Espacialidades imaginativas: diálogos entre arquitetura, cenografia, corpo e imaginação a partir de experimentações

• Autor(a) principal: Natália Dário Mendes Barros
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/61546; https://orcid.org/0009-0006-3664-1928
• topic: Arquitetura; Corpo; Cenografia; Experiências metodológicas; Imaginação; Arquitetura; Cenografia; Imaginação; Corpo; Espaço (Arquitetura)

A temática desta pesquisa é uma reflexão crítica, de linha teórica e prática, acerca de outros modos de pensar e fazer espaços, a partir de intersecções entre a arquitetura, a cenografia, o corpo e a imaginação. Por ser um trabalho de âmbito teórico-prático, tem como premissa a investigação in loco de estudos de caso e a proposição de experimentos empíricos que tangenciam a atuação profissional, produção artística e práticas pedagógicas. O objetivo da pesquisa é propor e investigar experiências metodológicas transversais (artístico-arquitetônicocênicas) que contribuam para a análise e transformação da relação corpo/espaço. Com isso, chegamos ao que denominamos de espacialidades imaginativas – fundamentadas numa abertura às possibilidades de uso e ocupação pelo habitante. A partir de estudos de caso e de exercícios experimentais transdisciplinares (nas áreas artística, arquitetônica, cênica, imaginativa e corpórea), alguns procedimentos são identificados como modos alternativos de pensar, fazer e ensinar no campo das práticas espaciais (arquitetura e cenografia). Com isso, descobre-se em que medida aberturas nos procedimentos convencionais de projetos podem oferecer caminhos a espacialidades imaginativas, que atravessam e subvertem os paradigmas domesticadores de espaços prescritivos. A hipótese que fundamenta esta pesquisa é que o exercício da imaginação que coloca o corpo como protagonista no processo de produção de espacialidades pode impactar significativamente a criação de espaços mais qualificados e qualificantes. Por conseguinte, pretende-se compreender e desenvolver práticas pautadas pela espacialidade imaginativa, a qual encontra meios pela transdisciplinaridade, e cujo cerne está na criação de espaços para o corpo, com o corpo e pelo corpo.