Fatores associados à qualidade de vida de Idosos de um Centro de Referência, em Belo Horizonte, Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Livia Carvalho Viana Miranda
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ANDO-9UBR4L
Resumo: O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. Contudo, a longevidade propicia a vivência de uma situação ambígua, que é o desejo de viver cada vez mais e, ao mesmo tempo, o temor de viver em meio à incapacidade. Com isso, surgem desafios relacionados à promoção da qualidade de vida dos idosos e aos fatores que colaboram para a manutenção do envelhecimento ativo. Objetivo: Analisar quais são os fatores associados à qualidade de vida em idosos que frequentam um centro de referência, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Metodologia: Estudo transversal, com uma amostra de 257 idosos com 60 anos ou mais de um centro de referência, em Belo Horizonte. Na coleta de dados, foi utilizado o instrumento WHOQOL-bref para avaliação da qualidade de vida e um questionário contendo aspectos sociodemográficos, econômicos, clínicos e comportamentais. Os dados foram inseridos, digitados e analisados utilizando-se o programa SPSS 20.0. A análise estatística constou de análise descritiva incluindo todas as variáveis do estudo, regressão logística univariada e multivariada Forward, com o nível de significância (p) estabelecido em 0,05. A análise foi racionalizada por meio da definição de dois grupos: qualidade de vida boa, para aqueles que estão satisfeitos ou muito satisfeitos e consideram sua qualidade de vida boa ou muito boa (G1); qualidade de vida ruim, para aqueles que não estão nem satisfeitos, nem insatisfeitos, insatisfeitos ou muito insatisfeitos e consideram sua qualidade de vida nem ruim nem boa, ruim ou muito ruim (G2). Resultados: A maioria dos idosos da amostra pertence ao sexo feminino (82,5%), é proveniente do interior de Minas Gerais (60,9%), não tem cônjuge (63,8%), é católica (72,4%) e alfabetizada (89,9%). Encontrou-se a mesma proporção de pessoas entre 60 a 69 anos e entre 70 a 79 anos de idade (44,7%). Trabalhavam atualmente 22,6%, 80,2% eram aposentados e 40,2% possuíam renda de um a três salários mínimos. Possuíam casa própria 88,3%, todos apresentando condições de saneamento básico adequadas, sendo que 79,8% moravam acompanhados. Relatou ter algum problema de saúde 90,2%, prevalecendo HAS (63,7%), dislipidemia (26,5%), Diabetes Mellitus (23,7%%), doenças do sistema osteomuscular e conjuntivo (23,7%) e depressão (17,9%). Faziam uso de pelo menos um medicamento 84,8%, destacando-se os anti-hipertensivos (59,7%), hipolipemiantes (22,5%), hipoglicemiantes orais (21,7%), e diuréticos (21,3%). Relataram fazer uso de bebida alcoólica 9,5%, 3,9% fumavam atualmente e 31,9% eram ex-tabagistas. Relataram fazer algum tipo de atividade física 92,6%, sendo 63% com a frequência de uma a três vezes por semana. Além disso, 77,8% dos idosos consideraram sua qualidade de vida boa ou muito boa, 75,1% encontravam-se satisfeitos ou muito satisfeitos com a sua saúde. O domínio do WHOQOL-bref com pior escore foi o meio ambiente, com média de 14,44. Os fatores que se associaram significativamente com a qualidade de vida foram: ser natural do interior de Minas Gerais; ter cinco ou mais comorbidades; ter alguma doença do sistema respiratório; histórico familiar positivo para HAS; PHQ-2 total com pontuação maior ou igual a três; frequência de atividade física de uma a três vezes por semana e de quatro a sete vezes por semana. Conclusão: Os idosos enfrentam várias dificuldades que comprometem a sua qualidade de vida, sendo este termo extremamente amplo e subjetivo. Portanto, garantir um envelhecimento ativo e saudável para essa população é um grande desafio, alvo de diversas políticas públicas intersetoriais. Com isso, esse estudo foi importante para se conhecer a população do centro de referência, sendo fundamental a realização de uma pesquisa de natureza longitudinal no local.
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Na coleta de dados, foi utilizado o instrumento WHOQOL-bref para avaliação da qualidade de vida e um questionário contendo aspectos sociodemográficos, econômicos, clínicos e comportamentais. Os dados foram inseridos, digitados e analisados utilizando-se o programa SPSS 20.0. A análise estatística constou de análise descritiva incluindo todas as variáveis do estudo, regressão logística univariada e multivariada Forward, com o nível de significância (p) estabelecido em 0,05. A análise foi racionalizada por meio da definição de dois grupos: qualidade de vida boa, para aqueles que estão satisfeitos ou muito satisfeitos e consideram sua qualidade de vida boa ou muito boa (G1); qualidade de vida ruim, para aqueles que não estão nem satisfeitos, nem insatisfeitos, insatisfeitos ou muito insatisfeitos e consideram sua qualidade de vida nem ruim nem boa, ruim ou muito ruim (G2). Resultados: A maioria dos idosos da amostra pertence ao sexo feminino (82,5%), é proveniente do interior de Minas Gerais (60,9%), não tem cônjuge (63,8%), é católica (72,4%) e alfabetizada (89,9%). Encontrou-se a mesma proporção de pessoas entre 60 a 69 anos e entre 70 a 79 anos de idade (44,7%). Trabalhavam atualmente 22,6%, 80,2% eram aposentados e 40,2% possuíam renda de um a três salários mínimos. Possuíam casa própria 88,3%, todos apresentando condições de saneamento básico adequadas, sendo que 79,8% moravam acompanhados. Relatou ter algum problema de saúde 90,2%, prevalecendo HAS (63,7%), dislipidemia (26,5%), Diabetes Mellitus (23,7%%), doenças do sistema osteomuscular e conjuntivo (23,7%) e depressão (17,9%). Faziam uso de pelo menos um medicamento 84,8%, destacando-se os anti-hipertensivos (59,7%), hipolipemiantes (22,5%), hipoglicemiantes orais (21,7%), e diuréticos (21,3%). Relataram fazer uso de bebida alcoólica 9,5%, 3,9% fumavam atualmente e 31,9% eram ex-tabagistas. Relataram fazer algum tipo de atividade física 92,6%, sendo 63% com a frequência de uma a três vezes por semana. Além disso, 77,8% dos idosos consideraram sua qualidade de vida boa ou muito boa, 75,1% encontravam-se satisfeitos ou muito satisfeitos com a sua saúde. O domínio do WHOQOL-bref com pior escore foi o meio ambiente, com média de 14,44. Os fatores que se associaram significativamente com a qualidade de vida foram: ser natural do interior de Minas Gerais; ter cinco ou mais comorbidades; ter alguma doença do sistema respiratório; histórico familiar positivo para HAS; PHQ-2 total com pontuação maior ou igual a três; frequência de atividade física de uma a três vezes por semana e de quatro a sete vezes por semana. Conclusão: Os idosos enfrentam várias dificuldades que comprometem a sua qualidade de vida, sendo este termo extremamente amplo e subjetivo. Portanto, garantir um envelhecimento ativo e saudável para essa população é um grande desafio, alvo de diversas políticas públicas intersetoriais. Com isso, esse estudo foi importante para se conhecer a população do centro de referência, sendo fundamental a realização de uma pesquisa de natureza longitudinal no local.Population aging is a worldwide phenomenon. However, longevity provides us with an ambiguous living situation, that is, the wish to live more and more and, at the same time, the fear of living with disability. Thus, challenges related to the promotion of quality of life emerge, along with the factors that collaborate for maintaining active aging. Objective: To analyze the facts associated with quality of life among the elderly attending a reference center, in Belo Horizonte, Minas Gerais. Methodology: Transversal study, with a sample of 257 elderly people aged 60 or more from a reference center, in Belo Horizonte. For collecting data, the WHOQOL-bref instrument was used for evaluating the quality of life, added by a questionnaire containing socio-demographic, economical, clinical and behavioral aspects. Data were inserted, typed and analyzed using the software SPSS 20.0. Statistical analysis consisted of descriptive analysis, including all the variables in the study, univariate and multivariate logistic regression Forward, with the level of significance (p) established at 0,05. The analysis was rationalized through the definition of two groups: good quality of life, for those who were satisfied or very satisfied, considering their quality of life good or very good (G1); bad quality of life, for those who were neither satisfied nor dissatisfied, dissatisfied, or very dissatisfied, considering their quality of life as neither good nor bad, bad or very bad (G2). Results: Most elderly people in the sample are female (82,5%), from the countryside of Minas Gerais (60,9%), with no spouse (63,8%), catholic (72,4%) and literate (89,9%). The same proportion was found with people from 60 to 69 years of age and 70 and 79 years of age (44,7%). 22,6% were currently employed, 80,2% were retired and 40,2% had an income of one to three times the minimum wage. 88,3% had their own house, all subjects presented adequate basic sanitary conditions, and 79,8% did not live alone. 90,2% claimed to suffer with health issues, hypertension being the most prevalent one (63,7%), dyslipidemia (26,5%), Diabetes Mellitus (23,7%), musculoskeletal and connective system diseases (23,7%) and depression (17,9%). They took at least one medication (84,8%), with emphasis to antihypertensives (59,7%), lipid-lowerings (22,5%), oral hypoglycemic agents (21,7%), and diuretics (21,3%). 9,5% claimed to consume alcoholic beverages, 3,9% currently smoked and 31,9% were ex-smokers. 92,6% claimed they practiced some kind of exercise, 63% doing so one to three times a week. In addition, 77,8% of the elderly considered their quality of life good or very good, 75,1% were satisfied or very satisfied with their health. The aspect in WHOQOL-bref with the worst score was the environment, with an average of 14,44. The factors associated significantly with the quality of life were: being from the countryside of Minas Gerais; carrying five or more comorbidities; having a disease of the respiratory system; positive family history for hypertension; PHQ-2 total with a score equal to or higher than three; frequency of physical exercise from one to three times a week and from four to seven times a week. Conclusion: The elderly face several difficulties that compromise their quality of life, considering that the term itself is extremely wide and subjective. Therefore, guaranteeing an active and healthy aging process is a big challenge, aim of several intersected public policies. The study was relevant for understanding the population of the reference center, being thus essential the establishment of a longitudinal local research.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGSaúde do IdosoBrasilFatores SocioeconômicosComportamentos SaudáveisQualidade de VidaEnfermagemQuestionáriosCentros Comunitários para IdososEnvelhecimentoSaúde do IdosoIdosoQualidade de VidaEnvelhecimentoFatores associados à qualidade de vida de Idosos de um Centro de Referência, em Belo Horizonte, Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_l_via.pdfapplication/pdf1885712https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-9UBR4L/1/disserta__o_l_via.pdf63f09f83c5cec7b4aa8af12e458a7396MD51TEXTdisserta__o_l_via.pdf.txtdisserta__o_l_via.pdf.txtExtracted texttext/plain205657https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-9UBR4L/2/disserta__o_l_via.pdf.txt8d32ca8dd1617d8503a976fb1bf651ebMD521843/ANDO-9UBR4L2019-11-14 16:42:16.076oai:repositorio.ufmg.br:1843/ANDO-9UBR4LRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T19:42:16Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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