodenal endoscopic biopsies. In the EmA research, the serum dilution in 1:2.5showed positive results for 94 patients (49.5%), and in the 1:5 dilution for 41 (21.6%). Eleven individuals had positive results for EmA in the 1:40 dilution, corresponding to three LES patients, four AR patients and four patients with spondiloarthropathies, and nine of these underwent duodenal endoscopic biopsy. All the biopsy material from the 16 patients studied was considered satisfactory for the histological analysis, and no significant changes were proved in the duodenal mucosa. All the positive sera for EmA had negative results for the IgA (tTG) tissueantitransglutaminase antibodies. The positive EmA was associated to higher optical density readings for IgA AGA, but there was no relation between positive EmA and IgG AGA optical density readings. The use of prednisone and immunossupressors wasnt related to the IgA AGA optical density readings, neither to the IgG AGA readings. The use of these medication, however, was related to less positive EmA. In conclusion, positive results for AGA IgA, AGA IgG or EmA did not imply in the presence of coelic disease in the studied population. Mores studies are required in order to estimate more accurately the prevalence ofthis disease in rheumatologic patients.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGGastroenterologiaAdultoTestes sorológicos/utilizaçãoAuto-anticorpos/imunologiaGliadina/imunologiaDoenças reumáticas/complicaçõesDoença celíaca/diagnósticoImunofluorescênciaDoença celíacaDoenças reumatológicasAnticorpos antiendomísioAnticorpos antigliadinaPesquisa de anticorpos antigliadina e anticorpos antiendomísio classes IGA, em pacientes com doenças reumatológicas auto-imunes do ambulatório de reumatologia do Hostipital das Clínicas UFMGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALvictor_de_barros_kohene.pdfapplication/pdf3624071https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7K2JNF/1/victor_de_barros_kohene.pdf53d44ea20a352270d291eb161942dea9MD51TEXTvictor_de_barros_kohene.pdf.txtvictor_de_barros_kohene.pdf.txtExtracted texttext/plain199575https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7K2JNF/2/victor_de_barros_kohene.pdf.txt729292f07dfe79ec10010c6570fe9e82MD521843/ECJS-7K2JNF2019-11-14 06:56:49.044oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7K2JNFRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T09:56:49Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
_version_ 1813548114388189184