O desenvolvimento ferroviário nas províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais, através dos mapas de James Wells
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/58846 https://orcid.org/0000-0001-7049-7081 https://orcid.org/0000-0002-2252-8602 https://orcid.org/0000-0002-4500-0624 https://orcid.org/0000-0003-4827-0635 |
Resumo: | A história da ferrovia no Brasil tem início em 30 de abril de 1854, com a inauguração, por D. Pedro II do primeiro trecho da linha da Estrada de Ferro Barão de Mauá, na então Província do Estado do Rio de Janeiro. Contando com 14,5 km de extensão, ligava a Estação Guia de Pacobaíba até a localidade de Fragoso, em Magé, na direção de Petrópolis. Esta estrada permitiu a integração dos transportes hidroviário e ferroviário, na Baía de Guanabara, quando as embarcações faziam o trajeto da Praça XV, na cidade do Rio de Janeiro, até o fundo da Baía de Guanabara, de onde o trem se encarregava do transporte terrestre até a Raiz da Serra, introduzindo dessa forma a primeira operação intermodal do Brasil. A par de outra ferrovia instalada no Nordeste, foi inaugurada em 29 de março de 1858 a Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II, com um trecho inicial de 47,21 km, ligando a Estação da Corte até Queimados, no Rio de Janeiro. Esta ferrovia veio a se constituir uma das mais importantes obras da engenharia ferroviária do País, na transposição da Serra do Mar, com a construção de inúmeros viadutos, cortes, aterros, bem como o Túnel Grande com 2.236 m de extensão.Procurando atrair investidores, o governo implantou um sistema de concessões, que se tornou característico da política de infraestrutura do período imperial, atraindo recursos e técnicos estrangeiros. Diversos engenheiros estrangeiros participaram deste processo, destacando-se o nome do engenheiro inglês James W. Wells, o qual participou ativamente nos projetos e implantações ferroviárias no Rio de Janeiro e Minas Gerais, integrando uma equipe de engenheiros organizada pela Public Works Construction Company, de Londres, contratada pelo imperador para traçar o trecho final da Estrada de Ferro Pedro II, estendendo os trilhos dos vales dos rios Paraopeba e São Francisco, até a cidade de Pirapora. James Wells destacou-se também como autor de um livro publicado em 1873,” Explorando e Viajando Três mil milhas através do Brasil”, produto de suas viagens pelo interior do Brasil. Este trabalho teve por objetivo apresentar detalhes de suas viagens quando foram realizados os estudos de implantação ferroviária. Por outro lado, o autor citado foi responsável pela cartografia das estradas de ferro, expressa por seus mapas, entre eles a “Planta Geral da Ferrovia D. Pedro 2º das que com ellas correspondem e das que lhe estão próximas”, da “Planta da Estrada de Ferro D. Pedro II e a das outras Estradas de Ferro das Províncias do Rio de Janeiro, S. Paulo e Minas Geraes”, de 1879, e da “Planta do Prolongamento Projectado da Estrada de Ferro D. Pedro II, Rios de São Francisco e Tocantins, Secção E”, de 1874, os quais, integrados a outros mapas mostram o desenvolvimento do processo ferroviário no Rio de Janeiro e Minas Gerais. |
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A par de outra ferrovia instalada no Nordeste, foi inaugurada em 29 de março de 1858 a Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II, com um trecho inicial de 47,21 km, ligando a Estação da Corte até Queimados, no Rio de Janeiro. Esta ferrovia veio a se constituir uma das mais importantes obras da engenharia ferroviária do País, na transposição da Serra do Mar, com a construção de inúmeros viadutos, cortes, aterros, bem como o Túnel Grande com 2.236 m de extensão.Procurando atrair investidores, o governo implantou um sistema de concessões, que se tornou característico da política de infraestrutura do período imperial, atraindo recursos e técnicos estrangeiros. Diversos engenheiros estrangeiros participaram deste processo, destacando-se o nome do engenheiro inglês James W. 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Pedro II e a das outras Estradas de Ferro das Províncias do Rio de Janeiro, S. Paulo e Minas Geraes”, de 1879, e da “Planta do Prolongamento Projectado da Estrada de Ferro D. Pedro II, Rios de São Francisco e Tocantins, Secção E”, de 1874, os quais, integrados a outros mapas mostram o desenvolvimento do processo ferroviário no Rio de Janeiro e Minas Gerais.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRASArquivos do Museu de História Natural e Jardim BotânicoWells, James W. (James William)Ferrovias - HistóriaMinas GeraisRio de Janeiro (Estado)Desenho cartográficoJames W. WellsEstrada de Ferro D. Pedro IIFerrovias no BrasilMinas GeraisRio de JaneiroO desenvolvimento ferroviário nas províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais, através dos mapas de James WellsThe railway development in Rio de Janeiro and Minas Gerais provinces, through James Wells’ mapsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://periodicos.ufmg.br/index.php/mhnjb/article/view/16231Paulo Márcio Leal de MenezesMarcia Maria Duarte Dos SantosManoel do Couto FernandesMaria Cândida Trindade Costa de Seabraapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58846/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALO desenvolvimento ferroviário nas províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais, através dos mapas de James Wells.pdfO desenvolvimento ferroviário nas províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais, através dos mapas de James Wells.pdfapplication/pdf5525327https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58846/2/O%20desenvolvimento%20ferrovi%c3%a1rio%20nas%20prov%c3%adncias%20do%20Rio%20de%20Janeiro%20e%20Minas%20Gerais%2c%20atrav%c3%a9s%20dos%20mapas%20de%20James%20Wells.pdf3c8eddb1c299659065e1cee738008521MD521843/588462023-09-25 13:31:08.826oai:repositorio.ufmg.br:1843/58846TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-09-25T16:31:08Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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