Sistemas construtivos para habitações populares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9GBRGW |
Resumo: | O governo brasileiro começou a atuar no setor de habitação popular noperíodo do Estado Novo, em 1937. Naquela época, devido à grande expansão das grandes cidades, foram tomadas medidas que visavam a aumentar a construção de casas para aluguel e ter controle dos aluguéis. Porém, a falta de rentabilidade dessas casas, tanto para o Estado, as construtoras e os proprietários fez com que a classe dos operários se saísse prejudicada, e pela falta de opções, muitos trabalhadores migraram para as periferias das grandes cidades, gerando as primeiras favelas, na década de 40. Em 1964, foi criado o SFH, apoiado pelo BNH além de outros órgãos. O SFH teve seu auge na década de 70, mas a inflação levou esse Sistema à um processo de declínio que continuou, mesmo após a extinção do BNH, devido ainterrupção das concessões de crédito para o setor de habitação.Com isso, tem-se criado uma nova organização no setor habitações,através do Projeto Moradia e do PNH, que buscam centralizar mais as políticas do setor, especialmente no tocante às habitações de interesse social. O Boom Imobiliário, o PAC e o Programa Minha Casa Minha Vida vieram em um momento oportuno para o desenvolvimento dessa nova organização do setor. O fato é que o setor habitacional tem passado por uma grande evolução, através de abertura às importações, novos investimentos e da urgência no atendimento ao déficit habitacional, que possibilitaram a vinda de novos sistemas construtivos, mais racionalizados e industrializados, para atenderem à população carente de uma moradia digna. Tais sistemas, empregando materiais como concreto, alvenaria, madeira, PVC e aço, apesar de estarem, em alguns casos, passando por processo de aprovação de órgãos como o IPT e a CAIXA, estão aos poucos entrando no mercado e competindo, de igual para igual, com os sistemas convencionais de concreto e alvenaria. |
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Aldo Giuntini de MagalhaesCarlos Alberto Chamone de Freitas2019-08-10T17:54:12Z2019-08-10T17:54:12Z2011-04-01http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9GBRGWO governo brasileiro começou a atuar no setor de habitação popular noperíodo do Estado Novo, em 1937. Naquela época, devido à grande expansão das grandes cidades, foram tomadas medidas que visavam a aumentar a construção de casas para aluguel e ter controle dos aluguéis. Porém, a falta de rentabilidade dessas casas, tanto para o Estado, as construtoras e os proprietários fez com que a classe dos operários se saísse prejudicada, e pela falta de opções, muitos trabalhadores migraram para as periferias das grandes cidades, gerando as primeiras favelas, na década de 40. Em 1964, foi criado o SFH, apoiado pelo BNH além de outros órgãos. O SFH teve seu auge na década de 70, mas a inflação levou esse Sistema à um processo de declínio que continuou, mesmo após a extinção do BNH, devido ainterrupção das concessões de crédito para o setor de habitação.Com isso, tem-se criado uma nova organização no setor habitações,através do Projeto Moradia e do PNH, que buscam centralizar mais as políticas do setor, especialmente no tocante às habitações de interesse social. O Boom Imobiliário, o PAC e o Programa Minha Casa Minha Vida vieram em um momento oportuno para o desenvolvimento dessa nova organização do setor. O fato é que o setor habitacional tem passado por uma grande evolução, através de abertura às importações, novos investimentos e da urgência no atendimento ao déficit habitacional, que possibilitaram a vinda de novos sistemas construtivos, mais racionalizados e industrializados, para atenderem à população carente de uma moradia digna. Tais sistemas, empregando materiais como concreto, alvenaria, madeira, PVC e aço, apesar de estarem, em alguns casos, passando por processo de aprovação de órgãos como o IPT e a CAIXA, estão aos poucos entrando no mercado e competindo, de igual para igual, com os sistemas convencionais de concreto e alvenaria.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPolítica habitacional BrasilHabitação popularConstrução civilPolíticas habitacionais no BrasilSistemas construtivosInovações tecnológicas na construção civilSistemas construtivos para habitações popularesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALmonografia_carlos_alberto_chamone_de_freitas.pdfapplication/pdf2333666https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9GBRGW/1/monografia_carlos_alberto_chamone_de_freitas.pdf63232bd6acc1184b7ce4528c2ef8dec9MD51TEXTmonografia_carlos_alberto_chamone_de_freitas.pdf.txtmonografia_carlos_alberto_chamone_de_freitas.pdf.txtExtracted texttext/plain157606https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9GBRGW/2/monografia_carlos_alberto_chamone_de_freitas.pdf.txt4cf57842fc41db0ace4ec26d49675d41MD521843/BUBD-9GBRGW2019-11-14 11:08:16.507oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9GBRGWRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T14:08:16Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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