Os métodos de Hannah Arendt : uma moldura a partir da fenomenologia, da filosofia da existência e da hermenêutica
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/33400 https://orcid.org/0000-0002-1892-9171 |
Resumo: | O objetivo desta tese é apresentar uma interpretação do pensamento de Hannah Arendt quanto à questão de método. A hipótese do trabalho é a de que os métodos da pensadora são provenientes das escolas filosóficas alemãs da passagem do século XIX para o século XX, a saber: a fenomenologia, a filosofia da existência e a hermenêutica. A indicação inicial que guia esta pesquisa consiste tanto em alguns relatos da própria autora sobre sua proveniência intelectual, quanto pela sua biografia, tendo em vista sua formação com alguns dos maiores expoentes destes campos teóricos. Concomitante a isto, Arendt aponta para a falência dos métodos e critérios tradicionais, uma preocupação constante com relação à moldura [framework] que orientou os pensamentos filosóficos e políticos ocidentais. A pesquisa revela que, embora Arendt não tenha elaborado um novo sistema ou um método específico, ela realiza experiências de pensamentos a partir de critérios não tradicionais, mas, ao mesmo tempo, orientada pelos conteúdos e métodos das escolas filosóficas supracitadas. Analiso, assim, as obras de Arendt a fim de localizar seus métodos de pensamento: sejam eles do ponto de vista técnico, sejam eles de uma perspectiva teórica e de conteúdo. Esta herança filosófica, todavia, não é recebida de modo indiscriminado, trata-se, na verdade, de uma recepção crítica que engendra um pensamento original. Despontam, na análise, elementos provenientes da fenomenologia, da filosofia da existência [Existenzphilosophie] e da hermenêutica: linguagem, conceitos, diagnósticos, procedimentos metodológicos e critérios. A fenomenologia arendtiana se apresenta como um quadro maior que indica um modo de olhar para o mundo, para seus eventos; ressalta, ainda, a especificidade dos conceitos e dá relevo às experiências. A filosofia da existência se apresenta através de elementos que orientam o olhar fenomenológico a partir da relação entre a pluralidade humana e o mundo. Por fim, a investigação adquire um aspecto hermenêutico tendo em vista uma noção de compreensão enquanto reconciliação dos homens com o mundo. |
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Carlo Gabriel Kszan Pancerahttp://lattes.cnpq.br/4119515828689573Carlo Gabriel Kszan PanceraNewton Bignotto de SouzaHelton Machado AdverseOdilio Alves AguiarGeraldo Adriano Emery Pereirahttp://lattes.cnpq.br/6939010372020129Lucas Barreto Dias2020-05-11T12:41:38Z2020-05-11T12:41:38Z2019-09-12http://hdl.handle.net/1843/33400https://orcid.org/0000-0002-1892-9171O objetivo desta tese é apresentar uma interpretação do pensamento de Hannah Arendt quanto à questão de método. A hipótese do trabalho é a de que os métodos da pensadora são provenientes das escolas filosóficas alemãs da passagem do século XIX para o século XX, a saber: a fenomenologia, a filosofia da existência e a hermenêutica. A indicação inicial que guia esta pesquisa consiste tanto em alguns relatos da própria autora sobre sua proveniência intelectual, quanto pela sua biografia, tendo em vista sua formação com alguns dos maiores expoentes destes campos teóricos. Concomitante a isto, Arendt aponta para a falência dos métodos e critérios tradicionais, uma preocupação constante com relação à moldura [framework] que orientou os pensamentos filosóficos e políticos ocidentais. A pesquisa revela que, embora Arendt não tenha elaborado um novo sistema ou um método específico, ela realiza experiências de pensamentos a partir de critérios não tradicionais, mas, ao mesmo tempo, orientada pelos conteúdos e métodos das escolas filosóficas supracitadas. Analiso, assim, as obras de Arendt a fim de localizar seus métodos de pensamento: sejam eles do ponto de vista técnico, sejam eles de uma perspectiva teórica e de conteúdo. Esta herança filosófica, todavia, não é recebida de modo indiscriminado, trata-se, na verdade, de uma recepção crítica que engendra um pensamento original. Despontam, na análise, elementos provenientes da fenomenologia, da filosofia da existência [Existenzphilosophie] e da hermenêutica: linguagem, conceitos, diagnósticos, procedimentos metodológicos e critérios. A fenomenologia arendtiana se apresenta como um quadro maior que indica um modo de olhar para o mundo, para seus eventos; ressalta, ainda, a especificidade dos conceitos e dá relevo às experiências. A filosofia da existência se apresenta através de elementos que orientam o olhar fenomenológico a partir da relação entre a pluralidade humana e o mundo. Por fim, a investigação adquire um aspecto hermenêutico tendo em vista uma noção de compreensão enquanto reconciliação dos homens com o mundo.This thesis has as objective to show an interpretation of Hannah Arendt's thought about the matter of method. This research assumes that Arendt's base of thinking came from german philosophical theories from 19th to 20th centuries, which are: phenomenology, existential philosophy and hermeneutics. The first step into the path of this study comes from the own author, by her reports about her own intellectual influences, and by her biography, hence her philosophical formation comes by the greatest minds of these theories above mentioned. Concurrently, Hannah Arendt also shows the collapse of the traditional methods and criteria, alongside with a constant worry about the framework that guided the occidental thoughts of philosophy and politics. Although Arendt had not elaborate a new theoretical system or a specific method, this study shows she performs experiments of thoughts from nontraditional criteria, at the same time she is guided by the some content and methods from the three philosophical schools mentioned above. I analyze the author's writings in order to find her thinking methods, whether it is from a technical point of view or from theoretical perspective. This legacy, although, it isn't something she inherit indiscriminately, in fact, it’s a critic reception that creates an original thinking. Rise from this analysis elements coming from phenomenology, existential philosophy [Existenzphilosophie] and hermeneutics, which are: language, concepts, diagnosis, methodological procedures and criteria. Arendt's phenomenology shows itself as major picture by which we can look into the world's events; in addition, it discloses the specificity of each concept and gives relevance to experiences. Existential philosophy shows itself through elements that guide the phenomenological look from the relation between human plurality and the world. At last, Arendt’s investigation has some hermeneutics aspects since it has the notion of understanding as the reconciliation of men with the world.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE FILOSOFIAMétodoFenomenologiaFilosofia da existênciaHermenêuticaPolíticaOs métodos de Hannah Arendt : uma moldura a partir da fenomenologia, da filosofia da existência e da hermenêuticaHannah Arendt's methods : a framework from phenomenology, existential philosophy and hermeneuticsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese final.pdfTese final.pdfapplication/pdf1650505https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33400/1/Tese%20final.pdf877c92bc6c0c70e5f00bf39b9cd5e04fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33400/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/334002020-05-11 09:41:38.402oai:repositorio.ufmg.br:1843/33400TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-05-11T12:41:38Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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