Estudo sobre resiliência econômica, moeda e território: abordagem teórica e aplicação empírica para o caso brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Igor Santos Tupy
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/32029
Resumo: Esta tese tem como objetivo analisar, de forma teórica e empírica, as relações entre o sistema monetário a resiliência econômica, sob uma perspectiva regional. O estudo da resiliência busca entender as formas diferenciais pelas quais as economias regionais reagem, respondem, se recuperam e se adaptam aos diversos tipos de choques recessivos. Em termos teóricos, o trabalho busca contribuir para as Teorias da Resiliência Regional através da incorporação de um conjunto ainda pouco explorado de seus determinantes: os elementos monetários. Para isso, propõe-se a conciliação de aspectos da Teoria Pós-Keynesiana sobre o papel da moeda e do sistema bancário na economia, com a abordagem evolucionária sobre a resiliência regional. Por meio destas abordagens, argumentou-se que a moeda se insere em uma complexa combinação de fatores que determinam a resiliência das regiões a choques recessivos, direta e indiretamente. Em termos empíricos, utilizou-se métodos de Dados em Painel para investigar como as variáveis bancárias, sobretudo o crédito, influenciam os aspectos de curto prazo da resiliência. A partir do uso de regressões logísticas com efeitos fixos realizou-se uma análise sobre os determinantes da vulnerabilidade das microrregiões a períodos recessivos na atividade econômica. Além disso, buscou-se estimar o impacto dessas variáveis sobre a capacidade de resistência das regiões durante os períodos de crise. A análise realizada teve foco no comportamento do emprego formal nas microrregiões brasileiras no período de 1995 a 2016. Os principais resultados atestam a importância do sistema monetário para explicar capacidades diferenciadas de resiliência entre as regiões no Brasil. Por um lado, os resultados indicaram uma relação direta entre a variável de crédito e a vulnerabilidade regional a períodos de queda na atividade econômica. Por outro, verifica-se que o crédito é um determinante-chave da capacidade de resistência das regiões, uma vez que elas já se encontram em crise. Finalmente, a tese propõe-se a analisar, de forma exploratória, as estratégias dos bancos brasileiros para manterem-se resilientes ao longo do período analisado. Nesse aspecto, discute-se as formas através das quais o sistema bancário se adapta a situações de crise para preservar sua lucratividade, sobretudo por meio da concentração de mercado e da utilização crescente de inovações financeiras. Argumenta-se, por fim, que tal comportamento contribui para a manutenção da disfuncionalidade do sistema ao desenvolvimento regional.
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Por meio destas abordagens, argumentou-se que a moeda se insere em uma complexa combinação de fatores que determinam a resiliência das regiões a choques recessivos, direta e indiretamente. Em termos empíricos, utilizou-se métodos de Dados em Painel para investigar como as variáveis bancárias, sobretudo o crédito, influenciam os aspectos de curto prazo da resiliência. A partir do uso de regressões logísticas com efeitos fixos realizou-se uma análise sobre os determinantes da vulnerabilidade das microrregiões a períodos recessivos na atividade econômica. Além disso, buscou-se estimar o impacto dessas variáveis sobre a capacidade de resistência das regiões durante os períodos de crise. A análise realizada teve foco no comportamento do emprego formal nas microrregiões brasileiras no período de 1995 a 2016. Os principais resultados atestam a importância do sistema monetário para explicar capacidades diferenciadas de resiliência entre as regiões no Brasil. Por um lado, os resultados indicaram uma relação direta entre a variável de crédito e a vulnerabilidade regional a períodos de queda na atividade econômica. Por outro, verifica-se que o crédito é um determinante-chave da capacidade de resistência das regiões, uma vez que elas já se encontram em crise. Finalmente, a tese propõe-se a analisar, de forma exploratória, as estratégias dos bancos brasileiros para manterem-se resilientes ao longo do período analisado. Nesse aspecto, discute-se as formas através das quais o sistema bancário se adapta a situações de crise para preservar sua lucratividade, sobretudo por meio da concentração de mercado e da utilização crescente de inovações financeiras. Argumenta-se, por fim, que tal comportamento contribui para a manutenção da disfuncionalidade do sistema ao desenvolvimento regional.This thesis analyzes, theoretically and empirically, the relations between the monetary system and the economic resilience, under a regional perspective. The study of resilience aims to understand the different ways regional economies deal with recessive shocks in terms of reaction, response, recovery and adaptation. In theoretical terms, this work aims to contribute to the Regional Resilience Theories by the incorporation of an unexplored set of its determinants: the monetary elements. To do this, it proposes to associate elements of the Post-Keynesian Theory about the role of money and banking on the economy and the evolutionary approach to regional resilience. From these two approaches, the thesis argues that the money inserts itself in a complex combination of factors that determines the resilience of regions to recessive shocks, directly and indirectly. Empirically, it was applied Panel Data Methods to investigate how banking variables, mainly credit, impacts the short terms of resilience. Using a logistic regression with fixed effects the determinants of the vulnerability of Brazilian microregions were analyzed. Moreover, the work estimated the impacts of these set of variables on the regional capacity to resist from shocks, since they happened. The empirical analysis focused on the behavior of formal employment in Brazilian microregions during the period 1995-2016. Results have attested the importance of the monetary system to explain the uneven capacity of resilience between Brazilian regions. On the one hand, it was found a direct relation between the credit variable and the vulnerability of regions to downturns in economic activity. On the other hand, results show credit as a key-determinant of the resistance of regions, since they are in crisis. Finally, the thesis proposes to analyze, in an exploratory way, the Brazilian Banks’ strategies to keep themselves resilient over this period. In this sense, the work discusses the adaptation and adaptability of the Banking System to maintain their high profits, focusing at the market concentration and at the increasing use of financial innovations. We argue, then, that this behavior contributes to keep the banking system dysfunctionality to regional development in Brazil.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EconomiaUFMGBrasilFACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAShttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessEconomia regionalBrasilMoedaEconomiaResiliência EconômicaMoedaEconomia RegionalEstudo sobre resiliência econômica, moeda e território: abordagem teórica e aplicação empírica para o caso brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese_Igor (2).pdfTese_Igor (2).pdfapplication/pdf8100565https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32029/1/Tese_Igor%20%282%29.pdfb5dde05f16c538b5e4d5a2223cd9ad98MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8914https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32029/2/license_rdff9944a358a0c32770bd9bed185bb5395MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32029/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD53TEXTTese_Igor (2).pdf.txtTese_Igor (2).pdf.txtExtracted texttext/plain521259https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32029/4/Tese_Igor%20%282%29.pdf.txt98bc23c7b03ab48cf561cded518ad42aMD541843/320292020-01-21 03:29:32.539oai:repositorio.ufmg.br:1843/32029TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-21T06:29:32Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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