Corpo embaile: giros da literatura, giros do afeto nos Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gabriel Túlio de Oliveira Barbosa
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/39066
Resumo: Esta tese propoe um jogo de multiplas tradu§oes, interapoes e experimentapoes entre o espa o geogzahco do sertao mineiro e o espaqo L1CC1ona1 das obras do escritor Joao Guimaraes Rosa. Por dentro e nas margens desse jogo - ou dessa travessia -, foi preciso transpor o espapo do livro por meio de “uma viagem mais dilatada”, colocando o corpo do pesquisador em movimento, em experiéncia sensorial com o sertao rosiano contemporaneo. A partir de experiéncias de campo multi-situadas, desnudou-se a maneira pela qual o gzande seztâo da Jlnguagem transborda para além da obra rosiana, estabelecendo circulapoes, alianpas e conexoes surpreendentes com o seztâo do mundo, em suas configurapoes socioculturais, ambientais e territoriais dos Gezals. Nutridos pela vitalidade literaria, os atores em nosso locus de pesquisa lideran§as locais, organiza§oes nao governamentais, unidades de conservapao, artistas, comunidades e pesquisadores - se entrelapam em uma “rede rosiana” de atua§ao diversa no territorio. Analogos a linguagem de Rosa, que “libera as muitas linguas presas na lingua”, as narrativas, discursos e racionalidades dessa “rede” sao capazes de desestabilizar a linguagem instrumental, desenvolvimentista e monotematica que avanpa freneticamente pelo Cerrado. Mas como tudo isso se da ? Como se transpoem e se traduzem os discursos do espaqo L1CC1ona1 de Guimaraes Rosa (ja com grande influéncia regional e nacional) para o espaqo geograhco do sertao mineiro na contemporaneidade — ja intensamente transformado, do ponto de vista socioambiental e cultural, nas décadas seguintes as publicapoes de Rosa? Como a obra e o espa o se transformam mutuamente ? Equal o efeito, o resultado dessa intera§ao ? Quais as incertezas, hesita§oes e perplexidades desse processo ? No exercicio teorico, reflexivo e propositivo deste trabalho, foi preciso arrastar a lingua das geografias do seztâo do mundo para fora de seus sulcos costumeiros e ser mais um corpo que baila, que segue alastrando recados, multiplicando mundos feitos de oralidades, escritas, sertoes, veredas, geografias e literaturas.
id UFMG_5dd3a8f54ee63942766e976eef0a1d23
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/39066
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Bernardo Machado Gontijohttp://lattes.cnpq.br/0882015654292509Gustavo MeyerRenata Moreira MarquezAdriana Ferreira de MeloMariana Ruggierihttp://lattes.cnpq.br/9396430813594125Gabriel Túlio de Oliveira Barbosa2022-01-11T18:18:31Z2022-01-11T18:18:31Z2018-09-14http://hdl.handle.net/1843/39066Esta tese propoe um jogo de multiplas tradu§oes, interapoes e experimentapoes entre o espa o geogzahco do sertao mineiro e o espaqo L1CC1ona1 das obras do escritor Joao Guimaraes Rosa. Por dentro e nas margens desse jogo - ou dessa travessia -, foi preciso transpor o espapo do livro por meio de “uma viagem mais dilatada”, colocando o corpo do pesquisador em movimento, em experiéncia sensorial com o sertao rosiano contemporaneo. A partir de experiéncias de campo multi-situadas, desnudou-se a maneira pela qual o gzande seztâo da Jlnguagem transborda para além da obra rosiana, estabelecendo circulapoes, alianpas e conexoes surpreendentes com o seztâo do mundo, em suas configurapoes socioculturais, ambientais e territoriais dos Gezals. Nutridos pela vitalidade literaria, os atores em nosso locus de pesquisa lideran§as locais, organiza§oes nao governamentais, unidades de conservapao, artistas, comunidades e pesquisadores - se entrelapam em uma “rede rosiana” de atua§ao diversa no territorio. Analogos a linguagem de Rosa, que “libera as muitas linguas presas na lingua”, as narrativas, discursos e racionalidades dessa “rede” sao capazes de desestabilizar a linguagem instrumental, desenvolvimentista e monotematica que avanpa freneticamente pelo Cerrado. Mas como tudo isso se da ? Como se transpoem e se traduzem os discursos do espaqo L1CC1ona1 de Guimaraes Rosa (ja com grande influéncia regional e nacional) para o espaqo geograhco do sertao mineiro na contemporaneidade — ja intensamente transformado, do ponto de vista socioambiental e cultural, nas décadas seguintes as publicapoes de Rosa? Como a obra e o espa o se transformam mutuamente ? Equal o efeito, o resultado dessa intera§ao ? Quais as incertezas, hesita§oes e perplexidades desse processo ? No exercicio teorico, reflexivo e propositivo deste trabalho, foi preciso arrastar a lingua das geografias do seztâo do mundo para fora de seus sulcos costumeiros e ser mais um corpo que baila, que segue alastrando recados, multiplicando mundos feitos de oralidades, escritas, sertoes, veredas, geografias e literaturas.This thesis proposes a multiple translational, interactional and experimental play between the geogzaphlc space of the seztâo (the Brazilian “backland”) and the literary works of Joao Guimaraes Rosa s hCtlonal space. In the middle and on the banks of this play — or journey - , it took “a longer trip” to cross the whole space of the book, setting the researcher’s body in motion, in a sensory experience with the contemporary Rosa’s seztâo. Multi-field experiences have shown that Rosa’s literary language overflows beyond the limits of his own work, circulating, relating to and connecting with the socio-cultural, environmental and territorial configurations of the seztâo in some localities of the state of Minas Gerais. The agents in our research — local leaders, nongovernmental institutions, conservation units, artists, communities and researchers -, are intertwined in a “Rosian network”, nourished by a literary vitality. Similar to Rosa's language, which “disentangle the many languages entangled in the language”, the narratives, discourses and rationalities of this “Rosian network” are capable of destabilizing the instrumental, developmental and monothematic language that sprawls frantically all over the Cerrado (Brazilian’s savannah). How does it all work? How are Guimaraes Rosa s hCtlonal space discourses (already provided with great regional and national influence) crossed and translated into the geogzaphlc space of the Minas Gerais’ seztâo in contemporary times — a space intensely transformed, from the socio-environmental and cultural point of view, already in the decades that follow Rosa’s publications? Further, what are the effects, the outcomes of these interactions ? How do the htezar/ work and geogzaphlc space transform each other ? What are the uncertainties, hesitations and perplexities present in this process? It was necessary to drag the language of the geographies of the seztâo out of their habitual grooves in this thesis, and be another body that keeps spreading messages, multiplying worlds made out of oral traditions, writings, seztâes, geographies and literatures.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUFMGBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIARosa, João Guimarães – 1908-1967CerradosLiteratura brasileiraGeografiaEspaçoLiteraturaGuimarães RosaCerradoCorpo embaile: giros da literatura, giros do afeto nos Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESE GABRIEL.pdfTESE GABRIEL.pdfapplication/pdf32198289https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39066/1/TESE%20GABRIEL.pdf4c65c9e9de84f60709104468a1b085adMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39066/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/390662022-01-11 15:18:31.936oai:repositorio.ufmg.br:1843/39066TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-01-11T18:18:31Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Corpo embaile: giros da literatura, giros do afeto nos Gerais
title Corpo embaile: giros da literatura, giros do afeto nos Gerais
spellingShingle Corpo embaile: giros da literatura, giros do afeto nos Gerais
Gabriel Túlio de Oliveira Barbosa
Espaço
Literatura
Guimarães Rosa
Cerrado
Rosa, João Guimarães – 1908-1967
Cerrados
Literatura brasileira
Geografia
title_short Corpo embaile: giros da literatura, giros do afeto nos Gerais
title_full Corpo embaile: giros da literatura, giros do afeto nos Gerais
title_fullStr Corpo embaile: giros da literatura, giros do afeto nos Gerais
title_full_unstemmed Corpo embaile: giros da literatura, giros do afeto nos Gerais
title_sort Corpo embaile: giros da literatura, giros do afeto nos Gerais
author Gabriel Túlio de Oliveira Barbosa
author_facet Gabriel Túlio de Oliveira Barbosa
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Bernardo Machado Gontijo
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0882015654292509
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Gustavo Meyer
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Renata Moreira Marquez
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Adriana Ferreira de Melo
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Mariana Ruggieri
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9396430813594125
dc.contributor.author.fl_str_mv Gabriel Túlio de Oliveira Barbosa
contributor_str_mv Bernardo Machado Gontijo
Gustavo Meyer
Renata Moreira Marquez
Adriana Ferreira de Melo
Mariana Ruggieri
dc.subject.por.fl_str_mv Espaço
Literatura
Guimarães Rosa
Cerrado
topic Espaço
Literatura
Guimarães Rosa
Cerrado
Rosa, João Guimarães – 1908-1967
Cerrados
Literatura brasileira
Geografia
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Rosa, João Guimarães – 1908-1967
Cerrados
Literatura brasileira
Geografia
description Esta tese propoe um jogo de multiplas tradu§oes, interapoes e experimentapoes entre o espa o geogzahco do sertao mineiro e o espaqo L1CC1ona1 das obras do escritor Joao Guimaraes Rosa. Por dentro e nas margens desse jogo - ou dessa travessia -, foi preciso transpor o espapo do livro por meio de “uma viagem mais dilatada”, colocando o corpo do pesquisador em movimento, em experiéncia sensorial com o sertao rosiano contemporaneo. A partir de experiéncias de campo multi-situadas, desnudou-se a maneira pela qual o gzande seztâo da Jlnguagem transborda para além da obra rosiana, estabelecendo circulapoes, alianpas e conexoes surpreendentes com o seztâo do mundo, em suas configurapoes socioculturais, ambientais e territoriais dos Gezals. Nutridos pela vitalidade literaria, os atores em nosso locus de pesquisa lideran§as locais, organiza§oes nao governamentais, unidades de conservapao, artistas, comunidades e pesquisadores - se entrelapam em uma “rede rosiana” de atua§ao diversa no territorio. Analogos a linguagem de Rosa, que “libera as muitas linguas presas na lingua”, as narrativas, discursos e racionalidades dessa “rede” sao capazes de desestabilizar a linguagem instrumental, desenvolvimentista e monotematica que avanpa freneticamente pelo Cerrado. Mas como tudo isso se da ? Como se transpoem e se traduzem os discursos do espaqo L1CC1ona1 de Guimaraes Rosa (ja com grande influéncia regional e nacional) para o espaqo geograhco do sertao mineiro na contemporaneidade — ja intensamente transformado, do ponto de vista socioambiental e cultural, nas décadas seguintes as publicapoes de Rosa? Como a obra e o espa o se transformam mutuamente ? Equal o efeito, o resultado dessa intera§ao ? Quais as incertezas, hesita§oes e perplexidades desse processo ? No exercicio teorico, reflexivo e propositivo deste trabalho, foi preciso arrastar a lingua das geografias do seztâo do mundo para fora de seus sulcos costumeiros e ser mais um corpo que baila, que segue alastrando recados, multiplicando mundos feitos de oralidades, escritas, sertoes, veredas, geografias e literaturas.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-09-14
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-01-11T18:18:31Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-01-11T18:18:31Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/39066
url http://hdl.handle.net/1843/39066
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Geografia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv IGC - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39066/1/TESE%20GABRIEL.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39066/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 4c65c9e9de84f60709104468a1b085ad
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589284517642240