Recursos humanos em hospitais do Sistema Único de Saúde: entre a assistência e a gestão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8KZQML |
Resumo: | Este estudo tem por objetivo investigar as políticas e as práticas de recursos humanos desenvolvidas em hospitais vinculados ao Sistema Único de Saúde quanto a sua capacidade de dar respaldo às atividades assistenciais. Além disso, busca traçar uma possível diferenciação quanto à forma de estruturação das práticas e das políticas de recursos humanos em instituições hospitalares de naturezas jurídicas diversas. Para isso, partiu-se de um referencial teórico estruturado em dois eixos: o Sistema Único de Saúde e a gestão de recursos humanos e a saúde. A partir da revisão da literatura, foi possível estabelecer categorias de análise essenciais para o estudo do tema, agrupadas em oito dimensões: entrada dos trabalhadores; desempenho emprego; desempenho sistemas de apoio; desempenho ambiente favorável; saída; percepção dos gestores de RH; percepção dos gestores assistenciais e formas de contratação no hospital. A coleta de dados aconteceu em quatro hospitais, tendo sido entrevistados oito profissionais da área de Recursos Humanos e sete gestores assistenciais. Completaram a coleta de dados observações e documentos institucionais. A análise dos dados foi realizada em duas etapas. Na primeira, os hospitais foram trabalhados individualmente; na segunda, foram estruturadas comparações entre hospitais administrados segundo as regras públicas e hospitais segundo as regras privadas. Os resultados apontam cinco pontos principais: a) existe defasagem na estruturação das políticas e das práticas de recursos humanos nos hospitais que contribuem para a efetivação do cuidado; b) a estruturação de políticas e das práticas de recursos humanos nas instituições está intimamente ligada à forma de contratação de pessoal adotada; c) o processo seletivo por concurso público é incapaz de prover pessoal de forma ágil e adequada para o trabalho assistencial; d) a fixação e a motivação dos profissionais são influenciadas pela sua forma de contratação; e e) existe mais autonomia de gestão de pessoal nos hospitais administrados segundo as regras do direito privado. |
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Allan Claudius Queiroz BarbosaMario Roberto Dal PozHenrique Oswaldo da Gama TorresFrancisco Eduardo de CamposMarina Campos Morici2019-08-10T16:05:15Z2019-08-10T16:05:15Z2011-03-25http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8KZQMLEste estudo tem por objetivo investigar as políticas e as práticas de recursos humanos desenvolvidas em hospitais vinculados ao Sistema Único de Saúde quanto a sua capacidade de dar respaldo às atividades assistenciais. Além disso, busca traçar uma possível diferenciação quanto à forma de estruturação das práticas e das políticas de recursos humanos em instituições hospitalares de naturezas jurídicas diversas. Para isso, partiu-se de um referencial teórico estruturado em dois eixos: o Sistema Único de Saúde e a gestão de recursos humanos e a saúde. A partir da revisão da literatura, foi possível estabelecer categorias de análise essenciais para o estudo do tema, agrupadas em oito dimensões: entrada dos trabalhadores; desempenho emprego; desempenho sistemas de apoio; desempenho ambiente favorável; saída; percepção dos gestores de RH; percepção dos gestores assistenciais e formas de contratação no hospital. A coleta de dados aconteceu em quatro hospitais, tendo sido entrevistados oito profissionais da área de Recursos Humanos e sete gestores assistenciais. Completaram a coleta de dados observações e documentos institucionais. A análise dos dados foi realizada em duas etapas. Na primeira, os hospitais foram trabalhados individualmente; na segunda, foram estruturadas comparações entre hospitais administrados segundo as regras públicas e hospitais segundo as regras privadas. Os resultados apontam cinco pontos principais: a) existe defasagem na estruturação das políticas e das práticas de recursos humanos nos hospitais que contribuem para a efetivação do cuidado; b) a estruturação de políticas e das práticas de recursos humanos nas instituições está intimamente ligada à forma de contratação de pessoal adotada; c) o processo seletivo por concurso público é incapaz de prover pessoal de forma ágil e adequada para o trabalho assistencial; d) a fixação e a motivação dos profissionais são influenciadas pela sua forma de contratação; e e) existe mais autonomia de gestão de pessoal nos hospitais administrados segundo as regras do direito privado.This study aims to investigate the capacity of policies and practices of Human Resources developed in SUS´ hospitals to provide support do care activities, thus contributing the overall performance of the health system. Moreover, attempts to trace a possible difference between the structured human resourses practices and policies in hospitals of different juridical nature. For this, the study was based on a theorical framework structured around two axes: the National Health System and Human Resource Management for Health. From the literature review, it was possible to establish essential categories of analysis for the study, grouped into eight dimensions: entry; performance job; performance systems support; performance enabling environment; exits; perception of human resourses managers; perception of assistance managers and forms of employment in the hospital. Data collection occurred in four hospitals. Eight human resourses professionals and seven assistant managers were interviewed. Data collection was completed with observations and institutional documents. Data analysis was performed in two stages, at first the hospitals were analyzed individually and in second stage compared with others, based on the rules of management (on public and private rules). The results showed five main points: a) there is a gap in framing policies and HR practices in hospitals that contribute to the effectiveness of care; b) the structuring of policies and practices of human resources in institutions is in fact closely linked to the way staff is hired; c) the public selection process is unable to provide personnel as fast and with the quality needed; d) the setting and motivation of staff are influenced by the way that they are hired; e) there is more autonomy for managing staff in hospitals run by the rules of private law.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGSistema Único de SaúdeRecursos humanos na saúde públicaRecursos humanos na saúdeHospitais AdministraçãoHospitaisRecursos humanos em saúdePolíticas e práticas de recursos humanosRecursos humanos em hospitais do Sistema Único de Saúde: entre a assistência e a gestãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_marina.pdfapplication/pdf1313115https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8KZQML/1/disserta__o_marina.pdf649c5720cc771b4b27bb21f4e8e15fa8MD51TEXTdisserta__o_marina.pdf.txtdisserta__o_marina.pdf.txtExtracted texttext/plain394536https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8KZQML/2/disserta__o_marina.pdf.txt7d7ca09875794c762e84be8548c20502MD521843/BUOS-8KZQML2019-11-14 09:00:27.978oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8KZQMLRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:00:27Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Este estudo tem por objetivo investigar as políticas e as práticas de recursos humanos desenvolvidas em hospitais vinculados ao Sistema Único de Saúde quanto a sua capacidade de dar respaldo às atividades assistenciais. Além disso, busca traçar uma possível diferenciação quanto à forma de estruturação das práticas e das políticas de recursos humanos em instituições hospitalares de naturezas jurídicas diversas. Para isso, partiu-se de um referencial teórico estruturado em dois eixos: o Sistema Único de Saúde e a gestão de recursos humanos e a saúde. A partir da revisão da literatura, foi possível estabelecer categorias de análise essenciais para o estudo do tema, agrupadas em oito dimensões: entrada dos trabalhadores; desempenho emprego; desempenho sistemas de apoio; desempenho ambiente favorável; saída; percepção dos gestores de RH; percepção dos gestores assistenciais e formas de contratação no hospital. A coleta de dados aconteceu em quatro hospitais, tendo sido entrevistados oito profissionais da área de Recursos Humanos e sete gestores assistenciais. Completaram a coleta de dados observações e documentos institucionais. A análise dos dados foi realizada em duas etapas. Na primeira, os hospitais foram trabalhados individualmente; na segunda, foram estruturadas comparações entre hospitais administrados segundo as regras públicas e hospitais segundo as regras privadas. Os resultados apontam cinco pontos principais: a) existe defasagem na estruturação das políticas e das práticas de recursos humanos nos hospitais que contribuem para a efetivação do cuidado; b) a estruturação de políticas e das práticas de recursos humanos nas instituições está intimamente ligada à forma de contratação de pessoal adotada; c) o processo seletivo por concurso público é incapaz de prover pessoal de forma ágil e adequada para o trabalho assistencial; d) a fixação e a motivação dos profissionais são influenciadas pela sua forma de contratação; e e) existe mais autonomia de gestão de pessoal nos hospitais administrados segundo as regras do direito privado. |
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