Carga de distúrbios musculoesqueléticos e fatores de risco: estudo GBD Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Juliana Wolf
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/39030
Resumo: Os distúrbios musculoesqueléticos (DME) são considerados um problema de saúde pública em razão dos anos vividos com incapacidade e da cronicidade. Essas doenças provocam morte prematura, incapacidade e sofrimento para os cidadãos com repercussões negativas sobre o desenvolvimento social e econômico dos países. DME estão entre as principais causas de anos de vida perdidos ajustados por incapacidade ou morte (DALY) em diversos países. O objetivo do estudo foi analisar os anos de vida perdidos por morte prematura e incapacidade por DME, atribuíveis a fatores de risco observados no Estudo Global Burden of Disease (GBD), e comparar a posição dos riscos ocupacionais no ranqueamento dos riscos, em 1990 e 2017 para o Brasil. Trata-se de um estudo descritivo que utilizou dados do GBD Brasil 2017 para análise da carga de DME e subgrupos e os fatores de risco atribuíveis. Realizou-se a análise descritiva, comparando-se as taxas de DALY por sexo e faixa etária (15 a 49 anos e 50 a 69 anos) para os anos de 1990 e 2017. Foi comparada a posição dos riscos ocupacionais no ranqueamento dos fatores de risco. Em 2017, a maior contribuição para a carga de DALY por DME no Brasil foi a lombalgia seguido por “outros” DME e cervicalgia, em ambos os sexos e faixas etárias. Em 1990 e 2017, em ambos os sexos. Na faixa etária de15 a 49 anos, a maior taxa de DALY por DME e lombalgia foi atribuída aos fatores ergonômicos; na faixa etária de 50 a 69 anos destacou-se o tabagismo, com exceção de 2017 para o grupo dos homens. A taxa de DALY por artrite reumatoide foi atribuída ao tabagismo, sendo maior entre mulheres da faixa etária de 50 a 69 anos. O Índice de Massa Corporal elevado (IMC) foi o fator de risco mais relevante na carga de osteoartrite, sendo as maiores taxas na faixa etária de 50 a 69 anos. Independentemente do sexo e faixa etária, IMC elevado foi o fator de risco que mais contribuiu para a taxa de DALY por gota. Os resultados indicam a necessidade de políticas entre os setores de saúde e trabalho para nortear modificações nos sistemas e processos laborais, além da inclusão de DME e fatores de risco ocupacionais nas agendas de enfrentamento de DCNT. Sugere-se avaliar a carga de DME por região do Brasil, além de continuar investigando a carga atribuível aos riscos ambientais/ocupacionais para cervicalgia, osteoartrite, artrite reumatoide e gota. Os resultados apresentados sugerem a abordagem dos diferenciais de gênero na elaboração das políticas setoriais de emprego e nas ações de prevenção de DME e seus subgrupos.
id UFMG_596bb0d6bc4e291027ed9d9cea59f31f
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/39030
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Ada Ávila Assunçãohttp://lattes.cnpq.br/5431600781223257Elisabeth Barboza FrançaLuiz Sérgio SilvaÍsis Eloah Machadohttp://lattes.cnpq.br/9176754703661567Juliana Wolf2022-01-06T16:02:17Z2022-01-06T16:02:17Z2021-03-31http://hdl.handle.net/1843/39030orcid.org/0000-0002-7284-7169Os distúrbios musculoesqueléticos (DME) são considerados um problema de saúde pública em razão dos anos vividos com incapacidade e da cronicidade. Essas doenças provocam morte prematura, incapacidade e sofrimento para os cidadãos com repercussões negativas sobre o desenvolvimento social e econômico dos países. DME estão entre as principais causas de anos de vida perdidos ajustados por incapacidade ou morte (DALY) em diversos países. O objetivo do estudo foi analisar os anos de vida perdidos por morte prematura e incapacidade por DME, atribuíveis a fatores de risco observados no Estudo Global Burden of Disease (GBD), e comparar a posição dos riscos ocupacionais no ranqueamento dos riscos, em 1990 e 2017 para o Brasil. Trata-se de um estudo descritivo que utilizou dados do GBD Brasil 2017 para análise da carga de DME e subgrupos e os fatores de risco atribuíveis. Realizou-se a análise descritiva, comparando-se as taxas de DALY por sexo e faixa etária (15 a 49 anos e 50 a 69 anos) para os anos de 1990 e 2017. Foi comparada a posição dos riscos ocupacionais no ranqueamento dos fatores de risco. Em 2017, a maior contribuição para a carga de DALY por DME no Brasil foi a lombalgia seguido por “outros” DME e cervicalgia, em ambos os sexos e faixas etárias. Em 1990 e 2017, em ambos os sexos. Na faixa etária de15 a 49 anos, a maior taxa de DALY por DME e lombalgia foi atribuída aos fatores ergonômicos; na faixa etária de 50 a 69 anos destacou-se o tabagismo, com exceção de 2017 para o grupo dos homens. A taxa de DALY por artrite reumatoide foi atribuída ao tabagismo, sendo maior entre mulheres da faixa etária de 50 a 69 anos. O Índice de Massa Corporal elevado (IMC) foi o fator de risco mais relevante na carga de osteoartrite, sendo as maiores taxas na faixa etária de 50 a 69 anos. Independentemente do sexo e faixa etária, IMC elevado foi o fator de risco que mais contribuiu para a taxa de DALY por gota. Os resultados indicam a necessidade de políticas entre os setores de saúde e trabalho para nortear modificações nos sistemas e processos laborais, além da inclusão de DME e fatores de risco ocupacionais nas agendas de enfrentamento de DCNT. Sugere-se avaliar a carga de DME por região do Brasil, além de continuar investigando a carga atribuível aos riscos ambientais/ocupacionais para cervicalgia, osteoartrite, artrite reumatoide e gota. Os resultados apresentados sugerem a abordagem dos diferenciais de gênero na elaboração das políticas setoriais de emprego e nas ações de prevenção de DME e seus subgrupos.Musculoskeletal (MSK) disorders are considered a public health problem due to the years lived with disability and chronicity. These diseases cause premature death, disability and suffering for citizens with negative repercussions on countries' social and economic development. MSK disorders are among the main causes of Disability Adjusted Lost Life Years or Death (DALY) in several countries. The aim of the study was to analyze the years of life lost due to premature death and disability due to MSK disorders, attributable to risk factors observed in the Global Burden of Disease (GBD) study and compare the position of occupational risks in the ranking of risks, in 1990 and 2017 for Brazil. This is a descriptive study that used data from the GBD Brazil 2017 to analyze the burden of MSK disorders and subgroups and the attributable risk factors. A descriptive analysis was performed, comparing the DALY rates by sex and age group (15 to 49 years and 50 to 69 years) for the years 1990 and 2017. The position of occupational risks in the ranking of risk factors was compared. In 2017, the main contribution to the total burden of DALY due to MSK disorders in Brazil was low back pain followed by “others” MSK disorders and neck pain, in both sexes and age groups. In 1990 and 2017, the highest rates of DALY due to MSK disorders and low back pain were attributed to occupational ergonomic factors in the 15-49-year group, regardless of sex, whereas smoking was the major contributor in the 50-69-year group with the exception of 2017 for males. Rheumatoid arthritis-related DALY rates were attributed to smoking and were higher among women aged 50-69 years. High body mass index (BMI) was the most relevant risk factor for the burden of osteoarthritis, with higher rates detected in the 50-69-year group. High BMI was the most significant risk factor for DALY rate attributed to gout, regardless of sex or age group. Findings of this study emphasized the need for health and work sector policies to guide changes in labor systems and processes and suggest MSK disorders and occupational risk factors should be included in the agenda to address CNCD. Determination of the burden of MSK disorders per Brazilian region and continuing investigation of the burden attributable to environmental/occupational risks for neck pain, osteoarthritis, rheumatoid arthritis, and gout are warranted. Findings of this study suggested the need for different gender approaches regarding the formulation of professional policies and actions aimed to prevent MSK disorders and respective subgroups.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Saúde PúblicaUFMGBrasilMED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIALCarga Global da DoençaDoenças MusculoesqueléticasFatores de RiscoArtrite ReumatoideRiscos OcupacionaisSaúde PúblicaCarga Global da DoençaDoenças MusculoesqueléticasFatores de riscoCarga de distúrbios musculoesqueléticos e fatores de risco: estudo GBD BrasilBurden of musculoskeletal disorders and risk factors: GBD Brazil studyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALCarga de distúrbios musculoesqueléticos e fatores de risco estudo GBD Brasil.pdfCarga de distúrbios musculoesqueléticos e fatores de risco estudo GBD Brasil.pdfapplication/pdf2411551https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39030/1/Carga%20de%20dist%c3%barbios%20musculoesquel%c3%a9ticos%20e%20fatores%20de%20risco%20estudo%20GBD%20Brasil.pdfefcbd4eefbd16d58682d410dd520e71fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39030/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/390302022-01-06 13:02:18.053oai:repositorio.ufmg.br:1843/39030TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-01-06T16:02:18Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Carga de distúrbios musculoesqueléticos e fatores de risco: estudo GBD Brasil
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Burden of musculoskeletal disorders and risk factors: GBD Brazil study
title Carga de distúrbios musculoesqueléticos e fatores de risco: estudo GBD Brasil
spellingShingle Carga de distúrbios musculoesqueléticos e fatores de risco: estudo GBD Brasil
Juliana Wolf
Carga Global da Doença
Doenças Musculoesqueléticas
Fatores de risco
Carga Global da Doença
Doenças Musculoesqueléticas
Fatores de Risco
Artrite Reumatoide
Riscos Ocupacionais
Saúde Pública
title_short Carga de distúrbios musculoesqueléticos e fatores de risco: estudo GBD Brasil
title_full Carga de distúrbios musculoesqueléticos e fatores de risco: estudo GBD Brasil
title_fullStr Carga de distúrbios musculoesqueléticos e fatores de risco: estudo GBD Brasil
title_full_unstemmed Carga de distúrbios musculoesqueléticos e fatores de risco: estudo GBD Brasil
title_sort Carga de distúrbios musculoesqueléticos e fatores de risco: estudo GBD Brasil
author Juliana Wolf
author_facet Juliana Wolf
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Ada Ávila Assunção
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5431600781223257
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Elisabeth Barboza França
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Luiz Sérgio Silva
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Ísis Eloah Machado
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9176754703661567
dc.contributor.author.fl_str_mv Juliana Wolf
contributor_str_mv Ada Ávila Assunção
Elisabeth Barboza França
Luiz Sérgio Silva
Ísis Eloah Machado
dc.subject.por.fl_str_mv Carga Global da Doença
Doenças Musculoesqueléticas
Fatores de risco
topic Carga Global da Doença
Doenças Musculoesqueléticas
Fatores de risco
Carga Global da Doença
Doenças Musculoesqueléticas
Fatores de Risco
Artrite Reumatoide
Riscos Ocupacionais
Saúde Pública
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Carga Global da Doença
Doenças Musculoesqueléticas
Fatores de Risco
Artrite Reumatoide
Riscos Ocupacionais
Saúde Pública
description Os distúrbios musculoesqueléticos (DME) são considerados um problema de saúde pública em razão dos anos vividos com incapacidade e da cronicidade. Essas doenças provocam morte prematura, incapacidade e sofrimento para os cidadãos com repercussões negativas sobre o desenvolvimento social e econômico dos países. DME estão entre as principais causas de anos de vida perdidos ajustados por incapacidade ou morte (DALY) em diversos países. O objetivo do estudo foi analisar os anos de vida perdidos por morte prematura e incapacidade por DME, atribuíveis a fatores de risco observados no Estudo Global Burden of Disease (GBD), e comparar a posição dos riscos ocupacionais no ranqueamento dos riscos, em 1990 e 2017 para o Brasil. Trata-se de um estudo descritivo que utilizou dados do GBD Brasil 2017 para análise da carga de DME e subgrupos e os fatores de risco atribuíveis. Realizou-se a análise descritiva, comparando-se as taxas de DALY por sexo e faixa etária (15 a 49 anos e 50 a 69 anos) para os anos de 1990 e 2017. Foi comparada a posição dos riscos ocupacionais no ranqueamento dos fatores de risco. Em 2017, a maior contribuição para a carga de DALY por DME no Brasil foi a lombalgia seguido por “outros” DME e cervicalgia, em ambos os sexos e faixas etárias. Em 1990 e 2017, em ambos os sexos. Na faixa etária de15 a 49 anos, a maior taxa de DALY por DME e lombalgia foi atribuída aos fatores ergonômicos; na faixa etária de 50 a 69 anos destacou-se o tabagismo, com exceção de 2017 para o grupo dos homens. A taxa de DALY por artrite reumatoide foi atribuída ao tabagismo, sendo maior entre mulheres da faixa etária de 50 a 69 anos. O Índice de Massa Corporal elevado (IMC) foi o fator de risco mais relevante na carga de osteoartrite, sendo as maiores taxas na faixa etária de 50 a 69 anos. Independentemente do sexo e faixa etária, IMC elevado foi o fator de risco que mais contribuiu para a taxa de DALY por gota. Os resultados indicam a necessidade de políticas entre os setores de saúde e trabalho para nortear modificações nos sistemas e processos laborais, além da inclusão de DME e fatores de risco ocupacionais nas agendas de enfrentamento de DCNT. Sugere-se avaliar a carga de DME por região do Brasil, além de continuar investigando a carga atribuível aos riscos ambientais/ocupacionais para cervicalgia, osteoartrite, artrite reumatoide e gota. Os resultados apresentados sugerem a abordagem dos diferenciais de gênero na elaboração das políticas setoriais de emprego e nas ações de prevenção de DME e seus subgrupos.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-03-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-01-06T16:02:17Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-01-06T16:02:17Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/39030
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv orcid.org/0000-0002-7284-7169
url http://hdl.handle.net/1843/39030
identifier_str_mv orcid.org/0000-0002-7284-7169
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv MED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIAL
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39030/1/Carga%20de%20dist%c3%barbios%20musculoesquel%c3%a9ticos%20e%20fatores%20de%20risco%20estudo%20GBD%20Brasil.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39030/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv efcbd4eefbd16d58682d410dd520e71f
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589438077403136