A prática de lembrar e a aprendizagem ortográfica em crianças de escola pública
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/48345 |
Resumo: | Estudos diversos têm demonstrado que o ato de tentar lembrar informações recentemente memorizadas aumenta a chance dessas informações serem posteriormente lembradas. Por este motivo, esta “prática de lembrar” tem sido proposta como uma técnica que pode beneficiar processos de ensino e aprendizagem. Entretanto, quase a totalidade dos estudos que investigou este fenômeno foi conduzida com estudantes de universidades e escolas norte-americanas. Diante disso, objetivamos verificar se praticar lembrar pode ser uma estratégia eficaz para o ensino de ortografia para crianças que estudam em escolas públicas brasileiras. Para atingir este objetivo, conduzimos dois experimentos com crianças do 5º ano de uma escola pública. No primeiro, as crianças foram expostas a 30 palavras com ortografia considerada de dificuldade média para esta faixa etária. As palavras foram apresentadas individualmente em uma lousa digital e após finalizada esta exposição, seguiu-se um breve intervalo, após o qual metade das palavras foram reapresentadas na lousa digital enquanto eram concomitantemente lidas pela experimentadora. A tarefa das crianças era a de copiar as palavras da maneira mais correta possível em uma folha destinada a este fim (condição cópia). A outra metade das palavras era apenas ditada em voz alta pela experimentadora, e as crianças deveriam escrevê-las da maneira mais correta possível, a partir do que lembravam da primeira exposição (condição prática de lembrar). Após um intervalo de 4 dias, e com o objetivo de verificar qual das duas condições foi mais vantajosa para o aprendizado da ortografia das palavras apresentadas, as crianças responderam a um ditado simples conduzido pela experimentadora, seguido de um teste de múltipla escolha. O experimento 2 foi idêntico ao 1, com a exceção de que 20 palavras foram utilizadas (10 para cada condição experimental), e de que nas condições da prática de lembrar e cópia, após as crianças escreverem cada palavra, a palavra era novamente exposta na lousa digital (i.e., feedback corretivo). Enquanto no experimento 1 as crianças apresentaram desempenhos semelhantes para as condições cópia e prática de lembrar nos testes finais, no experimento 2, elas escreveram de maneira significativamente mais correta as palavras da condição prática de lembrar do que as palavras da condição cópia. Uma vez que somente no experimento 2 a prática de lembrar foi seguida de feedback corretivo, nossos achados sugerem que esta prática pode ser uma excelente estratégia de ensino de ortografia para crianças, porém somente quando seguida de feedback corretivo. |
id |
UFMG_548c7d6277d7276c7ea0304ad02b7fb0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/48345 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Antônio Jaegerhttp://lattes.cnpq.br/3412064229607053Roberta Ekunihttp://lattes.cnpq.br/7547978324134860Francine Veiga da Silva2022-12-22T13:23:02Z2022-12-22T13:23:02Z2022-11-25http://hdl.handle.net/1843/48345Estudos diversos têm demonstrado que o ato de tentar lembrar informações recentemente memorizadas aumenta a chance dessas informações serem posteriormente lembradas. Por este motivo, esta “prática de lembrar” tem sido proposta como uma técnica que pode beneficiar processos de ensino e aprendizagem. Entretanto, quase a totalidade dos estudos que investigou este fenômeno foi conduzida com estudantes de universidades e escolas norte-americanas. Diante disso, objetivamos verificar se praticar lembrar pode ser uma estratégia eficaz para o ensino de ortografia para crianças que estudam em escolas públicas brasileiras. Para atingir este objetivo, conduzimos dois experimentos com crianças do 5º ano de uma escola pública. No primeiro, as crianças foram expostas a 30 palavras com ortografia considerada de dificuldade média para esta faixa etária. As palavras foram apresentadas individualmente em uma lousa digital e após finalizada esta exposição, seguiu-se um breve intervalo, após o qual metade das palavras foram reapresentadas na lousa digital enquanto eram concomitantemente lidas pela experimentadora. A tarefa das crianças era a de copiar as palavras da maneira mais correta possível em uma folha destinada a este fim (condição cópia). A outra metade das palavras era apenas ditada em voz alta pela experimentadora, e as crianças deveriam escrevê-las da maneira mais correta possível, a partir do que lembravam da primeira exposição (condição prática de lembrar). Após um intervalo de 4 dias, e com o objetivo de verificar qual das duas condições foi mais vantajosa para o aprendizado da ortografia das palavras apresentadas, as crianças responderam a um ditado simples conduzido pela experimentadora, seguido de um teste de múltipla escolha. O experimento 2 foi idêntico ao 1, com a exceção de que 20 palavras foram utilizadas (10 para cada condição experimental), e de que nas condições da prática de lembrar e cópia, após as crianças escreverem cada palavra, a palavra era novamente exposta na lousa digital (i.e., feedback corretivo). Enquanto no experimento 1 as crianças apresentaram desempenhos semelhantes para as condições cópia e prática de lembrar nos testes finais, no experimento 2, elas escreveram de maneira significativamente mais correta as palavras da condição prática de lembrar do que as palavras da condição cópia. Uma vez que somente no experimento 2 a prática de lembrar foi seguida de feedback corretivo, nossos achados sugerem que esta prática pode ser uma excelente estratégia de ensino de ortografia para crianças, porém somente quando seguida de feedback corretivo.Several studies have shown that the act of trying to remember recently memorized information increases the chance of that information being later remembered. For this reason, this “retrieval practice” has been proposed as a technique that can benefit teaching and learning processes. However, almost all the studies that investigated this phenomenon were conducted with students from North American universities and schools. Therefore, we aim to verify whether retrieval practice can be an effective strategy for teaching orthography to children studying in Brazilian public schools. To achieve this goal, we conducted two experiments with 5th grade children from a public school. In the first, children were exposed to 30 words with moderate difficulty orthography for this age group. The words were presented individually on a digital whiteboard and after this exposition was finished, there was a brief interval, after which half of the words were re-presented on the digital whiteboard while they were simultaneously read by the experimenter. The children's task was to copy the words as correctly as possible on a sheet intended for this purpose (copy condition). The other half of the words were just dictated aloud by the experimenter, and children had to write them as correctly as possible based on what they remembered from the first exposure (retrieval practice condition). After an interval of 4 days, the same words were spoken aloud by the experimenter, and children wrote them down as correctly as they could, a task that was followed by a multiple-choice test. Experiment 2 was identical to experiment 1, with the exception that a total of 20 words were used, and that each response was followed by corrective feedback. While in experiment 1 children showed similar later performances for the copy and retrieval practice conditions, in experiment 2, orthographical performance for retrieved words was significantly greater than for copy condition. Since only in experiment 2 the practice of remembering was followed by corrective feedback, our findings suggest that this practice can be an excellent strategy to teach orthography for children, although only when it is followed by corrective feedback.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em NeurociênciasUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICASNeurociênciasMemóriaCriançasOrtografiaPrática de lembrarMemóriaCriançasOrtografiaA prática de lembrar e a aprendizagem ortográfica em crianças de escola públicaThe retrieval practice and spelling learning in public school childreninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALA prática de lembrar e a aprendizagem ortográfica em crianças de escola pública.pdfA prática de lembrar e a aprendizagem ortográfica em crianças de escola pública.pdfapplication/pdf2570569https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48345/1/A%20pr%c3%a1tica%20de%20lembrar%20e%20a%20aprendizagem%20ortogr%c3%a1fica%20em%20crian%c3%a7as%20de%20escola%20p%c3%bablica.pdfa22c95fac0bb5455834ce805f7926257MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48345/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/483452022-12-22 10:23:02.971oai:repositorio.ufmg.br:1843/48345TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-12-22T13:23:02Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A prática de lembrar e a aprendizagem ortográfica em crianças de escola pública |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
The retrieval practice and spelling learning in public school children |
title |
A prática de lembrar e a aprendizagem ortográfica em crianças de escola pública |
spellingShingle |
A prática de lembrar e a aprendizagem ortográfica em crianças de escola pública Francine Veiga da Silva Prática de lembrar Memória Crianças Ortografia Neurociências Memória Crianças Ortografia |
title_short |
A prática de lembrar e a aprendizagem ortográfica em crianças de escola pública |
title_full |
A prática de lembrar e a aprendizagem ortográfica em crianças de escola pública |
title_fullStr |
A prática de lembrar e a aprendizagem ortográfica em crianças de escola pública |
title_full_unstemmed |
A prática de lembrar e a aprendizagem ortográfica em crianças de escola pública |
title_sort |
A prática de lembrar e a aprendizagem ortográfica em crianças de escola pública |
author |
Francine Veiga da Silva |
author_facet |
Francine Veiga da Silva |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Antônio Jaeger |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3412064229607053 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Roberta Ekuni |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7547978324134860 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Francine Veiga da Silva |
contributor_str_mv |
Antônio Jaeger Roberta Ekuni |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Prática de lembrar Memória Crianças Ortografia |
topic |
Prática de lembrar Memória Crianças Ortografia Neurociências Memória Crianças Ortografia |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Neurociências Memória Crianças Ortografia |
description |
Estudos diversos têm demonstrado que o ato de tentar lembrar informações recentemente memorizadas aumenta a chance dessas informações serem posteriormente lembradas. Por este motivo, esta “prática de lembrar” tem sido proposta como uma técnica que pode beneficiar processos de ensino e aprendizagem. Entretanto, quase a totalidade dos estudos que investigou este fenômeno foi conduzida com estudantes de universidades e escolas norte-americanas. Diante disso, objetivamos verificar se praticar lembrar pode ser uma estratégia eficaz para o ensino de ortografia para crianças que estudam em escolas públicas brasileiras. Para atingir este objetivo, conduzimos dois experimentos com crianças do 5º ano de uma escola pública. No primeiro, as crianças foram expostas a 30 palavras com ortografia considerada de dificuldade média para esta faixa etária. As palavras foram apresentadas individualmente em uma lousa digital e após finalizada esta exposição, seguiu-se um breve intervalo, após o qual metade das palavras foram reapresentadas na lousa digital enquanto eram concomitantemente lidas pela experimentadora. A tarefa das crianças era a de copiar as palavras da maneira mais correta possível em uma folha destinada a este fim (condição cópia). A outra metade das palavras era apenas ditada em voz alta pela experimentadora, e as crianças deveriam escrevê-las da maneira mais correta possível, a partir do que lembravam da primeira exposição (condição prática de lembrar). Após um intervalo de 4 dias, e com o objetivo de verificar qual das duas condições foi mais vantajosa para o aprendizado da ortografia das palavras apresentadas, as crianças responderam a um ditado simples conduzido pela experimentadora, seguido de um teste de múltipla escolha. O experimento 2 foi idêntico ao 1, com a exceção de que 20 palavras foram utilizadas (10 para cada condição experimental), e de que nas condições da prática de lembrar e cópia, após as crianças escreverem cada palavra, a palavra era novamente exposta na lousa digital (i.e., feedback corretivo). Enquanto no experimento 1 as crianças apresentaram desempenhos semelhantes para as condições cópia e prática de lembrar nos testes finais, no experimento 2, elas escreveram de maneira significativamente mais correta as palavras da condição prática de lembrar do que as palavras da condição cópia. Uma vez que somente no experimento 2 a prática de lembrar foi seguida de feedback corretivo, nossos achados sugerem que esta prática pode ser uma excelente estratégia de ensino de ortografia para crianças, porém somente quando seguida de feedback corretivo. |
publishDate |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-12-22T13:23:02Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-12-22T13:23:02Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-11-25 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/48345 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/48345 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Neurociências |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48345/1/A%20pr%c3%a1tica%20de%20lembrar%20e%20a%20aprendizagem%20ortogr%c3%a1fica%20em%20crian%c3%a7as%20de%20escola%20p%c3%bablica.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48345/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
a22c95fac0bb5455834ce805f7926257 cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589549586120704 |