Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Daniel de Assis Santoshttp://lattes.cnpq.br/8594246013269311Marliete Carvalho da CostaSusana JohannNalu Teixeira de Aguiar PeresEstefânia Mara do Nascimento MartinsRachel Basques Caligiornehttp://lattes.cnpq.br/0884287720794349Lucas Vieira de Faria2019-10-24T13:45:34Z2019-10-24T13:45:34Z2019-05-22http://hdl.handle.net/1843/30656Dermatofitoses são infecções fúngicas que afetam humanos e animais. Dentre os agentes etiológicos mais prevalentes nessas infecções está presente a espécie Trichophyton rubrum. As amebas do gênero Acanthamoeba apresentam ampla distribuição ambiental, se alimentando de bactérias, fungos, virus presentes no ambiente. Ambos os microrganismos podem conviver em um mesmo ambiente, sendo assim o objetivo desse trabalho foi avaliar a interação de A. castellanii sobre T. rubrum em diferentes condições (PYG, NA e ND). Para tanto, foi estudada a cinética de encistamento de A. castellanii na presença e na ausência de T. rubrum, além de ensaio de fagocitose para confirmar a interação ameba-fungo, avaliar a influência de diferentes condições nutricionais (meios PYG, NEFF). Os resultados demonstram um encistamento da ameba de aproximadamente 30% com presença de T. rubrum e 25% sem o fungo, e a interação foi confirmada por fagocitose, onde na condição NA (adição de NEFF antes da infecção pelo fungo) há uma maior internalização na primeira hora, decaindo com o tempo. Foi realizado também a adição ou subtração de íons Ca2+ e Mg2+, adição de manose e citocalasina D na fagocitose, atividade fungicida e liberação do fungo do interior da ameba. Os íons demonstraram-se importantes para a predação do fungo pela ameba e citocalasina D demonstrou a importância da actina no processo de liberação dos conídios, visto que houve uma diminuição na exocitose dos conídios. A manose diminuiu a fagocitose em PYG de forma dependente da concentração, não ocorrendo mesmo para NA. NA propiciou uma maior recuperação do fungo no interior da ameba e também uma menor liberação, concomitante a uma reduzida produção de espécies oxidativas, tendo também maior número de hifas no interior. Foram avaliadas também produção de espécies oxidativas, capacidade da ameba em inativar o fungo e a capacidade deste de sobreviver e ser liberado da ameba, e a produção de enzimas antioxidantes pelo fungo. O fungo recuperado da ameba foi testado frente ao itraconazol, cetoconazol e terbinafina, a fim de determinar a concentração inibitória mínima (CIM) destes antifúngicos. A presença de enzimas do complexo antioxidante demonstrou-se maior nas condições com passagens pela ameba do que o controle, mostrando uma adaptação para sobrevivência do fungo. A CIM de itraconazol apresentou variação significantes em PYG 1h e NA 24h e os demais antifúngicos não apresentaram alterações significativas. Assim, a ameba internaliza o fungo, independente da condição nutricional e esta internalização decresce com o tempo, sendo que esta predação pode ser aumentada n apresença de íons Ca2+ e Mg2+. Por outro lado, a ameba internaliza T. rubrum por mecanismo dependente de manose em trofozítos e não em cistos e A. castellanii produz ROS e PRN que influenciam a sua atividade fungicida, que é independente de manose e o fungo produz enzimas do complexo antioxidante para sobreviver no interior da ameba.Dermatophytoses are fungal infections that affect humans and animals. Among the most prevalent etiological agents in these infections are the Trichophyton rubrum species. The amoebas of the genus Acanthamoeba present wide environmental distribution, feeding on bacteria, fungi, viruses present in the environment. Both microorganisms can live in the same environment, so the objective of this work was to evaluate the interaction of A. castellanii on T. rubrum in different conditions (PYG, NA and ND). The kinetics of A. castellanii in the presence and absence of T. rubrum were studied, as well as the phagocytosis assay to confirm the ameba-fungus interaction, to evaluate the influence of different nutritional conditions (PYG media, NEFF). The results show an amoeba encroachment of approximately 30% with presence of T. rubrum and 25% without the fungus, and the interaction was confirmed by phagocytosis, where in the NA condition (addition of NEFF prior to fungus infection) there is a greater internalization in addition, the addition or subtraction of Ca2+ and Mg2+ ions, addition of mannose and cytochalasin D in phagocytosis, fungicide activity and release of the fungus from the amoeba interior were performed. The ions proved to be important for the predation of the fungus by amoeba and cytochalasin D demonstrated the importance of actin in the conidial release process, since there was a decrease in the exocytosis of conidia. Mannose decreased phagocytosis in PYG in a concentration-dependent manner, not occurring even for NA. NA provided a greater recovery of the fungus inside the amoeba and also a lower release, concomitant to a reduced production of oxidative species, also having a greater number of hyphae in the interior. The production of oxidative species, the capacity of amoeba to inactivate the fungus and its ability to survive and be released from the amoeba, and the production of antioxidant enzymes by the fungus were also evaluated. The fungus recovered from amoeba was tested against itraconazole, ketoconazole and terbinafine in order to determine the minimum inhibitory concentration (MIC) of these antifungals. The presence of enzymes of the antioxidant complex was shown to be greater in the conditions with passages through the amoeba than the control, showing an adaptation for survival of the fungus. The MIC of itraconazole presented significant variation in PYG 1h and NA 24h and the other antifungal drugs did not show significant alterations. Thus, the amoeba internalizes the fungus, independent of the nutritional condition and this internalization decreases over time, and this predation can be increased in the presence of Ca2+ and Mg2+ ions. On the other hand, the amoeba internalizes T. rubrum by mannose-dependent mechanism in trophozites and not in cysts and A. castellanii produces ROS and PRN that influence its fungicidal activity, which is independent of mannose and the fungus produces enzymes of the antioxidant complex for survive within the amoeba.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em MicrobiologiaUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICASMicrobiologiaAmoebaArthrodermataceaeTinhaFagocitoseAmebasDermatófitosFagocitoseDermatofitosesTineasEstudo da interação de Acanthamoeba castellanii sobre o fungo Trichophyton rubrum.Study of the interaction of Acanthamoeba castellanii on the fungus Trichophyton rubrum.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESE LUCAS VIEIRA DE FARIA.pdfTESE LUCAS VIEIRA DE FARIA.pdfapplication/pdf2547939https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30656/1/TESE%20LUCAS%20VIEIRA%20DE%20FARIA.pdf9dd12b00b8aac88060de91018b5cc11cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30656/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTTESE LUCAS VIEIRA DE FARIA.pdf.txtTESE LUCAS VIEIRA DE FARIA.pdf.txtExtracted texttext/plain165807https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30656/3/TESE%20LUCAS%20VIEIRA%20DE%20FARIA.pdf.txt08ac9cc26bbd63490af7c189d31dcb05MD531843/306562019-11-14 12:56:49.745oai:repositorio.ufmg.br:1843/30656TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T15:56:49Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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