(Re)visitando a Amazônia : Serra dos Carajás e Monte Alegre, estado do Pará : análise tecnológica das indústrias líticas dos sítios antigos da passagem pleistoceno-holoceno e do holoceno inicial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Déborah Lima Duarte-Talim
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/39559
https://orcid.org/0000-0002-5470-3364
Resumo: O modelo de Cultura de Floresta Tropical, elaborado por J. Steward e aplicado na Amazônia por B. Meggers nos anos 1940 não concebia a existência de grupos caçadores-coletores no ambiente de Floresta Tropical, pois este não seria em termos proteicos capaz de sustentar os grupos humanos. Assim, não havia sentido procurar por ocupações antigas, de grupos pré-cerâmicos, caçadores-coletores. As primeiras ocorrências de sítios datados da transição Pleistoceno para o Holoceno e do Holoceno inicial (12.500-8.000 B.P.) foram registradas no final dos anos 1970, nos estados de Mato Grosso e Rôndônia, e, a partir do anos 1980, são conhecidos sítios antigos em duas outras duas regiões da Amazônia no estado do Pará: Monte Alegre (Caverna da Pedra Pintada) e Serra de Carajás (Gruta do Gavião e Gruta do Pequiá), o que levou ao rompimento deste modelo e a inserção da Amazônia dentro das discussões sobre o povoamento das Américas. Dentro deste contexto, esses sítios, anteriores e contemporâneos à Cultura Clóvis da América do Norte, reforçam os argumentos do grupo de radicais que propõe uma ocupação pré-12.000 anos do Continente e a insustentabilidade do modelo Clovis First. Nesta tese, as coleções líticas desses três sítios são (re)visitadas, a partir dos preceitos da Escola Francesa e da Análise Tecnológica, avançando o entendimento sobre as intenções produtivas dos grupos humanos, suas escolhas relativas à gestão das matérias-primas, dos métodos e das técnicas. A comparação inter níveis e inter sítios das ocupações permite revelar diferenças e semelhanças no tratamento das indústrias líticas antigas, relacionadas àquelas de outras regiões do Brasil e da América do Sul.
id UFMG_5b659a53bcc0399295b0666a1cde6e23
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/39559
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Maria Jacqueline Rodethttp://lattes.cnpq.br/2775214416544459Klaus Peter K. HilbertFábio Soares de OliveiraAndrei Isnardis HortaClaide de Paula Moraeshttp://lattes.cnpq.br/1645006278528240Déborah Lima Duarte-Talim2022-02-22T10:52:38Z2022-02-22T10:52:38Z2019-08-19http://hdl.handle.net/1843/39559https://orcid.org/0000-0002-5470-3364O modelo de Cultura de Floresta Tropical, elaborado por J. Steward e aplicado na Amazônia por B. Meggers nos anos 1940 não concebia a existência de grupos caçadores-coletores no ambiente de Floresta Tropical, pois este não seria em termos proteicos capaz de sustentar os grupos humanos. Assim, não havia sentido procurar por ocupações antigas, de grupos pré-cerâmicos, caçadores-coletores. As primeiras ocorrências de sítios datados da transição Pleistoceno para o Holoceno e do Holoceno inicial (12.500-8.000 B.P.) foram registradas no final dos anos 1970, nos estados de Mato Grosso e Rôndônia, e, a partir do anos 1980, são conhecidos sítios antigos em duas outras duas regiões da Amazônia no estado do Pará: Monte Alegre (Caverna da Pedra Pintada) e Serra de Carajás (Gruta do Gavião e Gruta do Pequiá), o que levou ao rompimento deste modelo e a inserção da Amazônia dentro das discussões sobre o povoamento das Américas. Dentro deste contexto, esses sítios, anteriores e contemporâneos à Cultura Clóvis da América do Norte, reforçam os argumentos do grupo de radicais que propõe uma ocupação pré-12.000 anos do Continente e a insustentabilidade do modelo Clovis First. Nesta tese, as coleções líticas desses três sítios são (re)visitadas, a partir dos preceitos da Escola Francesa e da Análise Tecnológica, avançando o entendimento sobre as intenções produtivas dos grupos humanos, suas escolhas relativas à gestão das matérias-primas, dos métodos e das técnicas. A comparação inter níveis e inter sítios das ocupações permite revelar diferenças e semelhanças no tratamento das indústrias líticas antigas, relacionadas àquelas de outras regiões do Brasil e da América do Sul.The model of Tropical Forest Culture, elaborated by J. Steward and applied on Amazon by B. Meggers, in the 1940s for the Amazon occupation, didn’t conceived hunter-gatherer groups living tin the environment of the Tropical Forest, since it wouldn’t be capable of sustaining the human groups in terms of protein disponibility. The first sites dated from the Pleistocene-Holocene and in de initial Holocene (12,500-8,000 B.P.) were registered by the end of the 1970s, in Mato Grosso and Rondônia state, and since the 1980s, two other Amazon’s regions of Pará state have ancients sites: Monte Alegre (Caverna da Pedra Pintada) e Serra dos Carajás (Gruta do Gavião and Gruta do Pequiá), which helped boke with this model and inserted the Amazon within the discussions about the settlement of Americas. Within this context, these earlier and contemporary sites of Clovis Culture of North America reinforce the arguments of the radical group that proposes a pre-12,000-year occupation of the Continent and the unsustainability of the Clovis First model. In this thesis, the lithic collections of these three sites are (re)visited, based on the precepts of the French School and Technological Analysis, advancing the understanding of the productive intentions of human groups, their choices regarding the management of raw materials, methods and techniques. The comparison between levels and sites allows revealing differences and similarities in the treatment of old lithic industries, related to those of other regions of Brazil and South America.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisOutra AgênciaporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em AntropologiaUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIAAnálise tecnológicaAmazôniaTransição pleitoceno-holoceno e holoceno inicialPovoamento da América(Re)visitando a Amazônia : Serra dos Carajás e Monte Alegre, estado do Pará : análise tecnológica das indústrias líticas dos sítios antigos da passagem pleistoceno-holoceno e do holoceno inicial(Re)visiting the Amazon : Serra dos Carajás and Monte Alegre, state of Pará : technological analysis of the lithic industries in the ancient sites of the pleistocene-holocene and early holoceneinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESE FINAL D. Duarte-Talim REV.pdfTESE FINAL D. Duarte-Talim REV.pdfTese Déborah Duarte-Talimapplication/pdf41567070https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39559/1/TESE%20FINAL%20D.%20Duarte-Talim%20REV.pdf65b4c5ad7f6b6ff37d002d2daf7287caMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39559/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/395592022-02-22 07:52:38.35oai:repositorio.ufmg.br:1843/39559TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-02-22T10:52:38Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv (Re)visitando a Amazônia : Serra dos Carajás e Monte Alegre, estado do Pará : análise tecnológica das indústrias líticas dos sítios antigos da passagem pleistoceno-holoceno e do holoceno inicial
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv (Re)visiting the Amazon : Serra dos Carajás and Monte Alegre, state of Pará : technological analysis of the lithic industries in the ancient sites of the pleistocene-holocene and early holocene
title (Re)visitando a Amazônia : Serra dos Carajás e Monte Alegre, estado do Pará : análise tecnológica das indústrias líticas dos sítios antigos da passagem pleistoceno-holoceno e do holoceno inicial
spellingShingle (Re)visitando a Amazônia : Serra dos Carajás e Monte Alegre, estado do Pará : análise tecnológica das indústrias líticas dos sítios antigos da passagem pleistoceno-holoceno e do holoceno inicial
Déborah Lima Duarte-Talim
Análise tecnológica
Amazônia
Transição pleitoceno-holoceno e holoceno inicial
Povoamento da América
title_short (Re)visitando a Amazônia : Serra dos Carajás e Monte Alegre, estado do Pará : análise tecnológica das indústrias líticas dos sítios antigos da passagem pleistoceno-holoceno e do holoceno inicial
title_full (Re)visitando a Amazônia : Serra dos Carajás e Monte Alegre, estado do Pará : análise tecnológica das indústrias líticas dos sítios antigos da passagem pleistoceno-holoceno e do holoceno inicial
title_fullStr (Re)visitando a Amazônia : Serra dos Carajás e Monte Alegre, estado do Pará : análise tecnológica das indústrias líticas dos sítios antigos da passagem pleistoceno-holoceno e do holoceno inicial
title_full_unstemmed (Re)visitando a Amazônia : Serra dos Carajás e Monte Alegre, estado do Pará : análise tecnológica das indústrias líticas dos sítios antigos da passagem pleistoceno-holoceno e do holoceno inicial
title_sort (Re)visitando a Amazônia : Serra dos Carajás e Monte Alegre, estado do Pará : análise tecnológica das indústrias líticas dos sítios antigos da passagem pleistoceno-holoceno e do holoceno inicial
author Déborah Lima Duarte-Talim
author_facet Déborah Lima Duarte-Talim
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Maria Jacqueline Rodet
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2775214416544459
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Klaus Peter K. Hilbert
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Fábio Soares de Oliveira
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Andrei Isnardis Horta
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Claide de Paula Moraes
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1645006278528240
dc.contributor.author.fl_str_mv Déborah Lima Duarte-Talim
contributor_str_mv Maria Jacqueline Rodet
Klaus Peter K. Hilbert
Fábio Soares de Oliveira
Andrei Isnardis Horta
Claide de Paula Moraes
dc.subject.por.fl_str_mv Análise tecnológica
Amazônia
Transição pleitoceno-holoceno e holoceno inicial
Povoamento da América
topic Análise tecnológica
Amazônia
Transição pleitoceno-holoceno e holoceno inicial
Povoamento da América
description O modelo de Cultura de Floresta Tropical, elaborado por J. Steward e aplicado na Amazônia por B. Meggers nos anos 1940 não concebia a existência de grupos caçadores-coletores no ambiente de Floresta Tropical, pois este não seria em termos proteicos capaz de sustentar os grupos humanos. Assim, não havia sentido procurar por ocupações antigas, de grupos pré-cerâmicos, caçadores-coletores. As primeiras ocorrências de sítios datados da transição Pleistoceno para o Holoceno e do Holoceno inicial (12.500-8.000 B.P.) foram registradas no final dos anos 1970, nos estados de Mato Grosso e Rôndônia, e, a partir do anos 1980, são conhecidos sítios antigos em duas outras duas regiões da Amazônia no estado do Pará: Monte Alegre (Caverna da Pedra Pintada) e Serra de Carajás (Gruta do Gavião e Gruta do Pequiá), o que levou ao rompimento deste modelo e a inserção da Amazônia dentro das discussões sobre o povoamento das Américas. Dentro deste contexto, esses sítios, anteriores e contemporâneos à Cultura Clóvis da América do Norte, reforçam os argumentos do grupo de radicais que propõe uma ocupação pré-12.000 anos do Continente e a insustentabilidade do modelo Clovis First. Nesta tese, as coleções líticas desses três sítios são (re)visitadas, a partir dos preceitos da Escola Francesa e da Análise Tecnológica, avançando o entendimento sobre as intenções produtivas dos grupos humanos, suas escolhas relativas à gestão das matérias-primas, dos métodos e das técnicas. A comparação inter níveis e inter sítios das ocupações permite revelar diferenças e semelhanças no tratamento das indústrias líticas antigas, relacionadas àquelas de outras regiões do Brasil e da América do Sul.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-08-19
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-02-22T10:52:38Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-02-22T10:52:38Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/39559
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0002-5470-3364
url http://hdl.handle.net/1843/39559
https://orcid.org/0000-0002-5470-3364
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Antropologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv FAF - DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39559/1/TESE%20FINAL%20D.%20Duarte-Talim%20REV.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39559/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 65b4c5ad7f6b6ff37d002d2daf7287ca
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589548537544704