Estudo da interação de Acanthamoeba castellanii sobre o fungo Trichophyton rubrum.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lucas Vieira de Faria
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/30656
Resumo: Dermatofitoses são infecções fúngicas que afetam humanos e animais. Dentre os agentes etiológicos mais prevalentes nessas infecções está presente a espécie Trichophyton rubrum. As amebas do gênero Acanthamoeba apresentam ampla distribuição ambiental, se alimentando de bactérias, fungos, virus presentes no ambiente. Ambos os microrganismos podem conviver em um mesmo ambiente, sendo assim o objetivo desse trabalho foi avaliar a interação de A. castellanii sobre T. rubrum em diferentes condições (PYG, NA e ND). Para tanto, foi estudada a cinética de encistamento de A. castellanii na presença e na ausência de T. rubrum, além de ensaio de fagocitose para confirmar a interação ameba-fungo, avaliar a influência de diferentes condições nutricionais (meios PYG, NEFF). Os resultados demonstram um encistamento da ameba de aproximadamente 30% com presença de T. rubrum e 25% sem o fungo, e a interação foi confirmada por fagocitose, onde na condição NA (adição de NEFF antes da infecção pelo fungo) há uma maior internalização na primeira hora, decaindo com o tempo. Foi realizado também a adição ou subtração de íons Ca2+ e Mg2+, adição de manose e citocalasina D na fagocitose, atividade fungicida e liberação do fungo do interior da ameba. Os íons demonstraram-se importantes para a predação do fungo pela ameba e citocalasina D demonstrou a importância da actina no processo de liberação dos conídios, visto que houve uma diminuição na exocitose dos conídios. A manose diminuiu a fagocitose em PYG de forma dependente da concentração, não ocorrendo mesmo para NA. NA propiciou uma maior recuperação do fungo no interior da ameba e também uma menor liberação, concomitante a uma reduzida produção de espécies oxidativas, tendo também maior número de hifas no interior. Foram avaliadas também produção de espécies oxidativas, capacidade da ameba em inativar o fungo e a capacidade deste de sobreviver e ser liberado da ameba, e a produção de enzimas antioxidantes pelo fungo. O fungo recuperado da ameba foi testado frente ao itraconazol, cetoconazol e terbinafina, a fim de determinar a concentração inibitória mínima (CIM) destes antifúngicos. A presença de enzimas do complexo antioxidante demonstrou-se maior nas condições com passagens pela ameba do que o controle, mostrando uma adaptação para sobrevivência do fungo. A CIM de itraconazol apresentou variação significantes em PYG 1h e NA 24h e os demais antifúngicos não apresentaram alterações significativas. Assim, a ameba internaliza o fungo, independente da condição nutricional e esta internalização decresce com o tempo, sendo que esta predação pode ser aumentada n apresença de íons Ca2+ e Mg2+. Por outro lado, a ameba internaliza T. rubrum por mecanismo dependente de manose em trofozítos e não em cistos e A. castellanii produz ROS e PRN que influenciam a sua atividade fungicida, que é independente de manose e o fungo produz enzimas do complexo antioxidante para sobreviver no interior da ameba.
id UFMG_55bb4c6938ab9e5c2eb919d5eb6f2d42
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/30656
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Daniel de Assis Santoshttp://lattes.cnpq.br/8594246013269311Marliete Carvalho da CostaSusana JohannNalu Teixeira de Aguiar PeresEstefânia Mara do Nascimento MartinsRachel Basques Caligiornehttp://lattes.cnpq.br/0884287720794349Lucas Vieira de Faria2019-10-24T13:45:34Z2019-10-24T13:45:34Z2019-05-22http://hdl.handle.net/1843/30656Dermatofitoses são infecções fúngicas que afetam humanos e animais. Dentre os agentes etiológicos mais prevalentes nessas infecções está presente a espécie Trichophyton rubrum. As amebas do gênero Acanthamoeba apresentam ampla distribuição ambiental, se alimentando de bactérias, fungos, virus presentes no ambiente. Ambos os microrganismos podem conviver em um mesmo ambiente, sendo assim o objetivo desse trabalho foi avaliar a interação de A. castellanii sobre T. rubrum em diferentes condições (PYG, NA e ND). Para tanto, foi estudada a cinética de encistamento de A. castellanii na presença e na ausência de T. rubrum, além de ensaio de fagocitose para confirmar a interação ameba-fungo, avaliar a influência de diferentes condições nutricionais (meios PYG, NEFF). Os resultados demonstram um encistamento da ameba de aproximadamente 30% com presença de T. rubrum e 25% sem o fungo, e a interação foi confirmada por fagocitose, onde na condição NA (adição de NEFF antes da infecção pelo fungo) há uma maior internalização na primeira hora, decaindo com o tempo. Foi realizado também a adição ou subtração de íons Ca2+ e Mg2+, adição de manose e citocalasina D na fagocitose, atividade fungicida e liberação do fungo do interior da ameba. Os íons demonstraram-se importantes para a predação do fungo pela ameba e citocalasina D demonstrou a importância da actina no processo de liberação dos conídios, visto que houve uma diminuição na exocitose dos conídios. A manose diminuiu a fagocitose em PYG de forma dependente da concentração, não ocorrendo mesmo para NA. NA propiciou uma maior recuperação do fungo no interior da ameba e também uma menor liberação, concomitante a uma reduzida produção de espécies oxidativas, tendo também maior número de hifas no interior. Foram avaliadas também produção de espécies oxidativas, capacidade da ameba em inativar o fungo e a capacidade deste de sobreviver e ser liberado da ameba, e a produção de enzimas antioxidantes pelo fungo. O fungo recuperado da ameba foi testado frente ao itraconazol, cetoconazol e terbinafina, a fim de determinar a concentração inibitória mínima (CIM) destes antifúngicos. A presença de enzimas do complexo antioxidante demonstrou-se maior nas condições com passagens pela ameba do que o controle, mostrando uma adaptação para sobrevivência do fungo. A CIM de itraconazol apresentou variação significantes em PYG 1h e NA 24h e os demais antifúngicos não apresentaram alterações significativas. Assim, a ameba internaliza o fungo, independente da condição nutricional e esta internalização decresce com o tempo, sendo que esta predação pode ser aumentada n apresença de íons Ca2+ e Mg2+. Por outro lado, a ameba internaliza T. rubrum por mecanismo dependente de manose em trofozítos e não em cistos e A. castellanii produz ROS e PRN que influenciam a sua atividade fungicida, que é independente de manose e o fungo produz enzimas do complexo antioxidante para sobreviver no interior da ameba.Dermatophytoses are fungal infections that affect humans and animals. Among the most prevalent etiological agents in these infections are the Trichophyton rubrum species. The amoebas of the genus Acanthamoeba present wide environmental distribution, feeding on bacteria, fungi, viruses present in the environment. Both microorganisms can live in the same environment, so the objective of this work was to evaluate the interaction of A. castellanii on T. rubrum in different conditions (PYG, NA and ND). The kinetics of A. castellanii in the presence and absence of T. rubrum were studied, as well as the phagocytosis assay to confirm the ameba-fungus interaction, to evaluate the influence of different nutritional conditions (PYG media, NEFF). The results show an amoeba encroachment of approximately 30% with presence of T. rubrum and 25% without the fungus, and the interaction was confirmed by phagocytosis, where in the NA condition (addition of NEFF prior to fungus infection) there is a greater internalization in addition, the addition or subtraction of Ca2+ and Mg2+ ions, addition of mannose and cytochalasin D in phagocytosis, fungicide activity and release of the fungus from the amoeba interior were performed. The ions proved to be important for the predation of the fungus by amoeba and cytochalasin D demonstrated the importance of actin in the conidial release process, since there was a decrease in the exocytosis of conidia. Mannose decreased phagocytosis in PYG in a concentration-dependent manner, not occurring even for NA. NA provided a greater recovery of the fungus inside the amoeba and also a lower release, concomitant to a reduced production of oxidative species, also having a greater number of hyphae in the interior. The production of oxidative species, the capacity of amoeba to inactivate the fungus and its ability to survive and be released from the amoeba, and the production of antioxidant enzymes by the fungus were also evaluated. The fungus recovered from amoeba was tested against itraconazole, ketoconazole and terbinafine in order to determine the minimum inhibitory concentration (MIC) of these antifungals. The presence of enzymes of the antioxidant complex was shown to be greater in the conditions with passages through the amoeba than the control, showing an adaptation for survival of the fungus. The MIC of itraconazole presented significant variation in PYG 1h and NA 24h and the other antifungal drugs did not show significant alterations. Thus, the amoeba internalizes the fungus, independent of the nutritional condition and this internalization decreases over time, and this predation can be increased in the presence of Ca2+ and Mg2+ ions. On the other hand, the amoeba internalizes T. rubrum by mannose-dependent mechanism in trophozites and not in cysts and A. castellanii produces ROS and PRN that influence its fungicidal activity, which is independent of mannose and the fungus produces enzymes of the antioxidant complex for survive within the amoeba.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em MicrobiologiaUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICASMicrobiologiaAmoebaArthrodermataceaeTinhaFagocitoseAmebasDermatófitosFagocitoseDermatofitosesTineasEstudo da interação de Acanthamoeba castellanii sobre o fungo Trichophyton rubrum.Study of the interaction of Acanthamoeba castellanii on the fungus Trichophyton rubrum.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESE LUCAS VIEIRA DE FARIA.pdfTESE LUCAS VIEIRA DE FARIA.pdfapplication/pdf2547939https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30656/1/TESE%20LUCAS%20VIEIRA%20DE%20FARIA.pdf9dd12b00b8aac88060de91018b5cc11cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30656/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTTESE LUCAS VIEIRA DE FARIA.pdf.txtTESE LUCAS VIEIRA DE FARIA.pdf.txtExtracted texttext/plain165807https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30656/3/TESE%20LUCAS%20VIEIRA%20DE%20FARIA.pdf.txt08ac9cc26bbd63490af7c189d31dcb05MD531843/306562019-11-14 12:56:49.745oai:repositorio.ufmg.br:1843/30656TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T15:56:49Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estudo da interação de Acanthamoeba castellanii sobre o fungo Trichophyton rubrum.
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Study of the interaction of Acanthamoeba castellanii on the fungus Trichophyton rubrum.
title Estudo da interação de Acanthamoeba castellanii sobre o fungo Trichophyton rubrum.
spellingShingle Estudo da interação de Acanthamoeba castellanii sobre o fungo Trichophyton rubrum.
Lucas Vieira de Faria
Amebas
Dermatófitos
Fagocitose
Dermatofitoses
Tineas
Microbiologia
Amoeba
Arthrodermataceae
Tinha
Fagocitose
title_short Estudo da interação de Acanthamoeba castellanii sobre o fungo Trichophyton rubrum.
title_full Estudo da interação de Acanthamoeba castellanii sobre o fungo Trichophyton rubrum.
title_fullStr Estudo da interação de Acanthamoeba castellanii sobre o fungo Trichophyton rubrum.
title_full_unstemmed Estudo da interação de Acanthamoeba castellanii sobre o fungo Trichophyton rubrum.
title_sort Estudo da interação de Acanthamoeba castellanii sobre o fungo Trichophyton rubrum.
author Lucas Vieira de Faria
author_facet Lucas Vieira de Faria
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Daniel de Assis Santos
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8594246013269311
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Marliete Carvalho da Costa
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Susana Johann
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Nalu Teixeira de Aguiar Peres
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Estefânia Mara do Nascimento Martins
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Rachel Basques Caligiorne
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0884287720794349
dc.contributor.author.fl_str_mv Lucas Vieira de Faria
contributor_str_mv Daniel de Assis Santos
Marliete Carvalho da Costa
Susana Johann
Nalu Teixeira de Aguiar Peres
Estefânia Mara do Nascimento Martins
Rachel Basques Caligiorne
dc.subject.por.fl_str_mv Amebas
Dermatófitos
Fagocitose
Dermatofitoses
Tineas
topic Amebas
Dermatófitos
Fagocitose
Dermatofitoses
Tineas
Microbiologia
Amoeba
Arthrodermataceae
Tinha
Fagocitose
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Microbiologia
Amoeba
Arthrodermataceae
Tinha
Fagocitose
description Dermatofitoses são infecções fúngicas que afetam humanos e animais. Dentre os agentes etiológicos mais prevalentes nessas infecções está presente a espécie Trichophyton rubrum. As amebas do gênero Acanthamoeba apresentam ampla distribuição ambiental, se alimentando de bactérias, fungos, virus presentes no ambiente. Ambos os microrganismos podem conviver em um mesmo ambiente, sendo assim o objetivo desse trabalho foi avaliar a interação de A. castellanii sobre T. rubrum em diferentes condições (PYG, NA e ND). Para tanto, foi estudada a cinética de encistamento de A. castellanii na presença e na ausência de T. rubrum, além de ensaio de fagocitose para confirmar a interação ameba-fungo, avaliar a influência de diferentes condições nutricionais (meios PYG, NEFF). Os resultados demonstram um encistamento da ameba de aproximadamente 30% com presença de T. rubrum e 25% sem o fungo, e a interação foi confirmada por fagocitose, onde na condição NA (adição de NEFF antes da infecção pelo fungo) há uma maior internalização na primeira hora, decaindo com o tempo. Foi realizado também a adição ou subtração de íons Ca2+ e Mg2+, adição de manose e citocalasina D na fagocitose, atividade fungicida e liberação do fungo do interior da ameba. Os íons demonstraram-se importantes para a predação do fungo pela ameba e citocalasina D demonstrou a importância da actina no processo de liberação dos conídios, visto que houve uma diminuição na exocitose dos conídios. A manose diminuiu a fagocitose em PYG de forma dependente da concentração, não ocorrendo mesmo para NA. NA propiciou uma maior recuperação do fungo no interior da ameba e também uma menor liberação, concomitante a uma reduzida produção de espécies oxidativas, tendo também maior número de hifas no interior. Foram avaliadas também produção de espécies oxidativas, capacidade da ameba em inativar o fungo e a capacidade deste de sobreviver e ser liberado da ameba, e a produção de enzimas antioxidantes pelo fungo. O fungo recuperado da ameba foi testado frente ao itraconazol, cetoconazol e terbinafina, a fim de determinar a concentração inibitória mínima (CIM) destes antifúngicos. A presença de enzimas do complexo antioxidante demonstrou-se maior nas condições com passagens pela ameba do que o controle, mostrando uma adaptação para sobrevivência do fungo. A CIM de itraconazol apresentou variação significantes em PYG 1h e NA 24h e os demais antifúngicos não apresentaram alterações significativas. Assim, a ameba internaliza o fungo, independente da condição nutricional e esta internalização decresce com o tempo, sendo que esta predação pode ser aumentada n apresença de íons Ca2+ e Mg2+. Por outro lado, a ameba internaliza T. rubrum por mecanismo dependente de manose em trofozítos e não em cistos e A. castellanii produz ROS e PRN que influenciam a sua atividade fungicida, que é independente de manose e o fungo produz enzimas do complexo antioxidante para sobreviver no interior da ameba.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-10-24T13:45:34Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-10-24T13:45:34Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-05-22
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/30656
url http://hdl.handle.net/1843/30656
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Microbiologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30656/1/TESE%20LUCAS%20VIEIRA%20DE%20FARIA.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30656/2/license.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30656/3/TESE%20LUCAS%20VIEIRA%20DE%20FARIA.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9dd12b00b8aac88060de91018b5cc11c
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
08ac9cc26bbd63490af7c189d31dcb05
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589347377676288